«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Sem isso, não há saúde!

 Quase metade dos brasileiros não tem rede de esgoto; acesso à água pouco avança

 Amanda Pupo

Jornalista 

Dados do governo federal mostram que apenas 54,1% da população era atendida com rede de esgoto no ano passado ante 53,2% em 2018; acesso à rede de água passou de 83,6% para 83,7%

 

Dados atualizados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) mostram que ainda quase a metade da população brasileira vive sem acesso à rede de esgoto. Ferramenta do governo federal, o SNIS com dados de 2019 foi divulgado nesta terça-feira, 15, pelo Ministério do Desenvolvimento Regional, e aponta que apenas 54,1% é atendida com rede de esgoto. Em 2018, o índice era de 53,2%. Além disso, somente 49,1% do esgoto é tratado. 

O acesso à distribuição de água também revela pouco avanço. O dado mais atualizado indica que 83,7% da população é atendida com rede de água. Em 2018, o índice era 83,6%. Segundo o governo, cerca de 91% dos municípios responderam à pesquisa. 

Presente no lançamento dos dados, o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, afirmou que a aplicação de recursos públicos no período de um ano no saneamento representa entre R$ 5 bilhões e R$ 6 bilhões por ano, muito distante da necessidade do setor, que precisaria de R$ 60 bilhões a R$ 70 bilhões anualmente. Por isso, o ministro destacou a importância do novo marco legal do saneamento, que abre espaço para a iniciativa privada atuar com mais força nesse segmento. 

Sancionado em julho, o novo marco legal proíbe que novos contratos entre municípios e os prestadores de serviços sejam fechados sem licitação. Esse formato imperava no setor, o que consolidou o domínio de empresas públicas estaduais de saneamento, já que as prefeituras negociavam os contratos diretamente com essas estatais. Agora, a disputa pelo negócio passa a ser uma regra, abrindo espaço para a iniciativa privada ter maior participação no mercado. Desde que a nova lei entrou em vigor, três leilões na área já foram realizados, no Mato Grosso do Sul, em Alagoas e no Espírito Santo, todos considerados bem sucedidos. 

"É uma distância superlativa que precisa ser alcançada, só ocorrerá com a instrumentalização das ferramentas que temos em mãos, desde a performance das carteiras, como do BNDES e da Caixa, o estímulo aos consórcios que está no marco legal, mas também buscando novas alternativas de financiamento e estruturação de projetos", afirmou Marinho. 

O ministro voltou a dizer que um dos desafios para a proliferação dos projetos para atração da iniciativa privada é a reestruturação dos fundos de desenvolvimento regional, para que eles também possam entrar nesse ramo das "fábricas de projeto". 

Como já mostrou o Estadão/Broadcast, a ideia do MDR é transformar os fundos de desenvolvimento regional em fundos de natureza privada. "Ideia é que esses fundos passem a bancar a estruturação de projetos executivos para que eles fiquem à disposição da iniciativa privada", disse Marinho. 

Atraso no saneamento 

Em julho, o novo marco regulatório do saneamento básico foi sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro. O Congresso discutia o tema há 20 anos.

Com uma série de novas regras, o novo marco prevê a abertura de licitação para serviços de água e esgoto, autorizando a entrada da iniciativa privada nas concessões, entre outras medidas.

Considerado o setor mais atrasado da infraestrutura, o saneamento precisa de algo em torno de R$ 500 bilhões para universalizar os serviços de água e esgoto, segundo a Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias de Base.

Em 15 anos, seria necessário investir R$ 33 bilhões por ano. Além disso, o novo marco deve gerar cerca de 1 milhão de empregos no País nos próximos cinco anos. 

Fonte: O Estado de S. Paulo – Economia & Negócios – Quarta-feira, 16 de dezembro de 2020 – Pág. B6 – Internet: clique aqui (acesso em: 17/12/2020).

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