«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Luto ensina que as pessoas que morrem fazem parte da nossa vida para sempre

CLÁUDIA COLUCCI
DE SÃO PAULO


Um incêndio na Boate Kiss, em Santa Maria (RS), causou a morte de 
234 pessoas e deixou mais de cem hospitalizadas, 
na madrugada de 27 de janeiro.
Reconhecimento dos corpos acontece no Centro Desportivo Municipal,
em Santa Maria (RS) - Foto: Ronald Mendes / Agencia RBS
Aceitar e elaborar o luto. Essa é a difícil tarefa que familiares e amigos dos jovens mortos em Santa Maria terão pela frente a partir de agora.
Estudiosos do assunto consideram difícil precisar a duração "normal" para o luto. Em geral, o processo pode levar de um a três anos.

Há pelo menos quatro etapas a serem percorridas:
  • aceitar a realidade da perda, 
  • elaborar a dor da perda, 
  • ajustar-se a um ambiente onde está faltando a pessoa que morreu e, finalmente, 
  • continuar vivendo sem a pessoa amada.
Para um dos maiores especialistas em luto, o psiquiatra inglês Colin Murray Parkes, o luto é o preço que se paga pelo amor, por uma vida feliz. É assim que ele impulsiona seus pacientes a não esquecer o ente querido que morreu, mas seguir com a boa lembrança.
Segundo Parkes, uma das coisas que o luto ensina é que as pessoas que amamos nunca perdemos. Elas são parte da nossa vida para sempre.

O problema é que, no primeiro momento em que se perde alguém, sente-se que todas as coisas boas que vieram com essa pessoa se perderam também.

Só quando a pessoa para de tentar recuperar é que percebe que nunca perdeu, diz o psiquiatra na obra "Luto, Estudos sobre a Perda na Vida Adulta" (editora Summus).

O luto por um filho jovem é tido como um dos mais complicados, que pode demorar décadas para ser elaborado.

Atualmente, até eventos cardíacos estão associados a lutos mal elaborados. Nessas situações, há uma liberação excessiva de hormônios relacionados ao estresse, como a adrenalina e a cortisona, que provocam fraqueza do músculo cardíaco.

Por isso, recomenda-se que os sistemas de saúde tenham planos de emergência que ofereçam suporte psicológico às vítimas de tragédias.

Fonte: Folha de S. Paulo - Cotidiano - Tragédia no Sul - 29/01/2013 - 04h00 - Internet: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1222026-analise-luto-ensina-que-as-pessoas-que-morrem-fazem-parte-da-nossa-vida-para-sempre.shtml

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