«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

terça-feira, 19 de outubro de 2021

Redes sociais e adolescentes

 Aflito com seu filho adolescente nas redes sociais? Veja como ajudar

 Christina Caron

The New York Times 

Especialistas dão dicas sobre como lidar tanto com jovens que já estão online quanto com os que vão ganhar o 1º celular

O Wall Street Journal revelou na semana passada que pesquisadores do Instagram passaram anos estudando como seu aplicativo afeta usuários jovens e descobriram que ele pode ser particularmente prejudicial para as adolescentes, notícia que alarmou pais e parlamentares. 

Segundo a pesquisa, o Instagram piora os problemas de imagem corporal para uma em cada três adolescentes. E entre os adolescentes que relataram pensamentos suicidas, “13% dos usuários britânicos e 6% dos americanos associaram o desejo de se matar ao Instagram”, relatou o Wall Street Journal. 

O Facebook, dono do Instagram, emitiu um comunicado em resposta, dizendo que “a pesquisa sobre o impacto das redes sociais sobre as pessoas ainda é relativamente incipiente e está em evolução”. O Instagram observou que a mídia social pode ter um “efeito gangorra”, em que a mesma pessoa tem uma experiência negativa em um dia e positiva no outro. 

Para alguns pais e mães, as descobertas do estudo não foram uma surpresa, mas levantaram uma questão importante: o que podemos fazer para ajudar nossos filhos a ter uma relação mais saudável com as redes sociais? 

Vários especialistas trouxeram conselhos para pais e mães de adolescentes sobre como lidar com as redes sociais, tanto no caso dos filhos que já estão online quanto nos que estão prestes a ganhar seu primeiro celular ou tablet. 

1. Não vá de “zero a 100”

Em vez de dar um smartphone para o seu filho e permitir que ele baixe vários aplicativos de mídia social, pense em permitir que, para começar, ele envie mensagens de texto para algum primo ou amigo em um dispositivo compartilhado, sugeriu Devorah Heitner, autora de Screenwise: Helping Kids Thrive (and Survive) in Their Digital World [= Tela sábia: ajudando crianças a prosperar (e sobreviver) em seu mundo digital]. Pense ainda na idade mais adequada para seu filho começar a usar as redes, levando em consideração sua personalidade, impulsividade e nível de maturidade. Só permita que adicione um app social quando estiver pronto, disse a dra. Heitner, em vez de ir “de zero a 100”. 

Se sua filha tem problemas com sua imagem, por exemplo, um aplicativo como o Instagram talvez não seja adequado, disse Jean M. Twenge, professora de psicologia da San Diego State University e autora de iGen, um livro sobre adolescentes e jovens adultos e sua relação com a tecnologia. A dra. Twenge, mãe de três filhos, tem esta regra geral: “Crianças com menos de 12 anos não devem estar nas redes sociais”. 

Em 2019, mais de 90% dos 773 alunos do ensino médio pesquisados durante a primeira fase de um estudo relataram que tinham seu próprio smartphone e quase três quartos já haviam começado a usar o Instagram ou o Snapchat, e mais de 40% tinham 10 anos ou menos quando ingressaram. 

O Facebook, que está desenvolvendo um aplicativo de Instagram para menores de 13 anos, afirma que o novo app manteria as crianças fora de sua plataforma principal, ao mesmo tempo abordaria questões de segurança e privacidade. 

2. Defina limites

Não é como se uma criança chegasse aos 13 anos e, de repente, estivesse pronta para lidar com todos os problemas que podem vir com uma conta nas redes. Pense nas maneiras menos invasivas de definir limites de tempo e estabelecer uma etiqueta de mídia social, em vez de monitorar constantemente as interações online de seu filho. Tente também parecer solidário em vez de chocado ou punitivo, sugeriu a dra. Heitner. 

Quando você decidir que seus filhos estão prontos para ter seu próprio dispositivo, não dê a eles acesso 24 horas por dia, sete dias por semana, disseram as especialistas. 

3. Feed

Um estudo de 2016 descobriu que menos da metade dos pais pesquisados discutiam regularmente o conteúdo das mídias sociais com seus filhos adolescentes. Mas os especialistas dizem que é fundamental conversar com seu filho adolescente sobre quem ele está seguindo. A dra. Heitner alertou que os adolescentes precisam ser cautelosos com sites de dietas ou exercícios, porque estes podem “inundar seu feed” e encorajar pensamentos ou comportamentos nada saudáveis. 

Laura Tierney, fundadora e executiva chefe do The Social Institute, uma organização que ensina alunos de todo o país a navegar nas mídias sociais de maneira positiva, aconselha os adolescentes a entender suas configurações de mídia social para descobrir por que certos anúncios aparecem em seus feeds. Comece indo às configurações do aplicativo do Instagram e escolha “segurança” e “acessar dados”. Em “interesses de anúncios”, você pode ver as coisas que o Instagram acha que você gosta, com base em seus dados. Para Tierney, “a maioria dos alunos não faz ideia de que isso existe”. 

Ela também sugeriu ajudar seu filho a encontrar verdadeiros modelos de comportamento. “É uma questão de se cercar de influências positivas”, disse ela. 

Resumo

Prevenção

Só permita, para começar, que seu filho envie mensagens de texto para algum primo ou amigo em um dispositivo compartilhado.

Limites

Pense nas maneiras menos invasivas de definir limites de tempo e estabelecer uma etiqueta de mídia social, em vez de monitorar constantemente as interações online de seu filho.

Apoio

Ensine seu filho a navegar nas mídias sociais de maneira positiva e ajude-o a entender as configurações para descobrir por que certos anúncios aparecem em seus feeds. 

Traduzido do inglês por Renato Prelorentzou. 

Fonte: O Estado de S. Paulo – .Edu – Domingo, 17 outubro de 2021 – Pg. C13 – Internet: clique aqui (Acesso em: 19/10/2021).

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