«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

quinta-feira, 8 de junho de 2023

10º Domingo do Tempo Comum – Ano A – Homilia

 Evangelho: Mateus 9,9-13 

Frei Alberto Maggi

Padre e biblista italiano dos Servos de Maria (Servitas) 

Em primeiro lugar, o perdão, depois, a conversão!

O evangelista apresenta três episódios, todos sob o signo da novidade trazida por Jesus de um Deus que dirige o seu amor também a quem não o merece:

* chamado de Mateus (9,9);

* refeição com pecadores (9,10-13) e

* discussão sobre o jejum (9,14-17).

A narração da refeição é colocada no centro dos três episódios, o que mostra que é a cena mais importante, à luz da qual as outras duas devem ser lidas. A terceira cena ― discussão sobre o jejum ― não integra a leitura do Evangelho deste domingo. 

Mateus 9,9a: «Partindo dali, Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado na coletoria de impostos...»

O episódio é ambientado pelo evangelista em Cafarnaum, cidade de Jesus (cf. Mt 9,1), posto fronteiriço onde existiam barreiras alfandegárias para o pagamento do imposto na estrada que conduzia a Damasco. É a primeira vez que Jesus se depara com um “publicano” (cobrador de impostos), categoria de pessoas que foi apresentada negativamente no Evangelho de Mateus (“Se amais somente aos que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem os publicanos o mesmo?” Mt 5,46) e equiparada aos pagãos (“Se nem mesmo à igreja ele ouvir, seja tratado como se fosse gentio ou publicano” ― Mt 18,17b).

O esquema do encontro de Jesus com o publicano é idêntico ao da cura da sogra de Pedro prostrada com febre (cf. Mt 8,14-15), numa situação considerada de impureza: é sempre o olhar de Jesus que primeiro percebe as pessoas que vivem em situações difíceis. Não é a pessoa que deve suplicar ao Senhor, como no Salmo 88,2: “A ti clamo, Senhor, eu te busco”. Porque com Jesus (“Deus conosco” ― Mt 1,23) Deus não é mais para ser buscado, mas para ser acolhido. Jesus vê um Homem, não “vê” segundo categorias morais (um ladrão) ou religiosas (um pecador), mas humanas.

No tempo de Jesus, a cobrança do imposto era confiada a uma concorrência pública. Quem oferecesse mais obtinha a concessão dos postos alfandegários e ficava livre para fixar as tarifas que quisesse. E é claro que se aproveitavam disso sem vergonha, por isso eram considerados ladrões profissionais. É uma categoria de pessoas para quem não havia possibilidade de salvação, pois, segundo o Talmud, para fazer penitência, eles deveriam devolver quatro vezes mais o que foi roubado, conforme lemos no Evangelho de Lucas, onde Zaqueu “chefe dos publicanos”, afirma: “e se prejudiquei alguém, vou devolver quatro vezes mais” (Lc 19,8). Esses homens também são considerados traidores porque estão a serviço dos dominadores, dos pagãos romanos. 

Mateus 9,9b: «... e disse-lhe: “Segue-me!” Ele se levantou e seguiu a Jesus.»

A comunicação de vida por parte de Deus aos seres humanos, que se dava no perdão das faltas, no perdão do paralítico, agora se concretiza no chamado daquele que é considerado o pecador por excelência, ladrão e traidor. Este excluído da salvação tem o nome de Mateus que em hebraico (“Mattatyāh” abreviado como Matteyāh) significa “dom de Javé”. Mateus escreve a uma comunidade judaica que acolheu Jesus, mas ainda permanece enraizada na mentalidade religiosa farisaica do “mérito”: a salvação é merecida pelos seres humanos devido aos seus compromissos, aos seus esforços.

Jesus chama os excluídos por excelência da salvação, porque a sua salvação não é fruto do esforço desses seres humanos, mas é um dom de Deus.

Jesus, que não faz diferença entre as pessoas, convida o publicano como convidou seus primeiros quatro discípulos a segui-lo (cf. Mt 4,18-22). Mas, ao contrário do primeiro chamado, o evangelista acrescenta a ação de “levantar-se” (em grego: anastás) do homem que vem do pecado para o qual usa o mesmo verbo que é usado por Jesus para falar de sua ressurreição (cf. Mt 17,9; 20,19). Para o evangelista, seguir Jesus significa abandonar uma situação de morte para entrar na esfera dos ressuscitados.

Jesus foi apresentado no início do Evangelho como aquele que batiza no Espírito Santo (cf. Mt 3,11), mas não há nenhuma passagem nos Evangelhos em que Jesus batize no Espírito Santo, mas todo o seu encontro com os homens é para imergir no amor de Deus, uma força que santifica, que separa da morte e insere na esfera da vida, comunicando uma nova energia vital que liberta do passado. 

