«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Operadoras têm internet móvel de qualidade em só 3 capitais, diz Anatel

Fábio Amato


Anatel divulgou levantamento sobre qualidade nesta quinta-feira (15 de agosto).
Em São Paulo, Oi, Tim, Claro e Vivo descumprem metas de dados.
As metas de qualidade da internet móvel são cumpridas pelas quatro grandes operadoras de telefonia celular (Oi, TIM, Vivo e Claro) em apenas três capitais do país - Campo Grande (MS), Cuiabá (MT) e Maceió (AL) -, segundo levantamento divulgado nesta quinta-feira (15/08) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

De acordo com o documento, nas outras 23 capitais, além do Distrito Federal, pelo menos uma das quatro grandes empresas do setor foi reprovada em um dos critérios de avaliação utilizados pela agência (taxa de sucesso na conexão com a internet e taxa de queda das conexões).

A situação é pior nas duas maiores cidades do país, São Paulo e Rio de Janeiro. Na primeira, todas as operadoras descumpriram as duas metas de qualidade. Na segunda, nenhuma cumpre a meta de sucesso nas conexões.

Os números são de abril de 2013 e se referem tanto às conexões de terceira (3G) quanto de segunda geração (2G). Para ser aprovada, a operadora precisa apresentar sucesso em pelo menos 98% das tentativas de conexão feitas pelos clientes e taxa de queda de conexão não superior a 2%.

Segundo o levantamento, a TIM é a operadora com o pior desempenho na internet móvel. A empresa descumpriu a meta de sucesso de conexão em 16 capitais, e a meta de queda de conexão em 8.

A Oi apresenta o segundo pior desempenho. Descumpriu a meta de sucesso de conexão também em 16 capitais, e a de queda de conexão em 5.

Em terceiro vem a Vivo, que descumpriu a meta de sucesso nas conexões em 13 capitais, e a de queda de conexão em três.

A Claro apresentou o melhor desempenho entre as quatro operadoras. Ela descumpriu a meta de sucesso nas conexões em 2 capitais e a de queda de conexão em 4.

Outro lado

A Oi informou, em nota, que “a avaliação trimestral do serviço móvel pessoal, divulgada pela Anatel, apresentou avanços importantes nos indicadores da companhia.” De acordo com a empresa, “em âmbito nacional, as taxas de acesso à rede de voz, de queda de chamadas, de acesso à rede dados 3G e de queda de conexão de dados atingiram os objetivos definidos pela agência reguladora.”

Na nota, a Oi também informa que, em 2012, investiu R$ 6,6 bilhões, dos quais 70% na expansão da rede e na qualidade dos serviços prestados aos clientes. E que prevê investir mais R$ 6 bilhões este ano.

A Telefônica Vivo diz atingiu a os indicadores estabelecidos pelo Plano de Melhorias do SMP, da Anatel, tanto em São Paulo quanto na maioria dos municípios do Brasil. A operadora diz ter apresentado resultados positivos para chamadas de voz, para a conexão de dados 3G e que também ficou dentro dos parâmetros no que se refere às taxas de queda de conexão de dados, fixadas em até 5% pelo órgão regulador.

Em relação ao índice de conexão 2G, a Vivo diz que "a maior parte de seus clientes utiliza a rede 3G para tráfego de dados". "Mesmo assim, a empresa continua a mobilizar esforços para atender e superar esta e todas as metas estabelecidas pela Anatel".

Segundo a operadora, a maior parte dos investimentos – apenas em 2012 totalizaram R$ 6,1 bilhões no País – destinou-se principalmente para as áreas de rede, comercial e sistemas, elementos vitais para oferecer serviços e atendimento de qualidade em telefonia móvel.

A Claro diz que foi "a única a cumprir a meta estabelecida no indicador referente ao acesso à rede de dados, tanto no 2G quanto no 3G, ficando acima dos 98% estipulados pela Anatel" e que atendeu plenamente as metas definidas pela agência reguladora nos demais indicadores. A operadora aponta que "este levantamento já é feito constantemente pela Claro, analisando, por vezes, até bairros ou regiões de determinada cidade".

A Claro diz que vai investir R$ 6,3 bilhões em qualidade e infraestrutura até 2014. Entre as iniciativas está a instalação de um cabo submarino que permitirá uma maior capacidade para serviços de dados e longa distância, e que demandou investimentos de R$ 998 milhões.

O G1 também procurou as outras empresas, mas não recebeu resposta até a publicação desta reportagem.

Fonte: Portal G1 - Economia - 15/08/2013 - 20h10 - Atualizado em 15/08/2013 às 21h10 - Internet: http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/08/anatel-aprova-internet-movel-de-todas-operadoras-em-so-3-capitais.html
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Brasil tem a banda larga móvel mais cara da América Latina, aponta estudo


Helton Simões Gomes


Preços para smartphones caíram 60% entre latinos desde 2010, diz GSMA.
No Brasil, porém, pacotes de internet ficaram 25% mais caro no período.

