«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

terça-feira, 1 de setembro de 2020

Terceira encíclica do Papa

Estas são as chaves de
“Todos somos irmãos”,
a terceira encíclica do Papa Francisco

Jesús Bastante
Religión Digital
29-08-2020

“Desta crise não poderemos sair iguais.
Em nossa mão está sairmos melhores ou piores”.
Este será o eixo da nova encíclica do Papa Francisco
Papa Francisco diz que hemisfério Norte do planeta enriqueceu explorando o  Sul | Jovem Pan
PAPA FRANCISCO

A fome, a desigualdade, o drama dos refugiados e a guerra, as “outras pandemias”.

“Desta crise não poderemos sair iguais. Em nossa mão está sairmos melhores ou piores”. Este será o eixo da nova encíclica do Papa Francisco, a terceira do seu pontificado, que será lançada em 04 de outubro e abordará a construção da sociedade global pós-coronavírus. O título provisório poderá ser “Somos todos irmãos”.

Um texto que, segundo soube Religión Digital, Francisco escreveu durante o confinamento, e cujas diretrizes foram conhecidas nas quatro audiências gerais que pronunciou durante as quartas-feiras do mês de agosto, nas quais denunciou a desigualdade social e o aumento do abismo entre ricos e pobres, também em tempos de pandemia.

Não deixar ninguém para trás

(1) Qual é o mundo que nos espera depois da pandemia global do terceiro milênio?
(2) É preciso mudar as regras de uma economia que, como destacou Francisco, “está doente”?
(3) Terá vacina para todos, ou somente para os poderosos?
(4) É possível não deixar ninguém para trás?
(5) Quais são as chaves para uma autêntica fraternidade humana no século XXI?

Serão algumas das chaves do texto papal, o terceiro escrito a punho durante este pontificado, depois de Lumen Fidei (2013, assinada por ele, embora deixada pela metade por seu antecessor, Bento XVI) e Laudato Si’ (2015), a primeira encíclica “verde” na história da Igreja e que marcou a primeira parte do pontificado de Francisco.

O novo escrito será o pilar da segunda parte do seu papado e contou com a assessoria de líderes sociais e religiosos de todo o mundo, na linha do Documento sobre a Fraternidade Humana para a Paz Mundial e a Convivência, assinado em 04 de fevereiro de 2019, em Abu Dhabi, com o grande imã de Al-Azhar.

Dias antes da publicação da nova encíclica, em 15 de setembro, o Papa participará, com uma vídeo-mensagem, na Assembleia das Nações Unidas, na qual esboçará alguns detalhes do novo texto, no qual também serão abordadas as “outras pandemias” que Francisco já denunciou em várias ocasiões, e que seguirão presentes depois do final desta crise:
a) a fome,
b) a desigualdade,
c) o drama dos refugiados e
d) a guerra.
Neste sentido, espera-se que o Papa inclua no texto a petição para um cessar-fogo mundial.

O anúncio oficial da nova encíclica veio das mãos do bispo de Rieti, Dominico Pompili, que em uma conferência de imprensa apontou que “rumora-se que o próprio Papa publicará logo uma encíclica sobre o tema da fraternidade humana”. A Santa Sé não confirmou, nem desmentiu, a publicação do texto papal.

Traduzido do espanhol por Wagner Fernandes de Azevedo.

Fonte: Instituto Humanitas Unisinos – Notícias – Segunda-feira, 31 de agosto de 2020 – Internet: clique aqui (acesso em: 31/08/2020).

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