«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

LULA E DILMA SABIAM DA CORRUPÇÃO NA PETROBRÁS, DIZ REVISTA

Segundo reportagem da “Veja”,
depoimento de Youssef à Justiça detalha envolvimento de integrantes do Planalto em esquema na estatal;
defesa diz que doleiro nunca mencionou petistas
Capa da revista VEJA nas bancas a partir de hoje (24/10/2014)
 
O doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava Jato, afirmou em depoimento à Justiça Federal que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff tinham conhecimento do esquema de corrupção envolvendo a Petrobrás, de acordo com reportagem publicada na edição desta semana da revista Veja. O depoimento teria ocorrido nessa terça-feira, 21, na sede da Polícia Federal em Curitiba, como parte do acordo de delação premiada feito entre Youssef e a Justiça.
 
Segundo a reportagem da revista, o doleiro afirmou que o Palácio do Planalto "sabia de tudo". Questionado sobre quem sabia, Yousseff teria respondido "Lula e Dilma". O doleiro não apresentou, durante a delação, provas sobre o envolvimento dos dois. Aos investigadores, ele teria dito ter documentos que comprovam que a operação não existiria na estatal sem o conhecimento de Lula e da presidente.
 
O doleiro está preso desde março sob acusação de comandar um esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado R$ 10 bilhões. Ele e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa, também preso, afirmaram que integrantes do PT, PMDB e PP recebiam até 3% sobre o valor de contratos firmados pela estatal. Os recursos abasteceriam os partidos e teriam servido de caixa 2 na campanha eleitoral de 2010. Youssef afirmou ainda que ao menos 28 parlamentares foram beneficiados e disse ter documentos que comprovam o esquema.
 
Paulo Roberto Costa, também em depoimentos concedidos como parte do acordo de delação premiada, afirmou que 32 parlamentares estavam no esquema. Conforme mostrou o jornal O Estado de S. Paulo na semana passada, Costa disse que o então senador e ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra, que morreu em março deste ano, recebeu R$ 10 milhões para ajudar a enterrar uma CPI contra a Petrobrás, em 2009. A direção do partido disse defender a investigação do caso.
 
O depoimento de Youssef, ainda de acordo com a revista, detalhou o papel do doleiro no esquema, sua rotina de encontros com integrantes do Executivo e do Legislativo, além de diálogos com o ex-presidente da estatal José Sérgio Gabrielli.
 
O criminalista Antonio Figueiredo Basto, que comanda a defesa de Youssef, disse que o doleiro nunca citou a ele os nomes de Dilma e de Lula. “O Beto (Youssef) me disse apenas que tudo 'vinha lá de cima’, mas jamais citou os nomes da Dilma e do Lula. Lamento que esse clima de eleição está gerando uma loucura no Brasil, muita especulação. Beto não me falou sobre Dilma e Lula.”
 
Basto afirmou ainda que não pode se manifestar sobre questões protegidas pelo sigilo, principalmente depoimentos no âmbito da delação premiada. “Eu repudio o uso e o vazamento de informações por quaisquer das partes, por quem quer que seja, nesse ambiente eleitoral, por questões eleitorais. Eu não posso desmentir nem confirmar o que foi colocado (na revista) porque nós, da defesa, não ficamos de posse dos depoimentos do Beto (Youssef) e não temos interesse nenhum em vazamentos.”
 
À revista Veja, os procuradores envolvidos na investigação não comentaram o teor do depoimento porque o processo corre em segredo de Justiça. As declarações de Youssef ainda precisam ser homologadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que certificará a veracidade das informações apresentadas pelo delator.
 
Fonte: ESTADÃO.COM.BR – Política/Eleições 2014 – 24 de outubro de 2014 – 10h03 – Internet: clique aqui.

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