«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Isso que é herança maldita - Vem aí mais impostos?!

Renúncia deixa conta de R$ 30 bi para 2015

VICTOR MARTINS e ADRIANA FERNANDES

Esse é o valor que ficará para o próximo governo decorrente de um conjunto de medidas fiscais de estímulo para diversos setores
Guido Mantega (Ministro da Fazenda) e Dilma Rousseff (Presidente da República)
 
Em meio à indefinição do quadro eleitoral, e a menos de três meses para o fim de 2014, o governo Dilma Rousseff empurrou ontem uma fatura de R$ 30,3 bilhões para quem assumir o Palácio do Planalto a partir do próximo ano. Esse é o valor total que o governo deixará de arrecadar com o conjunto de medidas de renúncias fiscais em benefício de diversos setores, como informática, indústria eólica, serviços, setor imobiliário e infraestrutura.

Faltando poucos dias para o segundo turno das eleições, o governo empacotou na Medida Provisória 656, encaminhada ontem ao Congresso Nacional, propostas que estendem até 2018 benefícios tributários concedidos nos últimos anos para estimular a economia.

Também incluiu na MP [Medida Provisória] a regulamentação de uma série de medidas anunciadas durante a campanha eleitoral. Parte do setor empresarial temia que o próximo governo interrompesse esses benefícios.

O aumento da renúncia ocorre quando as contas públicas passam pelo momento mais difícil dos últimos anos, com uma "poupança fiscal" acumulada até agosto pelo governo central, sem incluir Estados e municípios, de apenas R$ 1,5 bilhão.

No pacotão, a medida de maior impacto para as contas do Tesouro é a prorrogação, até 2018, do Programa de Inclusão Digital, que reduz a zero as alíquotas de PIS/Cofins para uma lista de eletrônicos. Esse programa implicará renúncia de R$ 25,9 bilhões - R$ 7,9 bilhões em 2015; R$ 8,6 bilhões em 2016; e R$ 9,4 bilhões em 2017.

O governo também zerou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para projetos de infraestrutura, o que atende a operações de crédito de outros bancos repassadores de recursos do Tesouro. "Certamente, não é só o BNDES que fará o repasse de recursos vindos do Tesouro. O que estamos fazendo é trazer uma realidade, que já existe para o BNDES, aos demais bancos", disse o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Paulo Caffarelli.

Domésticos

Outra bondade, com forte apelo popular, permite aos empregadores descontar na declaração de Imposto de Renda os gastos com INSS de trabalhadores domésticos. A medida, que vale até 2018, significa renúncia fiscal de R$ 2 bilhões até 2017.

A MP prorroga, ainda, um regime especial de tributação que beneficia as construtoras que atuam no programa habitacional Minha Casa Minha Vida. Isso já havia sido anunciado e terá impacto de R$ 2 bilhões. O governo abriu mão de receitas ao zerar o PIS/Cofins para partes e peças de aerogeradores, com impacto de R$ 51,6 milhões.

A MP contém benefícios já anunciados anteriormente, mas ainda não regulamentados. Um deles permite aos empresários deduzir do IR empréstimos vencidos. Quase depois de dois meses do anúncio, o governo finalmente regulamentou o fortalecimento do crédito consignado.

Além dos R$ 30,3 bilhões em renúncias, o governo também reativou o Reintegra, programa que devolve aos exportadores 3% do faturamento das vendas externas de manufaturados, que resultará em custo de R$ 16 bilhões em 12 meses para o Tesouro.

E S T Í M U LO S

Imposto de Renda
Permite que empréstimos vencidos sejam deduzidos como despesas na apuração do Imposto de Renda Pessoa Jurídica

PIS/Confins
Prorrogação da alíquota zero de PIS/Confins para uma lista de eletrônicos e para partes e peças de aerogeradores

Construção civil
Prorrogação do regime especial tributário para construtoras do Minha Casa Minha Vida

INSS
Prorrogação de benefício que permite ao contratante de empregado doméstico descontar do Importo de Renda despesa de INSS

Consignado
Regulamenta medidas de estímulo ao crédito consignado para a iniciativa privada

Infraestrutura
Coloca alíquota zero de IOF [Imposto sobre Operações Financeiras] para operações destinadas ao financiamento de projetos de infraestrutura e para negociações de cota de fundos de índice de renda fixa

Fonte: O Estado de S. Paulo – Economia – Quinta-feira, 9 de outubro de 2014 – Pg. B7 – Internet: clique aqui.

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