«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Mulheres em perigo!

Lugar mais perigoso para mulheres é a
própria casa, diz ONU

Reuters

Segundo o relatório, assassinatos cometidos por parceiros ou familiares normalmente não são ataques únicos, mas resultado de
abusos domésticos anteriores
Cerca de 50 mil mulheres foram assassinadas em todo o mundo no ano passado
por um atual ou ex-parceiro ou por um familiar
(Alicia Vera/Bloomberg/Getty Images)

O lar é o lugar mais perigoso para uma mulher, indicou estudo da Organização das Nações Unidas (ONU) que descobriu que o número de mulheres assassinadas por parceiros ou familiares está crescendo globalmente.

Cerca de 50 mil mulheres foram assassinadas em todo o mundo no ano passado por um atual ou ex-parceiro ou por um familiar — o equivalente a 137 mortes por dia, ou seis por hora — informou o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC, na sigla em inglês).

“Embora a vasta maioria de vítimas de homicídio seja de homens, as mulheres continuam a pagar o preço mais alto como resultado da desigualdade de gênero, da discriminação e de estereótipos negativos”, disse o diretor-executivo do UNODC, Yury Fedotov, em comunicado.

Apesar de recentes campanhas de destaque, como a #MeToo, na qual mulheres denunciaram publicamente casos de assédio sexual, elas ainda têm muito mais probabilidade de serem assassinadas por seus parceiros ou familiares.

O número total de assassinatos deste tipo subiu levemente entre 2012 e 2017 – e a proporção de vítimas assassinadas por parceiros ou familiares subiu de menos de meio, em 2012, para quase seis em dez mulheres no ano passado, indicou o estudo.

Muitas foram assassinadas por parceiros abusivos, enquanto outras foram vítimas dos chamados crimes de honra ou de disputas por dotes, acrescentou.

Assassinatos cometidos por parceiros ou familiares normalmente não são ataques únicos, mas resultado de abusos domésticos anteriores, segundo o relatório.

“Essas descobertas chocantes demonstram as consequências devastadoras da desigualdade de gênero que perpetua a violência contra as mulheres”, disse Sarah Masters, diretora do grupo de direitos humanos Womankind Worldwide, à Thomson Reuters Foundation.

O relatório do UNODC pediu por mais ações para combater a violência de gênero, incluindo maior coordenação entre a polícia, médicos e serviços sociais, assim como esforços para garantir que serviços de apoio especializado estejam disponíveis para mulheres em situações de risco.

Homens também devem ser envolvidos em programas para combater normas de gênero nocivas desde a educação primária, acrescentou.

Fonte: Exame – Mundo – Segunda-feira, 26 de novembro de 2018 – 12h25 (Horário Brasileiro de Verão – Brasília, DF) – Internet: clique aqui.

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