«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Lista de trabalho escravo no Brasil cresce e já tem 607 infratores

AYR ALISKI
Agência Estado

Pará lidera cadastro, com 27% dos empregadores inscritos 
na “lista suja”;
entre as atividades, pecuária concentra 40% dos infratores  

A "lista suja" do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que é o cadastro de exploradores de mão de obra análoga à de escravo, foi atualizada nesta quarta-feira, 2 de julho. Foram incluídos 91 empregadores e realizadas 50 exclusões. Como saldo final, a nova "lista suja" passa a conter 607 infratores, envolvendo pessoas físicas e jurídicas com atuação nos meios rural e urbano.

O maior número de empregadores inscritos nessa lista é:
  • do Estado do Pará (27%),
  • seguido por Minas Gerais (11%),
  • Mato Grosso (9%) e
  • Goiás (8%).
A pecuária constitui a atividade econômica desenvolvida pela maioria dos empregadores (40%), seguida da produção florestal (25%), agricultura (16%) e indústria da construção (7%), informa o MTE.

O governo ressalta que os procedimentos de inclusão e exclusão são determinados pela Portaria Interministerial nº 2/2011, que estabelece a inclusão do nome do infrator no Cadastro após decisão administrativa final relativa ao auto de infração, lavrado em decorrência de ação fiscal, em que tenha havido a identificação de trabalhadores submetidos a trabalho escravo.

As exclusões ocorrem depois do monitoramento, direto ou indireto, pelo período de dois anos da data da inclusão do nome do infrator no cadastro. Durante esse tempo, é verificado se realmente não houve reincidência na prática do "trabalho escravo", bem como do pagamento das multas decorrentes dos autos de infração lavrados na ação fiscal. A lista passa por atualizações de maior porte a cada seis meses.

O MTE não emite qualquer tipo de certidão relativa ao cadastro. A verificação do nome do empregador na lista se dá por intermédio da consulta à lista na internet, no site do Ministério do Trabalho. Os nomes são apresentados em ordem alfabética.

Para ter acesso ao cadastro de empresas e pessoas autuadas 
por exploração do trabalho escravo, clique aqui.

Fonte: ESTADÃO.COM.BR – Economia - 02 de julho de 2014 - 17h26 – Atualizado às 18h40 – Internet: clique aqui.


Quantos escravos você tem?

Ana Freitas
Tradução:
"O alfaiate barateiro e seus trabalhadores"

Conheça a Slavery Footprint, uma ferramenta que informa a quantidade de trabalho escravo usado para produzir os bens de consumo que você usa.

O app [aplicativo] faz parte de uma ação da ONG Made In A Free World [trad.: Feito Em Um Mundo Livre], que tem como objetivo erradicar o trabalho escravo no mundo. De acordo com a entidade, são mais de 29 milhões de pessoas, incluindo crianças, sendo escravizadas no planeta em 2014. E e o pior: elas trabalham, frequentemente, na cadeia de produção de muitos dos bens de consumo que a gente tem em casa, do seu celular e suas roupas até na extração de matéria prima para produtos de beleza e de limpeza, construção civil e mineração.

Para saber quantos escravos trabalham para você, é preciso responder a um questionário interativo que investiga todo o seu perfil:
  • onde você mora,
  • sua idade,
  • o que você come,
  • o que você tem no gabinete no banheiro,
  • no guarda-roupa,
  • na mesa do escritório e
  • na garagem.
No final, você pode ver o número de pessoas que seus hábitos de consumo podem estar ajudando a manter em condições desumanas de trabalho e dá meios de ajudar a combater isso, informando os pontos mais sensíveis dos seus hábitos de consumo e os meios para contatar as empresas para que elas fiscalizem melhor suas linhas de produção.

Para acessar essa ferramenta na internet, clique aqui.
O site dessa ONG (Made In A Free World) é acessível aqui.

Fonte: Revista GALILEU – Sociedade/Escravidão - 30/06/2014 – 10h06 – Atualizado às 10h06m06s – Internet: clique aqui.

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