Mateus 9,10a: «Enquanto Jesus [ele] estava à mesa, em casa...»

O evangelista coloca o sujeito da frase sem especificar quem estava sentado à mesa: é Jesus ou o último a ser mencionado, isto é, Mateus? A tradução do Lecionário Dominical brasileiro nomeia “Jesus”, mas o texto original grego não é claro. A ambiguidade do evangelista é intencional. Desde que Mateus decidiu seguir Jesus, está em plena unidade com ele, já está na esfera da vida.

Jesus não convida o pecador a fazer penitência pelo seu passado, mas a celebrar com alegria o presente. Nos almoços festivos, não nos diários, comia-se deitado em estrados, camas, apoiando-se no cotovelo direito, e com a mão esquerda todos pegavam a comida da mesma bandeja colocada ao centro. Esta forma de comer era típica dos senhores, isto é, daqueles que tinham servos para o serviço. As pessoas comuns não tinham catres nem servos a seu serviço. O termo reclinado à mesa é usado pelo evangelista para a última ceia (“Ao anoitecer, reclinou-se à mesa [anekeito] com os Doze” ― cf. Mt 26,20). Jesus é o Senhor, e todos aqueles que aceitam o seu convite tornam-se senhores como ele.

Esse uso de comer juntos denota grande familiaridade. Em nossa língua, quando alguém fica muito familiarizado, diz-se: “Você já comeu no meu prato?” Porque comer do prato de alguém indica plena familiaridade, comunhão de vida.

A religião judaica proíbe comer com uma pessoa impura, porque assim que a pessoa impura mergulha no prato, o prato se torna impuro e todos que mergulham no prato também se tornam impuros. 

Mateus 9,10b: «... vieram muitos cobradores de impostos e pecadores e sentaram-se à mesa com Jesus e seus discípulos.»

Juntam-se ao almoço duas categorias de pessoas, os publicanos (cobradores de impostos) como Mateus e os “pecadores”, definição utilizada para designar todos aqueles que não quiseram ou não puderam observar as prescrições da Lei e viviam fora dela devido à profissão exercida (como os pastores). Na linguagem atual, seria o não praticante e indiferente aos ditames religiosos. No Salmo 139, versículo 19, o piedoso salmista exclama: “Ah, se matasses, ó Deus, todos os pecadores!

O Deus que se manifesta em Jesus não só não tira a vida dos pecadores, mas lhes comunica a sua própria vida.

Neste episódio o evangelista dá-se conta do que Jesus tinha afirmado no capítulo anterior quando disse que em vez dos judeus incrédulos “muitos virão do oriente e do ocidente e se recostarão à mesa [em grego: anaklitêsontai] no Reino dos Céus, junto com Abraão, Isaac e Jacó” (Mt 8,11). Algo semelhante será formulado, mais tarde, com a expressão que se tornou proverbial: os publicanos e as prostitutas vão entrar antes de vós no Reino de Deus (Mt 21,31), o que não indica precedência, mas exclusão.

Para o evangelista não é necessário que o pecador impuro se purifique para ser digno de acolher o Senhor, mas é o acolhimento do Senhor que o torna puro. Enquanto, para a religião, o impuro faz com que tudo ao seu redor se torne impuro, Jesus que é puro, transmite a sua pureza a todos os convidados. 

Mateus 9,11: «Alguns fariseus viram isso e perguntaram aos discípulos: “Por que vosso mestre come com os cobradores de impostos e pecadores?”»

No Evangelho, nos momentos mais críticos, os fariseus aparecem como tiririca, que parecem estar sempre à espreita. O evangelista apresenta-os com o artigo definido, que indica todos os fariseus, mas é impossível que todos os fariseus de Israel tenham entrado na casa. Mateus quer assim sublinhar neste primeiro confronto direto, a diferença entre Jesus e a mentalidade religiosa dominante que era a farisaica, anteriormente criticada por Jesus (cf. Mt 5,20). A tradução do Lecionário Dominical, novamente, não segue o original, colocando um pronome indefinido: “alguns”.

A pergunta dos fariseus não visa saber o motivo, mas acusar Jesus de ser o mestre da impureza, como formularão mais tarde: “Ele expulsa os demônios pelo chefe dos demônios” (Mt 9,34). A reação escandalizada dos fariseus se deve ao fato de pensarem que o prato onde os discípulos comem tornou-se impuro e fonte de morte devido à presença de cobradores de impostos e pecadores. Embora nem Jesus nem os discípulos pareçam temer tornar-se impuros comendo com pecadores.

