«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

A Igreja chilena admite que perdeu credibilidade [Coragem e humildade!]


Religión Digital
28-09-2012

Devemos rever os nossos comportamentos pessoais e as estruturas da Igreja: o modo de exercer o nosso sacerdócio, as formas de participação, o lugar dado aos leigos e em especial à mulher.
Dom Ricardo Ezzati - arcebispo de Santiago (Chile)
A Igreja católica chilena fez um novo “mea culpa” motivada pelas denúncias de abusos sexuais cometidos por religiosos. Através da Carta Pastoral de 2012, o Comitê Permanente da Conferência Episcopal do Chile reiterou “com a mais profunda verdade o nosso pedido de perdão àqueles que ofendemos. A Igreja perdeu credibilidade por suas próprias fraquezas e faltas”.

A carta, lida pelo arcebispo de Santiago, Ricardo Ezzati, expressa o reconhecimento da necessidade de “rever” diferentes aspectos da atividade pastoral.

Nós somos os primeiros que devemos ser evangelizados. Devemos rever os nossos comportamentos pessoais e as estruturas da Igreja: o modo de exercer o nosso sacerdócio, as formas de participação, o lugar dado aos leigos e em especial à mulher. Será preciso rever a nossa pregação e nossos sistemas educativos para ver que valores transmitimos”, enfatiza.

Mas esta Carta Pastoral também toca temas mais contingentes e que afetam a sociedade nacional. “O Chile foi um dos países onde se aplicou com maior rigidez e ortodoxia um modelo de desenvolvimento excessivamente centrado nos aspectos econômicos e no lucro, sem dar a devida atenção às suas consequentes tensões e desigualdades escandalosas entre ricos e pobres”, declara.

Seguindo com esta ideia, o documento acrescenta que “hoje escandalosamente em nosso país muitos trabalham e, contudo, são pobres e isto afetou o fundo da vida familiar”.

Também faz referência às mobilizações sociais, que são “justas em suas demandas e podem colocar em perigo a governabilidade sem adequados canais de expressão, participação e imediata solução”.

“A desigualdade se torna particularmente imoral e iníqua quando os mais pobres, embora tenham trabalho, não recebem os salários que lhes permitam viver e manter dignamente as suas famílias”, declara.

O documento, de 63 páginas, tem o título “Humanizar e compartilhar com equidade o desenvolvimento do Chile”. A última carta pastoral é de 2007.

Leia a íntegra dessa Carta Pastoral no original (espanhol), acessando:

A tradução é do Cepat.

Fonte: Instituto Humanitas Unisinos - Notícias - Segunda-feira, 01 de outubro de 2012 - Internet: http://www.ihu.unisinos.br/noticias/514109-a-igreja-chilena-admite-que-perdeu-credibilidade

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.