«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

HIPÓCRITAS ! ! !

É preciso purificar a fé da hipocrisia e do legalismo,
exorta o Papa Francisco

Jackson Erpen
Vatican News
02-09-2018

O Senhor nos convida continuamente a fugir do perigo de
“dar mais importância à forma do que à substância”
PAPA FRANCISCO

“Na realidade, um homem, uma mulher, que vive na vaidade, na avareza, na soberba e ao mesmo tempo acredita e se mostra como religioso e até mesmo chega a condenar os outros é um hipócrita”, disse Francisco no Angelus deste domingo [02/09/2018].

O Senhor nos convida continuamente a fugir do perigo de “dar mais importância à forma do que à substância”, e a reconhecer que o amor a Deus e ao próximo é o verdadeiro centro da experiência da fé, que deve ser purificada “da hipocrisia do legalismo e do ritualismo”.

Um alerta para o comportamento hipócrita: em síntese, este foi o teor da alocução do Santo Padre, antes de rezar o Angelus neste 22º Domingo do Tempo Comum.

Dirigindo-se aos milhares de peregrinos e turistas presentes na Praça São Pedro, o Pontífice disse que este tema tratado no Evangelho de Marcos na liturgia deste domingo, é “importante para todos nós crentes: a autenticidade de nossa obediência à Palavra de Deus, contra toda contaminação mundana ou formalismo legalista”.

“Na realidade – afirmou Francisco - um homem, uma mulher, que vive na vaidade, na avareza, na soberba e ao mesmo tempo acredita e se mostra como religioso e até mesmo chega a condenar os outros, é um hipócrita”. E as palavras de Jesus para este “adjetivo”, são “claras e fortes!”

“Hipócrita é, por assim dizer – explicou - um dos adjetivos mais fortes que Jesus usa no Evangelho e o pronuncia dirigindo-se aos mestres da religião: doutores da lei, escribas... “Hipócrita!”, diz Jesus”:

“De fato, Jesus quer sacudir os escribas e os fariseus do erro em que eles caíram, e qual é este erro? O de desvirtuar a vontade de Deus, negligenciando seus mandamentos para observar as tradições humanas”.

“A reação de Jesus é severa porque é grande o que está em jogo: trata-se da verdade da relação entre o homem e Deus, da autenticidade da vida religiosa. O hipócrita é um mentiroso, não é autêntico.”

O Papa recorda que o convite do Senhor para fugirmos “do perigo de dar mais importância à forma que à substância”, é dirigido também à nós, hoje:

“Ele nos chama a reconhecer, sempre de novo, aquele que é o verdadeiro centro da experiência da fé, isto é, o amor a Deus e o amor ao próximo, purificando-a da hipocrisia do legalismo e do ritualismo”.

Também Tiago, na segunda leitura, “nos diz em síntese”, que a verdadeira religião é “visitar os órfãos e as viúvas no sofrimento e não se deixar contaminar por este mundo”:

“'Visitar órfãos e viúvas' significa praticar a caridade com o próximo, começando pelos mais necessitados, os mais frágeis, os mais marginalizados. São as pessoas de quem Deus cuida de forma especial e pede a nós para fazer o mesmo”.

“Não deixar-se contaminar por este mundo"
não significa isolar-se e fechar-se à realidade. Não!”

“Também aqui não deve ser uma atitude exterior, mas interior, de substância”, que “significa vigiar para que o nosso modo de pensar e agir não seja poluído pela mentalidade mundana, isto é, pela vaidade, avareza, soberba:

“Na realidade, um homem, uma mulher, que vive na vaidade, na avareza, na soberba e ao mesmo tempo acredita e se mostra como religioso e até mesmo chega a condenar os outros, é um hipócrita”.

O Papa, então, convida então para fazermos um exame de consciência para ver como acolhemos a Palavra de Deus, pois “se a escutarmos de maneira distraída ou superficial, ela não nos servirá muito”:

“Em vez disso, devemos acolher a Palavra com mente e coração abertos, como um terreno bom, para que seja assimilada e produza frutos na vida concreta. Jesus diz que a Palavra de Deus é como o trigo, é uma semente que deve crescer nas obras concretas. Assim a própria Palavra nos purifica o coração e as ações e a nossa relação com Deus e com os outros é libertada da hipocrisia”.

Que o exemplo e a intercessão da Virgem Maria - disse o Papa ao concluir - nos ajudem a honrar sempre o Senhor com o coração, testemunhando o nosso amor por ele nas escolhas concretas para o bem dos irmãos.

Fonte: Instituto Humanitas Unisinos – Notícias – Segunda-feira, 3 de setembro de 2018 – Internet: clique aqui.

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