«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Ser humano pode guardar informações externas durante o sono


Jornal O Globo

Teste mostra que pessoas podem reconhecer, mesmo inconscientemente, sons e cheiros enquanto dormem

É possível aprender enquanto dorme? 
Um estudo do Instituto Weizmann mostra que se certos cheiros e barulhos rodearem um indivíduo durante o sono, este começará a suspirar se ouvir o mesmo som outras vezes (mesmo sem o odor que geraria a reação), esteja dormindo ou acordado. As pessoas podem, portanto, guardar informações durante o período, o que afeta o comportamento, mesmo inconscientemente.

Durante os testes, as pessoas dormiam em um laboratório especial onde o estado do sono era constantemente monitorado. Se acordassem durante os exames, mesmo que por um momento, eram desqualificadas. Durante o período, um som era exposto, seguido imediatamente de um odor, agradável ou não. Então um outro som era tocado, seguido por um odor oposto ao anterior (se era um cheiro bom, colocava-se um cheiro ruim, e vice-versa).

Durante a noite, várias combinações eram usadas. Os voluntários passavam a reagir aos barulhos mesmo sem um odor logo após, dando longos suspiros. No dia seguinte, as pessoas, já acordadas, ouviam os sons mais uma vez, sem o cheiro que viria após. Apesar de não terem noção do que se passou com elas enquanto dormiam, também passavam a suspirar constantemente.

A junção do som e do odor tem certas vantagens. Nenhum dos sentidos pode acordar o indivíduo, mas pode gerar reações do cérebro. O odor ainda pode gerar um tipo de comunicação não verbal, que é o suspiro. Neste caso, durante a soneca ocorre o mesmo que geralmente ocorre quando a pessoa está acordada. Inspira-se cheiros agradáveis e se suspende a inalação com um cheiro ruim.

Testes sobre aprendizagem no sono são notoriamente difíceis de serem realizados. O pesquisador precisa ter certeza de que o objeto de estudo realmente dorme e não vai acordar durante os testes. Testes para averiguar o ensino verbal neste período, por exemplo, nunca conseguiram chegar a um resultado conclusivo. A falta de dados concretos tem frustrado cientistas que defendem a importância do sono para consolidação do aprendizado.

Fonte: O Globo - Saúde - 27/08/2012 - 7h00 - Atualizado em 27/08/2012 - 11h08 - Internet: http://oglobo.globo.com/saude/ser-humano-pode-guardar-informacoes-externas-durante-sono-5886536 

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