Terceira encíclica do Papa
Estas
são as chaves de
“Todos
somos irmãos”,
a
terceira encíclica do Papa Francisco
Jesús
Bastante
Religión Digital
29-08-2020
“Desta crise não
poderemos sair iguais.
Em nossa mão está
sairmos melhores ou piores”.
Este será o eixo
da nova encíclica do Papa Francisco
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PAPA FRANCISCO |
A fome, a desigualdade,
o drama dos refugiados e a guerra, as “outras pandemias”.
“Desta crise não poderemos sair
iguais. Em nossa mão está sairmos melhores ou piores”. Este será o eixo da nova
encíclica do Papa Francisco, a terceira do seu pontificado, que será
lançada em 04 de outubro e abordará a construção da sociedade global
pós-coronavírus. O título provisório poderá ser “Somos
todos irmãos”.
Um texto que, segundo soube Religión
Digital, Francisco escreveu durante o confinamento, e cujas diretrizes
foram conhecidas nas quatro audiências gerais que pronunciou durante as
quartas-feiras do mês de agosto, nas quais denunciou a desigualdade social e
o aumento do abismo entre ricos e pobres, também em tempos de pandemia.
Não deixar ninguém para trás
(1) Qual é o
mundo que nos espera depois da pandemia global do terceiro milênio?
(2) É preciso
mudar as regras de uma economia que, como destacou Francisco, “está doente”?
(3) Terá
vacina para todos, ou somente para os poderosos?
(4) É possível
não deixar ninguém para trás?
(5) Quais são
as chaves para uma autêntica fraternidade humana no século XXI?
Serão algumas das chaves do texto
papal, o terceiro escrito a punho durante este pontificado, depois de Lumen
Fidei (2013, assinada por ele, embora deixada pela metade por seu
antecessor, Bento XVI) e Laudato Si’ (2015), a primeira encíclica
“verde” na história da Igreja e que marcou a primeira parte do pontificado de
Francisco.
O novo escrito será o pilar da
segunda parte do seu papado e contou com a assessoria de líderes sociais e
religiosos de todo o mundo, na linha do Documento sobre a Fraternidade
Humana para a Paz Mundial e a Convivência, assinado em 04 de fevereiro de
2019, em Abu Dhabi, com o grande imã de Al-Azhar.
Dias antes da publicação da nova
encíclica, em 15 de setembro, o Papa participará, com uma vídeo-mensagem, na
Assembleia das Nações Unidas, na qual esboçará alguns detalhes do novo
texto, no qual também serão abordadas as “outras
pandemias” que Francisco já denunciou em várias ocasiões, e que
seguirão presentes depois do final desta crise:
a) a fome,
b) a
desigualdade,
c) o drama dos
refugiados e
d) a guerra.
Neste sentido, espera-se que o Papa
inclua no texto a petição para um cessar-fogo mundial.
O anúncio oficial da nova encíclica
veio das mãos do bispo de Rieti, Dominico Pompili, que em uma
conferência de imprensa apontou que “rumora-se que o próprio Papa publicará
logo uma encíclica sobre o tema da fraternidade humana”. A Santa Sé não
confirmou, nem desmentiu, a publicação do texto papal.
Traduzido do espanhol por Wagner
Fernandes de Azevedo.
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