«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Quando chegará a vez do Brasil?

Multidão protesta em Roma contra Salvini
e extrema direita italiana

Agência Reuters

Grupo de jovens que comanda movimento das “sardinhas” leva 35 mil pessoas à Praça San Giovanni
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Multidão se reúne na Praça San Giovanni, em Roma, contra a extrema direita

Uma multidão se reuniu neste sábado, 14 de dezembro, na Praça San Giovanni, em Roma, em uma nova manifestação do movimento das “sardinhas”, iniciativa apartidária criada para frear a ascensão de Matteo Salvini na Itália. Segundo o Ministério do Interior, o ato teve a participação de 35 mil pessoas, número inédito para o grupo de jovens que conseguiu quebrar o monopólio da extrema direita nas ruas.

A mobilização começou em novembro, como um flash mob contra os comícios do ex-ministro do Interior para eleger Lucia Borgonzoni, sua candidata a governadora da Emilia-Romagna, um histórico feudo da esquerda italiana, nas eleições regionais de 26 de janeiro.

O primeiro protesto, realizado em Bolonha, pretendia atrair pelo menos 6 mil pessoas contra Salvini, mas apareceram 13 mil na Praça Maggiore. Já o segundo, na Praça Grande, em Modena, teve 7 mil pessoas. Desde então, o movimento se espalhou por regiões de norte a sul do país, lotando praças e ruas com os manifestantes “espremidos como sardinhas”.
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Manifestantes erguem figuras de sardinhas durante a manifestação

“A ideia era encher a praça e mudar um pouco a percepção sobre a política nos últimos anos. Eu diria que o objetivo foi alcançado”, disse o líder do movimento, Mattia Santori. No início do mês, o grupo já havia reunido 25 mil pessoas em Milão, terra natal e berço político de Salvini.

Santori disse que os representantes regionais do grupo começam a discutir neste domingo um calendário de mobilizações para 2020. “Vamos trabalhar para definir a melhor maneira de recomeçar, em janeiro, com uma nova onda de participação”, afirmou.

O ativista, de 32 anos, também declarou que “99% das sardinhas” não querem formar um novo partido. Apesar do discurso apartidário, a manifestação em Roma teve um viés abertamente progressista, com a participação de imigrantes e grupos antifascismo. O principal slogan do ato foi “Roma não se liga”, em referência ao partido de Salvini, a Liga.

Fonte: O Estado de S. Paulo – Internacional – Domingo, 16 de dezembro de 2019 – Pág. A17 – Internet: clique aqui.

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