«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

segunda-feira, 24 de julho de 2023

Crescimento dos Evangélicos

 Quais são as igrejas evangélicas que mais cresceram na última década

 Bruno Caniato 

A ASSEMBLEIA DE DEUS lidera entre as igrejas que mais crescem no Brasil, com 9.348 templos inaugurados em dez anos (IEADERN/Divulgação)

Número de templos dobrou desde 2010 e já supera 100 mil locais de culto em todo o país

O crescimento da população evangélica no Brasil é um fenômeno extraordinário e sem precedentes. Entre 1940 e 2010, este grupo religioso saltou de 2,7% para 22,2% dos brasileiros – a expectativa é que os dados do Censo 2022, que ainda precisam ser detalhados, apontem uma representação evangélica de mais de 30% da população. Este aumento estrondoso pode ser verificado pela impressionante expansão das igrejas protestantes, que dobraram o número de templos na última década e hoje passam de 100 mil

O "boom" das igrejas evangélicas fortaleceu todas as denominações, em geral, mas algumas vertentes se destacam neste avanço acelerado. As líderes em abertura de templos nas últimas décadas foram as pentecostais, tendo em primeiro lugar a Assembleia de Deus — entre 2010 e 2019, esta denominação inaugurou mais de 9.000 igrejas abertas em todo o território nacional, uma disparada de 115% em dez anos

Tradicionalmente, as pentecostais têm um potencial de capilaridade imenso, particularmente em regiões mais isoladas do país ou periféricas das grandes cidades — com frequência, os templos desempenham papéis fundamentais de assistência às comunidades onde há pouca presença do Estado

Também estão neste grupo denominações como a Congregação Cristã no Brasil, que abriu 3.445 igrejas na década passada (alta de 92%), e a Igreja Cristã Maranata, com 1.530 novos templos (avanço de 35%) — veja quadro abaixo. 

Em segundo lugar no ranking da expansão, vieram as igrejas neopentecostais. Mais concentradas em centros urbanos, estas igrejas compartilham a dedicação à chamada “teologia da prosperidade” — doutrina que promete melhorar a condição financeira de seus fiéis. A neopentecostal brasileira mais conhecida, a Igreja Universal do Reino de Deus, inaugurou 2.515 templos entre 2010 e 2019. Outra denominação famosa neste grupo é a Igreja Mundial do Poder de Deus, criadora de 2.310 locais de culto no mesmo período. 

A terceira vertente evangélica que mais se expandiu no país é das igrejas missionáriasAdventista, Metodista, Luterana, Batista, Anglicana, Menonita e Presbiteriana compõem esta categoria. As missionárias incluem algumas das mais antigas igrejas evangélicas brasileiras, mas o grupo cresceu relativamente pouco na última década, registrando cerca de 53% de novos templos contra 76% das neopentecostais e quase 98% das pentecostais. Em parte, esta desaceleração das missionárias é resultado de suas estruturas mais engessadas e hierarquizadas, semelhantes ao catolicismo, que dificulta a reprodução das igrejas em ritmo tão arrebatador quando as outras denominações. 

Fonte: VEJA – Brasil – Atualizado em 24 julho de 2023, às 08h54 – Publicado em 22 julho 2023, às 15h39 – Internet: clique aqui – Acesso em: 24/07/2023.

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