«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

sexta-feira, 19 de agosto de 2022

Os inimigos da democracia

 Estes são os empresários que tramam contra o país e o seu povo!

 Guilherme Amado, Bruna Lima & Edoardo Ghirotto

Portal Metrópoles

Redação

Jornal «O Estado de S. Paulo» 

Eu não vou comprar, nem frequentar, nem dar dinheiro a esses maus empresários e péssimos cidadãos brasileiros, e você?

Empresários apoiadores de Jair Bolsonaro passaram a defender abertamente um golpe de Estado caso Lula seja eleito em outubro, derrotando o atual presidente. A possibilidade de ruptura democrática foi o ponto máximo de uma escalada de radicalismo que dá o tom do grupo de WhatsApp Empresários & Política, criado no ano passado e cujas trocas de mensagens vêm sendo acompanhadas há meses pela coluna. A defesa explícita de um golpe, feita por alguns integrantes, se soma a uma postura comum a quase todos: ataques sistemáticos ao Supremo Tribunal Federal (STF), ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e a quaisquer pessoas ou instituições que se oponham ao ímpeto autoritário de Jair Bolsonaro. 

O apoio a um golpe de estado para impedir a eventual posse de Lula ficou explícito no dia 31 de julho. José Koury, proprietário do shopping Barra World e com extensa atuação no mercado imobiliário do Rio de Janeiro, foi quem abordou o tema, ao dizer que preferia uma ruptura à volta do PT. Koury defendeu ainda que o Brasil voltar a ser uma ditadura não impediria o país de receber investimentos externos. “Prefiro golpe do que a volta do PT. Um milhão de vezes. E com certeza ninguém vai deixar de fazer negócios com o Brasil. Como fazem com várias ditaduras pelo mundo”, publicou. 

A discussão sobre o tema havia começado às 17h23 daquele dia, após postagem de Ivan Wrobel, proprietário da W3 Engenharia, construtora especializada em imóveis de alto padrão, principalmente na Zona Sul do Rio de Janeiro. Ao se apresentar ao grupo, Wrobel disse ser eleitor de Bolsonaro desde o segundo mandato do ex-capitão na Câmara dos Deputados: “Quero ver se o STF tem coragem de fraudar as eleições após um desfile militar na Av. Atlântica com as tropas aplaudidas pelo público”, publicou. O ato na Avenida Atlântica, em Copacabana, de fato estava previsto para o Sete de Setembro, e haveria um desfile militar, com presença do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. O prefeito Eduardo Paes informou nesta quarta-feira que não haverá nenhum ato em terra, apenas apresentações da Marinha e da Aeronáutica. 

A mesma visão sobre o aspecto simbólico do desfile militar na orla de Copacabana foi compartilhada pelo médico gaúcho Marco Aurélio Raymundo, conhecido como Morongo e dono da rede de lojas Mormaii, uma das principais marcas de surfwear do país. “O 7 de setembro está sendo programado para unir o povo e o Exército e ao mesmo tempo deixar claro de que lado o Exército está. Estratégia top e o palco será o Rio. A cidade ícone brasileira no exterior. Vai deixar muito claro”, escreveu. 

Morongo é um dos empresários com visões mais extremistas no grupo e defende que o Brasil está em guerra contra os adversários de Bolsonaro. Ao responder à defesa do golpe feita por Koury, o dono do shopping Barra World, Morongo escreveu três mensagens consecutivas: «Golpe foi soltar o presidiário!!!” Golpe é o “supremo” agir fora da constituição! Golpe é a velha mídia só falar merda». 

O empresário Afrânio Barreira, dono do Grupo Coco Bambu e eleitor público de Bolsonaro, também respondeu à mensagem de Koury, com a figurinha de um rapaz aplaudindo. A rede de restaurantes, fundada em 2001 por Barreira, tem faturamento superior a R$ 1 bilhão anual e 64 lojas em funcionamento no país. Recentemente, ele se envolveu em discussão pública com o candidato Ciro Gomes, que o havia acusado de sonegar impostos. Barreira negou ter cometido qualquer ato ilícito. 

Mais à noite, no mesmo dia da mensagem pró-golpe de Koury, o empresário André Tissot, do Grupo Sierra, empresa gaúcha especializada na venda de móveis de luxo, defendeu que uma intervenção deveria ter ocorrido há mais tempo: «O golpe teria que ter acontecido nos primeiros dias de governo. [Em] 2019 teríamos ganhado outros 10 anos a mais», publicou. 

Mensagens anteriores, postadas nesse grupo Empresários & Política, já indicavam o grau de radicalismo entre alguns dos empresários integrantes.

Senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) - quer apuração sobre a ação desse grupo de empresários conspiradores de golpe de Estado, no Brasil

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira, 18 de agosto, para conseguir a quebra de sigilo de um grupo de empresários bolsonaristas no WhatsApp

Agora, flagrados conspirando contra a DEMOCRACIA e o DIREITO DO POVO EM ELEGER E ESCOLHER quem o governará, todos eles desmentem, desconversam e saem pela tangente! 

Saiba mais sobre os empresários citados abaixo: 

Luciano Hang

O empresário Luciano Hang é fundador da rede varejista Havan. Bolsonarista e amigo de Jair Bolsonaro (PL), Hang costuma dar declarações favoráveis ao presidente e é frequentemente visto usando camisetas ou ternos com as cores da bandeira do Brasil, em sinal de apoio ao governo.

