«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Excesso de compras no exterior já obriga aviões a usar mais combustível

Nataly Costa 

Apreensões cresceram 60% em Cumbica e Receita tem sala cheia de bens retidos - a maioria, roupas
Os 18 milhões de passageiros rumo ao exterior que passaram pelos aeroportos do País em 2011 não se contentaram apenas em visitar a Estátua da Liberdade ou tirar fotos com o Mickey. Eles compraram, e muito. A ponto de a TAM ter de recalcular a calibragem de suas aeronaves e aumentar a quantidade de combustível por causa do excesso de peso dos voos que voltam de Miami. E de o número de retenções de bagagem "excedente" em Cumbica pela Receita Federal ter crescido 60% em um ano.


A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) registrou um aumento de 226 mil toneladas de bagagem transportada ao longo do ano passado. Além dos bagageiros de avião e esteiras de aeroporto, tanto peso acaba se refletindo na alfândega. Engana-se quem pensa que as malas dos viajantes internacionais voltam cheias de "muambas" - tablets, perfumes, eletrônicos em geral. A sala de retenção da Receita Federal, para onde vai a bagagem "excedente" apreendida, está repleta de roupas e acessórios. São sacolas e mais sacolas de camisetas de todas as marcas, cores e tamanhos, roupa de criança, vestidos de festa e bolsas femininas.


Nova regra. Uma mudança recente na legislação impulsionou esse cenário. Em outubro de 2010, começaram a valer as novas regras de bagagem, que tornaram câmera, relógio de pulso e celular "itens de uso pessoal", livres de tributação, desde que o viajante tenha apenas um de cada. Segundo o chefe da Receita Federal em Cumbica, André Luiz Martins, isso criou uma confusão na cabeça das pessoas. "Acham que tudo é uso pessoal. E, além da cota de US$ 500, ninguém fixou outra parte importante da regra, que é o limite de quantidade", afirma Martins.


É permitido trazer 20 itens acima de US$ 10 e mais 20 abaixo desse valor - é a "cota dos presentes". Acima disso, é obrigatório declarar. Mas 90% dos viajantes internacionais ainda não fazem declaração de bagagem.


"Antes, quem não declarava e era pego na fiscalização só pagava multa. Agora, os itens excedentes são retidos e sujeitos a perdimento", diz Martins. O destino das roupas retidas pela alfândega: doação e trituração.


Parâmetros. Apesar das regras rígidas, a Receita faz análises caso a caso. "Tiramos da conta todo o vestuário e acessórios que foi comprado e usado na viagem, levando em conta o tempo que a pessoa ficou fora. Ninguém acha que precisa declarar roupa, mas precisa."


Dois casos clássicos, conta Martins, são o das grávidas e o das noivas. As primeiras perdem a conta nos sapatinhos de bebê e roupas para os primeiros anos de vida da criança - como são itens baratos, geralmente extrapolam em quantidade. Já as noivas trazem vestidos acima de US$ 500 e esquecem de declarar.


"É importante que as pessoas leiam o papel da Receita que recebem no avião. Se não tiverem o que declarar, nem precisam entregá-lo. Isso facilitou a saída do aeroporto, mas deu mais responsabilidade ao passageiro."



Turistas voltam até com sabão em pó na bagagem de viagens internacionais

"Era tudo lindo, tudo barato", diz professora que viajou aos EUA; brasileiros gastam R$ 10 mil por viagem
Quinta-feira à noite no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos. Desembarque internacional lotado, gente com plaquinha, pessoas com flores, carregadores, motoristas, avós e netos. Atrás de dois carrinhos e seis malas, estão Sheila Maria Teixeira de Lima e a filha, Mariana.
O marido achou estranho: elas viajaram com uma bagagem só. Depois de 21 dias de passeio entre Nova York e Washington, passando por Baltimore e Filadélfia, Sheila confessa que comprou. "Minha filha, eu comprei. Fiquei doida. Era tudo lindo, tudo barato. Trouxe massa de panqueca, sabão em pó, tênis e produto de limpeza. É muito cheiroso", conta Sheila.


Aos 48 anos, professora da rede municipal, Sheila foi para os Estados Unidos pela primeira vez para visitar a irmã, que mora lá há 14 anos. E já avisou ao marido: vai voltar mais vezes. "Ela está radiante, me ligava de lá e só falava de compras e de como as lojas eram baratas", conta Silvio Lima, o marido.


Não à toa pesquisas recentes sobre gastos no exterior mostraram que o brasileiro é pródigo em gastar no exterior. Nos Estados Unidos, entra no topo do ranking do que mais deixa dinheiro, seja em parques, shoppings ou outlets: são US$ 5,5 mil por pessoa em uma única viagem, quase R$ 10 mil. E a conta inclui apenas gastos "supérfluos": não entram aí hotel e passagem aérea, geralmente pagos com antecedência no Brasil.


Excesso. A gastança é vantajosa para o comércio lá fora e até para as companhias aéreas, que não só levam e trazem o passageiro como lucram com excesso de bagagem. A Gol não revela os números, mas afirma que a receita com bagagem extra vem crescendo consideravelmente, sobretudo nos voos vindos de Buenos Aires, o destino internacional mais forte da companhia.


A TAM diz que o passageiro que vai para Miami volta com pelo menos dez quilos de bagagem a mais do que levou e, às vezes, excede o limite. A empresa registrou ainda um recorde histórico na taxa de ocupação das rotas internacionais: 81,4% O tipo de passageiro "em moda" na companhia são as grávidas que passam a semana em Miami comprando enxoval.


Ginástica. Mãe de dois filhos, a carioca Christina Queiroz Leite, de 53 anos, não fez enxoval. Mas, dos quase R$ 10 mil que levou para gastar em 20 dias de viagem pela Flórida, menos de R$ 2 mil voltaram com ela para o Rio. Na bagagem, roupa de ginástica, bolsa esportiva, quatro pares de tênis e muitas meias para usar no dia a dia do trabalho - Christina é professora de Educação Física.


"Nem acho que comprei demais, tive controle. É fácil sair comprando tudo, as coisas são baratas demais quando comparamos com o Brasil", conta. "Por isso brasileiro faz até vergonha do tanto que compra lá. Levam malas de carrinho para comprar nos outlets."


Fonte: ESTADÃO.COM.BR - Brasil - 04 de fevereiro de 2012 - 21h00 e 21h07 - Internet: http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,excesso-de-compras-no-exterior-ja-obriga-avioes-a-usar-mais-combustivel,831494,0.htm e http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,turistas-voltam-ate-com-sabao-em-po-na-bagagem-de-viagens-internacionais,831492,0.htm

Um comentário:

  1. ola dei uma passadela por seu blog
    amei o que vi ... sabe vou aderir a ele rsrssr
    beijinhos até manhana... elza

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