O preço da banda larga móvel no Brasil vem crescendo nos últimos anos e se tornou o mais caro da América Latina, em um movimento contrário à tendência de queda nos preços observada na região, apontou uma pesquisa da GSMA (associação internacional das companhias de telecomunicações).

Segundo o estudo "Banda Larga móvel e a base da pirâmide na América Latina", 149 milhões de pessoas com renda apertada poderão ser conectadas por meio da web móvel, devido à queda nos preços de acessos na região.

A pedido da GSMA, a Telecom Advisory Services comparou os preços dos pacotes mais econômicos de internet móvel para modems e celulares em 16 países da América Latina. Ao tabular a evolução dos valores ao longo de 2010 e 2013, os pesquisadores constataram que a região presenciou uma queda na média dos preços cobrados pelos pacotes.

Porém, na contramão da tendência nos países latinos, os preços cobrados no Brasil não só cresceram como fizeram do país o mais caro em duas das três categorias de serviço analisadas.

Custando em torno de US$ 32 (R$ 73,80) mais do que o dobro da média na região, de US$ 15,60 (R$ 36), os planos para modems com franquia de pelo menos 1 Gigabyte (GB) são os mais caros da região. O país também é campeão de preço em pacotes de banda larga para celulares com franquia de pelo menos 1 GB, com preços de US$ 24,70 (R$ 57), enquanto a média na região é de US$ 14,44 (R$ 33,20).

Em ambas as categorias, o país não estava nem perto de ser o mais caro na região em 2010, quando o preço da banda larga para modems no Brasil era apenas o oitavo mais caro e, para smartphones, chegava a ser o quarto mais barato.

Desde então, os preços para modens caíram 25% entre os latinos, enquanto no Brasil dispararam 66%. Já os valores dos pacotes para smartphones despencaram quase 60% na região, enquanto os serviços no Brasil ficaram 28% mais caros.

Competitividade

A única categoria analisada em que os preços do Brasil não são os mais caros é a banda larga para smartphones com franquias de ao menos 250 MB (Megabytes). No país, a média é de US$ 5,90 (R$ 13,60). Nesse segmento, os pacotes no mercado doméstico caíram além do índice registrado entre os latinos. Os preços de 2013 são 30% do cobrado em 2010, enquanto a média na região é de preços em torno de 48% do cobrado há três anos.

Segundo a pesquisa, o acréscimo de competitividade na região foi o fator que derrubou os preços. Citam como exemplo a Costa Rica, onde pacotes de banda larga para smartphones de 1 GB custavam US$ 20,34 (R$ 46,90) em 2010, quando o país possuía apenas uma operadora. Caíram para US$ 13,56 (R$ 31,25) em 2011, com a entrada de duas empresas. E, com a disputa entre elas pelo mercado, despencaram para US$ 7,94 (R$ 18,30), em 2012, e para US$ 5,05 (R$ 11,65), em 2013, o mais baixo da região.

Paradoxalmente, o estudo aponta o Brasil como um país onde a competitividade é alta. Segundo Raul Katz, responsável pelo estudo, a explicação é que os planos de 1 GB aumentam a pressão na rede móvel, que já está estressada pelo explosivo crescimento da conectividade no Brasil. Em junho, a banda larga móvel chegou a 74,1 milhões de acessos, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Já os planos para smartphone de 250 MB são "menos pesados em capacidade". "Então os operadores tentam limitar o crescimento da oferta de grandes capacidades enquanto competem em um produto mais leve. É por isso que o preço desse produto está caindo enquanto nos outros estão crescendo", afirmou Katz ao G1.

"Se as operadoras tivessem acesso a mais espectro, elas poderiam acomodar uma maior demanda para dados móveis em suas redes e ficarem mais confortáveis para competir em produtos com capacidades maiores (o que levaria a preços menores)", completa.

Em maio, na Copa das Confederações, as operadoras de telecomunicações enfrentaram o teste de fogo para a banda larga de quarta geração, o 4G, que opera na frequência de 2,5 GHz licitada no ano passado. Durante a competição, 14% das comunicações feitas pela internet móvel já utilizaram a tecnologia.

Além disso, o governo prepara uma nova licitação para acomodar uma nova operação do 4G. Para 2014, as faixas de frequência de 700 Mhz devem ir a leilão.

Fonte: Portal G1 - Teconologia e Games - 02/08/2013 - 10h35 - Atualizado em 02/08/2013 às 16h07 - Internet: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2013/08/brasil-tem-banda-larga-movel-mais-cara-da-america-latina-aponta-estudo.html

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