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Mostrando postagens de outubro, 2021

31º Domingo do Tempo Comum – Ano B – HOMILIA

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  Evangelho: Marcos 12,28b-34   Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos . Naquele tempo: 28b Um mestre da Lei, aproximou-se de Jesus e perguntou: «Qual é o primeiro de todos os mandamentos?» 29 Jesus respondeu: «O primeiro é este: Ouve, ó Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor. 30 Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e com toda a tua força! 31 O segundo mandamento é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo! Não existe outro mandamento maior do que estes». 32 O mestre da Lei disse a Jesus: «Muito bem, Mestre! Na verdade, é como disseste: Ele é o único Deus e não existe outro além dele. 33 Amá-lo de todo o coração, de toda a mente, e com toda a força, e amar o próximo como a si mesmo é melhor do que todos os holocaustos e sacrifícios». 34 Jesus viu que ele tinha respondido com inteligência, e disse: «Tu não estás longe do Reino de Deus». E ninguém mais tinha coragem de fazer perguntas a Jesus. ...

Fanatismo religioso faz mal

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  O pastor que não ressuscitou e a fé idiotizada numa ópera neopentecostal bufa   Ricardo Nêggo Tom Cantor e compositor brasileiro Pastor Huber Carlos Rodrigues, que disse que ressuscitaria após três dias de sua morte, junto à sua esposa, a qual alega que seu marido não ressuscitou porque "Deus tem seus motivos"!   O caso de um pastor da cidade de Goiatuba evidencia o quão dificultoso é dialogar, política e racionalmente, com os neopentecostais evangélicos Há um debate em torno de uma suposta arrogância por parte da esquerda, por ela não dialogar com os evangélicos brasileiros e ainda considerá-los “ignorantes”. Obviamente, provocar essa reflexão é tão válido quanto tentar entender a fé idiotizada de boa parte do rebanho de ovelhas neopentecostais , que se submetem à vara santa e ao cabresto ungido de pastores que, quando não são reconhecidamente charlatães e exímios picaretas, são lunáticos, esquizofrênicos e viajantes na maionese ungida .   O caso de...

A Igreja em tempo de sinodalidade

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  O Sínodo “vai exigir que a gente repense as estruturas da Igreja”   Luis Miguel Modino   Entrevista com Agenor Brighenti Doutor em Ciências Teológicas e Religiosas na Universidade Católica de Lovaina (Bélgica), especializado em Pastoral Social e Planejamento Pastoral pelo Instituto Teológico-Pastoral do Celam (Medellín, Colômbia) e licenciado em Filosofia pela Universidade do Sul de Santa Catarina (Tubarão, SC).   As consequências desse Sínodo vão depender muito do processo de escuta. Na medida em que escuta o clamor, as demandas, os desafios, a Igreja também se converte à realidade   Você acaba de ser nomeado membro da Comissão teológica do Sínodo sobre a Sinodalidade. O que representa essa nomeação em seu trabalho como teólogo? Agenor Brighenti: É um serviço que a gente acolhe com muita alegria, apesar do grande desafio e das dificuldades que se vá encontrar, mas é um momento único na Igreja. A gente nunca tinha pensado que a sinodalid...

Não tem desculpa para isso!

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  Pastores e padres indesculpáveis   Zé Barbosa Junior Teólogo, escritor, pastor da Comunidade Batista do Caminho, em Campina Grande (PB)   ZÉ BARBOSA JUNIOR Padres, pastores, médiuns e outras lideranças que insistem no bolsonarismo são, inequivocadamente, representantes do que há de pior em suas religiões. Quem dera fossem cegos guiando cegos, mas não são! Não há mais como “passar pano”. Na verdade, nunca houve, mas alguns ainda tentavam aliviar a barra de líderes religiosos que apoiam Bolsonaro, muitas vezes alegando um certo desconhecimento ou até mesmo o famigerado (e, para mim, uma superarticulação da direita) “antipetismo” .   Mas o tempo passou e ficou evidente o que sempre foi: um projeto de poder e de imposição do pensar religioso desses falsos líderes sobre o povo brasileiro . Uma hegemonia conquistada na marra, de cima para baixo, daí cair como uma luva o slogan “Deus acima de todos” . Nunca foi pelo povo, sempre foi pelo poder . Pastores e padr...

O que explica o sucesso de “Round 6”?

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  Fascínio de crianças, crítica ao capitalismo e cinema coreano   Camila Tuchlinski e Daniel Fernandes Jornalistas   Uma das gincanas mortais da série "ROUND 6" é a brincadeira infantil "batatinha 1, 2, 3". Foto: Netflix Usando brincadeiras infantis para perpetrar assassinatos em massa, seriado, visto por 111 milhões de pessoas na Netflix, preocupa pais e professores; faixa etária é 16 anos A pergunta que muitos pais têm escutado de seus filhos pequenos, ultimamente, é uma variação entre ‘Posso assistir?’ e ‘Todo mundo já viu, só eu não. Por que?’ As perguntas não são novas. São feitas desde sempre por crianças que não entendem a restrição - ou a entendem e querem algo assim mesmo. O que há de novo é o que esses meninos e meninas querem assistir: a série sul-coreana Round 6 . Entender os motivos de tanto sucesso - a produção já teve 111 milhões de acessos na Netflix em todo mundo e seu valor estimado é de R$ 5 bilhões - vai além de compreender o desejo das ...