Mateus reflete aqui a dificuldade da igreja cristã primitiva em superar os tabus religiosos judaicos e se abrir ao mundo pagão, muitas vezes levando a comportamentos hipócritas como o de Pedro que “comia junto com os pagãos, mas quando vieram alguns enviados de Tiago, começou a esquivar-se e a retirar-se por medo dos da circuncisão” (Gl 2,12). O comportamento dos fariseus é caricatural e típico de pessoas muito piedosas, muito religiosas. São os vigilantes da ortodoxia, que vigiam por qualquer resquício de liberdade nas pessoas que devem estar sujeitas à ordem religiosa. Não vão a Jesus, não ousam enfrentar o mestre diretamente, mas vão aos discípulos para insinuar a dúvida: como se pode seguir um mestre que é impuro? Se um mestre é impuro, ele torna impuros todos vocês! 

Mateus 9,12: «Jesus ouviu a pergunta e respondeu: “Aqueles que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes.»

Jesus, manifestação visível do amor de Deus, não se oferece como recompensa pelo bom comportamento dos “saudáveis”, mas como força vital para os “doentes”.

Jesus não é uma recompensa pela boa conduta, mas a força necessária para tê-la.

Ele não nega o pecado, que define como uma doença que impede o ser humano de ser totalmente íntegro. Mas Jesus rejeita a ideia que vê o pecador como uma pessoa contaminada a qual deve ser evitada, ao contrário, ele é um doente que deve ser curado.

O evangelista insiste na atitude insana típica da religião que impede o doente de recorrer ao médico porque, como doente, não é “digno” de o receber. O doente só pode receber o médico quando estiver saudável... quando a presença do médico não for mais necessária! 

Mateus 9,13: «[Ide] Aprendei, pois, o que significa: ‘Quero misericórdia e não sacrifício’. De fato, eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores”.»

A mesa dos pecadores não é o lugar dos Justos. O termo “justo” que Jesus usou não deve ser entendido no sentido de justiça moral. Os “justos” são aqueles que se comprometiam a praticar todos os preceitos e prescrições da Lei (“Eles eram justos diante de Deus: guardavam irrepreensivelmente todos os mandamentos e preceitos do Senhor” ― Lc 1,6).

Aqueles que acreditam que são salvos por sua observância religiosa nada têm a ver com Jesus, que veio buscar e chamar aqueles que se sentem ou são considerados excluídos da salvação.

É por isso que Jesus convida os fariseus a deixarem a casa onde se celebra a festa do amor incondicional (“Ide” ― grego: poreuthentes): não são os pecadores que são indignos de participar da mesa de Jesus, mas os fariseus. Infelizmente, esse verbo está ausente da tradução do Lecionário Dominical!

Mas Jesus oferece-lhes uma possibilidade de conversão, e por isso o convite a sair de casa é acompanhado pelo irônico mandamento de aprender: os mestres espirituais de Israel, que pretendem ensinar o comportamento correto, são na realidade ignorantes, “guias cegos” (Mt 23,16) muito perigosos de seguir. Jesus convida-os à conversão, para aprenderem que o que Deus pede não é um culto para com Ele (sacrifício), mas amor para com os outros (misericórdia). O convite de Jesus refere-se a uma expressão do profeta Oséias (Os 6,6) que o evangelista considera tão importante que é o único texto profético citado duas vezes (Mt 9,13; 12,7).

O texto citado por Jesus é aquele em que o profeta Oseias, a partir de sua trágica experiência matrimonial (Os 2), entendeu que, para Deus, a conversão de Israel não será condição para receber o seu perdão. Oseias, que soube perdoar a esposa adúltera sem estar certo de sua conversão, entende que a conversão é um efeito do perdão.

O perdão não está no final de um processo de conversão, mas no início.

Oseias foi o primeiro a elaborar a imagem teológica de um Deus que não concede perdão ao povo porque se converteu, mas perdoa para que se converta.

Infelizmente o conselho de Jesus não será seguido pelos fariseus. O verbo “ir” retornará no capítulo 22, versículo 15, quando os fariseus irão [grego: poreythentes] aconselhar uns aos outros sobre como prender Jesus, pegá-lo em erro e ter motivos para denunciá-lo. Mais adiante, Jesus dirigir-lhes-á palavras de reprovação, recordando o convite que lhes foi feito: “Se tivesses compreendido o que significa: ‘Misericórdia, quero e não sacrifício’, não terias condenado inocentes” (Mt 12,7).

Aqueles que permanecem presos ao conceito de sacrifício acabam sacrificando pessoas! 

