«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Um genocida

 O plano de vacinação já deveria estar pronto

 Mariliz Pereira Jorge

Jornalista e roteirista de TV 

Ninguém mais deve ter dúvida de que Bolsonaro é um maldito genocida

O Brasil registrou 848 mortes pela Covid-19 e 54.203 casos da doença, nesta quarta-feira (9 de dezembro). Com isso, o país chega a 179.032 óbitos e a 6.730.118 de infecções pelo novo coronavírus desde o início da pandemia

Quanto mais demorarmos a vacinar a população contra a Covid-19, mais gente morrerá. Se antes a responsabilidade de Jair Bolsonaro era subjetiva, no momento em que vários países começam a imunizar seus cidadãos, não resta dúvida: a incompetência, o desdém e a demora do governo, na figura do presidente, serão culpados por cada morte que poderia ser evitada com uma vacina. 

Para alguém que tinha tanta pressa de que o país voltasse “à normalidade”, um dirigente que se preocupava tanto com a economia, é curioso que Bolsonaro não tenha sido um dos primeiros líderes a garantir a compra de vacina. Senão por causa da vida das pessoas, que fosse pela saúde da economia. 

Bem, seria curioso, se fosse alguém razoável e não um idiota, que resolve inaugurar um brechó no Palácio do Planalto quando o mundo vive um acontecimento histórico. Enquanto Jair e a dona “por que Queiroz depositou R$ 89 mil na conta de Michelle?” usavam a estrutura palaciana para seu momento “memorável”, eu chorava ao ver gente sendo vacinada no Reino Unido. 

Enquanto o Brasil volta a ter mais de 800 mortes diárias provocadas pelo novo coronavírus, o Presidente Bolsonaro, sua esposa Michelle e alguns ministros ocupam seu tempo com uma exposição de roupas... Precisa dizer algo mais?!
Segunda-feira, 7 de dezembro de 2020 - Palácio do Planalto (Brasília - DF)

Bolsonaro completa dois anos na Presidência e continua sem a menor ideia do que faz lá. E quem se ferra de verde e amarelo somos nós. Sua campanha não teve proposta, além de baboseiras, como acabar com a ideologia de gênero, com o comunismo, com o PT, liberar armas, “rasgar e jogar na latrina” o Estatuto da Criança e do Adolescente. 

Ele não sabia o que fazer quando a pandemia chegou a não ser negar sua existência e gravidade, assim como não consegue organizar a claque de incompetentes do seu governo. Nesta quarta (9 de dezembro), o Ministério da Saúde anunciou que o plano de vacinação deve ser apresentado na semana que vem. Alguém me explica, como se eu fosse uma criança de cinco anos: não era para estar pronto? Se alguém tinha alguma dúvida de que Bolsonaro é um maldito genocida, não precisa mais ter. 

Fonte: Folha de S. Paulo – Colunas & Blogs – Quinta-feira, 10 de dezembro de 2020 – Pág. A2 – Internet: clique aqui (acesso em: 10/12/2020).

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