«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

terça-feira, 7 de maio de 2024

AGAMIA, que bicho é este?

 A nova forma de relacionamento que vem crescendo entre os jovens

 Sandra Capomaccio

Jornalista 

Homens e mulheres agâmicos não querem pensar em ter parceiros fixos e muito menos filhos

Você já ouviu falar em agamia? Talvez não conheça por esse nome, mas com certeza já ouviu jovens dizerem que não querem casar ou ter filhos. Passa bem longe da cabeça deles a ideia de compromisso tradicional e tudo o que vem incluído nesse pacote. A nova geração vem passando por uma grande transformação no comportamento nas últimas décadas, com novos tipos de vínculo social. 

Uma pesquisa feita pelo IBGE, referente a 2023, mostra que o número de pessoas solteiras no Brasil era de 81 milhões, em contrapartida às casadas, que somam 63 milhões. Esse novo comportamento é chamado de agamia. Essa palavra vem do grego: “a” (não ou sem) e “gamos” (união íntima ou casamento) e tem como base a falta de interesse de um indivíduo em firmar um relacionamento romântico com outra pessoa, o que passa também pela intenção de os casais não desejarem filhos. 

A professora Heloisa Buarque de Almeida, do Departamento de Antropologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP e pesquisadora do Numas (Núcleo de Estudos sobre Marcadores Sociais da Diferença), explica que as novas gerações buscam outras formas de relacionamentos, sem compromisso legal. O fato é que esse comportamento não é exclusivo do Brasil, outros países da América Latina também passam por essa mudança, assim como Estados Unidos e Japão. 

Profa. Heloisa Buarque de Almeida

Outro ponto observado pela antropóloga da USP é o desejo de não querer filhos. Esses jovens estão preocupados com a preservação do planeta, aquecimento global, sustentabilidade, entre outras questões de vanguarda. Parte dessas mudanças também está relacionada ao meio digital, através das redes sociais, o que retarda o início da vida sexual desses jovens. As novas famílias estão tendo uma nova formação, com:

* dois pais [homossexuais],

* duas mães [lésbicas],

* casais vivendo em casas separadas [ingl.: singles], são inúmeras as alternativas de relacionamento.

Em suma, houve uma mudança na leitura do que é o amor, a família e o mundo. 

Fonte: Jornal da USP – Atualidades – Quinta-feira, 2 de maio de 2024 – Internet: clique aqui (Acesso em: 04/05/2024).

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