* Traduzido e editado do italiano por Pe. Telmo José Amaral de Figueiredo.

** Os textos bíblicos citados foram extraídos do: Sagrada Congregação para o Culto Divino. Trad. CNBB. Palavra do Senhor I: lecionário dominical A-B-C. São Paulo: Paulus, 1994.

Reflexão Pessoal

Pe. Telmo José Amaral de Figueiredo 

«Há duas espécies de homens: uns, justos, que se consideram pecadores, e os pecadores que se consideram justos.»

(Blaise Pascal [1623-1662] — matemático, escritor, físico, inventor, filósofo e teólogo francês)

É muito triste a constatação que, agora, faço, porém, ela é bem verdadeira e real: hoje Jesus seria criticado por nós, católicos e cristãos, tanto ou mais do que foi em sua época pelo fato de não se importar de estar na companhia, constante, de conhecidos “pecadores” na sociedade! Eu não tenho alguma dúvida disso! É incrível o modo como as pessoas que frequentam nossas igrejas agem em relação às pessoas que vivem uma vida muito fora dos padrões considerados normais, dignos, respeitosos, “cristãos” etc. 

Continuamos achando que Jesus seja um salvador, um médico, somente, para os bonzinhos, para as pessoas de bem, para os tementes a Deus, os participantes da Igreja, aqueles de “casa”! Por mais estranho que isso possa parecer, não queremos o “médico” Jesus tratando as feridas existenciais de pessoas que não se enquadram em nosso modo medíocre de viver, de pessoas que não sejam, enfim, como nós! 

A amizade, o carinho, a preocupação e dedicação de Jesus para com leprosos, prostitutas, pastores, cobradores de impostos, mulheres, gente muito pobre... causou escândalo na sociedade de seu tempo! Porém, é como ele mesmo disse: “Aqueles que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes” (Mt 9,12). Em Mt 18,11 (um versículo geralmente omitido por constar, somente, em manuscritos mais recentes) em Lc 19,10 lemos: “o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido”. Essa é a missão do Messias e a nossa missão hoje, também! 

Escandaloso é constatar que muitíssimos casais que não conseguiram sustentar seu matrimônio e sua fidelidade; jovens vencidos pelas drogas; delinquentes indesejáveis; mulheres e homens escravos da prostituição, pessoas desprezadas pela sua condição homossexual e tantos outros não conseguem nos ver como uma Igreja acolhedora! O legalismo, o apego insensível às normas e costumes religiosos, uma estreita e má interpretação das Sagradas Escrituras e da Tradição da Igreja têm feito com que haja muita discriminação e intolerância com irmãos e irmãs nessas condições! 

Nós e nossas comunidades necessitamos, urgentemente, compreender que sem perdoar, sem acolher, sem sermos preconceituosos, jamais conseguiremos realizar a missão de converter o mundo para Cristo e torná-lo uma casa de todos, verdadeiramente! Afinal, primeiramente, as pessoas precisam aproximar-se de Jesus, conhecê-lo, experimentá-lo intimamente para, depois, enamoradas por ele, mudar radicalmente suas vidas. 

Tem razão um dos mais renomados teólogos católicos do século XX, o suíço Hans Urs von Balthasar (1905-1988): “Somente a bondade, o amor, é digno de fé”.

Oração após a meditação do Santo Evangelho 

«Ó Deus, rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amaste, de entre os mortos que éramos, por causa dos nossos pecados, ressuscitaste-nos com Cristo. Fazendo-se homem, dignou-se a sentar-se à mesa conosco, pobres pecadores. Partilhou da nossa condição a ponto de gritar "Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?". Com palavras e com a vida revelaste-nos o teu amor misericordioso que nos procura com cuidado, se inclina sobre a nossa miséria, trata das nossas feridas, nos carrega aos ombros e celebra o nosso regresso. Dá-nos, ó Pai, o teu Espírito, para abrir os nossos corações à graça do teu perdão e para nos convencer do teu amor misericordioso. Dá-nos a experiência de sermos salvos pela graça para nunca nos considerarmos justos e melhores que os outros, mas porque aprendemos a ser misericordiosos com todos como tu és misericordioso conosco. Pedimos isso por Cristo, nosso Senhor. Amém.»

(Fonte: VELLA, Alexander, O.Carm. 10ª Domenica del Tempo Ordinario: orazione finale. In: CILIA, Anthony O.Carm [a cura di]. Lectio Divina sui vangeli festivi: per l’anno liturgico A. Leumann [TO]: Elledici, 2010, p. 411)

Fonte: Comentário a Mateus 9,9-13 fornecido diretamente pelo autor.

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