«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Sedentarismo já ameaça reduzir expectativa de vida [Alerta!]


BRUNO DEIRO e PEDRO PROENÇA

Estudo internacional que inclui o Brasil mostra que inatividade física está criando primeira geração de jovens que viverá menos que seus pais

Um estudo que analisa dados de Brasil, Estados Unidos, Grã-Bretanha, China e Índia alerta que o crescente sedentarismo nestes países ameaça formar a primeira geração de jovens que viverá menos que seus pais. O trabalho, que tem o American College of Sports Medicine como coautor, conclui que em 2030 a inatividade física pode abreviar em até cinco anos a expectativa de vida, caso seja mantido o ritmo atual.

As projeções, que tiveram a participação de 70 especialistas ligados às áreas de saúde e educação física, indicam que em 18 anos o Brasil terá diminuído em cerca de 34% os níveis de atividade física desde o começo da década passada. Somente entre 2002 e 2007, a queda foi de 6%.

Segundo Lisa MacCallum Carter, executiva global da Nike, que também é coautora da pesquisa, o País começa a sofrer os males que já são sentidos há algumas décadas pelos países mais desenvolvidos - de 1965 a 2009, a queda da atividade física nos Estados Unidos foi de 32%.

"As máquinas e carros têm feito as atividades físicas por nós, e isso é uma coisa boa, pois apreciamos o padrão de vida moderno. Mas é preciso observar a quantidade de movimento que é perdida por isso e buscar formas de compensar", afirma a executiva. "Se uma criança está ameaçada de viver uma vida mais curta que seus pais, este é o oposto do progresso humano."

Segundo Lisa, as estatísticas levam em conta outros fatores, como nutrição, mas o sedentarismo tem papel central, especialmente em países desenvolvidos ou em desenvolvimento. Ela lembra que as dez doenças que mais matam nos 50 países mais ricos do mundo estão relacionadas à falta de atividade física.

"À medida que as economias crescem, os níveis de atividade física diminuem", explica. "No Brasil, cuja economia teve um forte crescimento nos últimos anos, esperamos que isso ocorra em um período bem menor de tempo. Mas ainda há tempo de evitar isso", acrescenta.

Mobilidade. Entre os países em desenvolvimento, os problemas são diferentes entre si. Na China, que nos últimos 20 anos teve uma queda de 45% nos níveis de atividade física, o principal vilão tem sido o excesso de pessoas que trocaram a vida rural pelas cidades. No país, os pesquisadores apontam as deficiências das grandes metrópoles, que estimulam o transporte motorizado.

O estudo também aponta um viés econômico: a avaliação é de que a inatividade física traz gastos diretos e indiretos de quase US$ 150 bilhões por ano, apenas nos Estados Unidos.

Segundo o médico Carlos Alberto Machado, da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a associação com a obesidade é o fator mais preocupante do sedentarismo. Nos EUA, o índice de americanos obesos mais que dobrou nas últimas três décadas e deve atingir 42% da população até 2030. Além disso, cerca de um terço dos americanos estará com sobrepeso, fazendo com que as pessoas com peso ideal ou magras se tornem uma minoria no país.

Machado relaciona uma pesquisa da SBC, que mostrou que 49% dos brasileiros são sedentários, com dados do Ministério da Saúde que revelam que 64% da população do País está com excesso de peso. "O obeso que faz atividade física diminui o risco. E quem sai da situação de sedentário para pouco ativo (30 minutos de exercícios em 5 dias da semana) reduz em 66% o risco cardiovascular", lembra ele.

No Estado de São Paulo, de 2004 até este ano, o Núcleo de Estudos da Obesidade da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) fez um trabalho com 300 adolescentes obesos e concluiu que metade deles tinha tendência à diabete e 32% sofriam de síndrome metabólica (pressão alta, diabete e colesterol elevado). "Esses adolescentes têm fortes fatores de riscos mórbidos. Ou seja: têm grande chances de morrer cedo", afirma Ana Dâmaso, coordenadora do Núcleo.

Falta de Atividade Física no Trabalho
AUMENTA OBESIDADE

Fonte: O Estado de S. Paulo - Vida - Domingo, 4 de novembro de 2012 - Pg. A18 - Internet: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,sedentarismo-ja-ameaca-reduzir--expectativa-de-vida-,955381,0.htm 
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Pais dão exemplo e filhos praticam esporte

Pedro Proença

Mesmo grávida de Lucas, a superintendente comercial Regiane Tsamtsis manteve as aulas de spinning. Hoje com 8 anos, o filho pratica futebol society, dança contemporânea e ainda acompanha a mãe em algumas corridas, fazendo provas curtas de até 1,5km. A disposição comum dos dois por atividades físicas, segundo o estudo, é muito mais questão de incentivo familiar do que obra da genética.

Um dos pontos principais da pesquisa mostra que crianças que têm fortes experiências até os 10 anos em esportes e atividades físicas normalmente assumem o comportamento pelo resto da vida - filhos com pais ativos têm duas vezes mais chances de serem ativos na vida adulta. Por outro lado, pais sedentários têm 60% mais chances de criarem filhos sedentários.

"Eu não entrarei para essa estatística", garante Regiane Tsamtsis, de 42 anos, que faz atividade física todos os dias em São Bernardo, onde vive: são três dias de corrida, três de musculação e um de natação. "Acho que sou uma atleta completa, pois tenho o patrocínio do meu marido e a torcida dos meus filhos", brinca.

O outro filho, Paulo César, de 16 anos, optou pelo o judô e é associado à Federação Paulista da modalidade. O marido, Nicolas, de 47 anos, também pratica esportes, gosta de correr e faz academia. Assim, os programas em família costumam ser ligados ao esporte. No último fim de semana, os quatro saíram para um treino de pedalada de 16 km. Também é comum levar os filhos ao clube para que eles joguem futebol.

O envolvimento com o esporte despertou nos filhos preocupações mais amplas, como a alimentação. Embora goste de doces e de hambúrgueres, Lucas não dispensa salada e por conta própria já procura manter uma dieta balanceada. "Ele fica com medo de engordar, leva o esporte a sério", conta a mãe.

Fonte: O Estado de S. Paulo - Vida - Domingo, 4 de novembro de 2012 - Pg. A18 - Internet: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,pais-dao-exemplo-e-filhos-praticam-esporte-,955386,0.htm

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