Durante a pandemia de covid-19, o empresário promoveu tratamentos sem comprovação científica, criticou a vacina CORONAVAC e prestou depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, depois que um dossiê apontou que a declaração de óbito da mãe do empresário, Regina Hang, foi “fraudada” e “omitiu o real motivo do falecimento”, que seria por covid-19. Regina faleceu em fevereiro de 2021.

Hang aparece na lista de mais ricos do mundo da Forbes. Hoje, sua fortuna é estimada em US$ 4,8 bilhões. O executivo vem tentando abrir o capital da companhia, sem sucesso. 

Afrânio Barreira

Afrânio Barreira é fundador da rede de restaurantes cearense Coco Bambu, especializada em frutos do mar, que tem 64 unidades em vários Estados. O negócio foi criado em Fortaleza, em 1989, e começou a se expandir para outras regiões do País nos últimos dez anos.

O empresário é apoiador do presidente Jair Bolsonaro e, em meio ao fechamento de estabelecimentos comerciais na pandemia, defendeu o afrouxamento do isolamento social e o uso da cloroquina no tratamento da covid-19, medicamento que nunca teve eficácia comprovada contra a doença. 

Meyer Nigri

O empresário Meyer Nigri é fundador e controlador da empresa do setor imobiliário Tecnisa. Amigo pessoal de Bolsonaro, foi um dos primeiros empresários de expressão nacional a apoiar Bolsonaro, ainda na campanha de 2018. De lá para cá, Nigri ganhou trânsito livre em Brasília e articulou propostas.

Em 2020, Nigri foi contaminado pelo coronavírus em um jantar com amigos do presidente Jair Bolsonaro na Embaixada de Israel, em Brasília. Ele ficou 160 dias internado, 16 dias completamente sedado, com a ajuda de aparelhos para respirar. Quando saiu, pesava 38 quilos a menos. O empresário saiu do hospital de cadeira de rodas e fez sessões de fisioterapia para voltar a andar. 

José Isaac Peres

Fundador e controlador da gigante dos shoppings Multiplan, José Isaac Peres está entre os bilionários brasileiros, com fortuna avaliada pela Forbes em US$ 1,2 bilhão. A Multiplan é uma das maiores empresas de shoppings do país, com 20 unidades, mais de 5.800 lojas e cerca de 190 milhões de visitas ao ano.

Em meio à pandemia, o empresário classificou as determinações de autoridades para fechar o comércio como radicalismo. Ele afirmou que as pessoas ficaram “paralisadas pelo ‘pânico’ causado pelos meios de comunicação, enquanto outras foram ‘impedidas’ de trabalhar por autoridades em meio à ‘politização’ na condução da crise”, segundo suas palavras. 

Marco Aurélio Raymundo

Mais conhecido pelo apelido Morongo, o médico gaúcho Marco Aurélio Raymundo fundou a marca de surfwear Mormaii. Há mais de 40 anos no mercado, a marca é ligada aos esportes de ação e à cultura do surfe e conta com dezenas de lojas franqueadas, além de estúdios fitness e quiosques. No total, a Mormaii tem mais de cinco mil produtos com o nome da marca. Marco Aurélio Raymundo é presidente da empresa. 

André Tissot

André Tissot é presidente do Grupo Sierra, reconhecido internacionalmente pela produção de móveis de luxo de madeira. Criado em 1990, em Gramado (RS), o grupo ficou 32 dias com as atividades paralisadas em meio à pandemia, mas disse ter sido beneficiada pelo aumento demanda, à medida que, por causa da própria pandemia, as pessoas ficaram mais em casa. 

José Koury

José Koury é proprietário do shopping Barra World, no Rio de Janeiro. O empresário atua no mercado imobiliário da cidade. Em abril, participou de almoço de empresários cariocas com o presidente Jair Bolsonaro. 

Ivan Wrobel

O empresário Ivan Wrobel é dono da construtora de imóveis de alto padrão W3 Engenharia, com atuação principalmente na Zona Sul do Rio de Janeiro. Segundo o Metrópoles, no grupo de mensagen no Whatsapp, o empresário se apresentou como eleitor de Jair Bolsonaro desde seu segundo mandato como deputado. 

Vitor Odisio

Vitor Odisio se apresenta nas redes sociais como CEO da Thavi Construction, engenheiro, coach, mentor e empreendedor social. 

Carlos Molina


Carlos Molina é fundador e sócio-diretor da empresa Polaris, que presta serviços de auditoria, pesquisa e consultoria de processos, com especialização na auditoria, acompanhamento e avaliação dos serviços executados por prestadores terceiros. 

Fontes: Metrópoles – Colunas / Guilherme Amado – Quarta-feira, 17 de agosto de 2022 – Atualizado em 18/08/2022 – às 08h27 – Internet: clique aqui (Acesso em: 19/08/2022 – às 14h00); O Estado de S. Paulo – Eleições 2022 – Quinta-feira, 18 de agosto de 2022 – às 19h40 – Atualizado em 19/08/2022 – às 10h26 – Internet: clique aqui (Acesso em: 19/08/2022 – às 14h30).

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