«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

“Resgate aos bancos espanhóis não vai funcionar”, diz Stiglitz


esquerda.net
11.06.2012

Joseph Stiglitz - economista norte-americano
O prêmio Nobel da economia em 2001, Joseph Stiglitz, considera que o resgate financeiro da Espanha não funcionará e pode criar uma "economia vudu" com o Estado, através da Europa, resgatando bancos e estes resgatando o Estado. Stiglitz defende ainda que a Europa devia acelerar a discussão sobre um sistema bancário comum.


O empréstimo da Europa à Espanha para “salvar” alguns dos bancos pode não funcionar porque o Governo e a banca estarão de fato sustentando-se mutuamente, defende o economista Joseph Stiglitz, vencedor do Nobel da Economia em 2001, numa entrevista parcialmente publicada na edição online do jornal espanhol Expansion, ainda antes de ser conhecida a decisão europeia de emprestar até 100 bilhões de euros à banca espanhola, anunciada no sábado.


“O sistema... é o Governo socorrendo os bancos, e os bancos socorrendo o Governo”, afirmou, concluindo: “é economia vudu”. O professor de Economia da Universidade de Columbia, nos EUA, considera que, como os bancos são os principais compradores de dívida soberana, o Governo poderia ver-se obrigado a pedir ajuda aos bancos aos quais agora chegarão fundos europeus. “Se o Governo espanhol resgata os bancos e a banca resgata o Governo, o sistema converte-se numa economia vudu. Não vai funcionar e não está funcionando”, disse.


Nessa entrevista, Stiglitz defendeu que a Europa devia acelerar a discussão sobre um sistema bancário comum, porque “não há maneira de, quando uma economia entra em queda, ser capaz de sustentar políticas que restaurem o crescimento sem uma forma de sistema europeu”.


Stiglitz foi conselheiro econômico do antigo Presidente democrata dos EUA Bill Clinton e é muito crítico dos pacotes de austeridade. Assim, considera que o que a União Europeia fez até agora foi mínimo e numa direção errada, porque as medidas de austeridade para diminuir o risco da dívida têm como resultado diminuir o crescimento e fazer aumentar o peso da dívida, disse ainda.


“A Alemanha vai ter de enfrentar a questão: quer pagar o preço que se seguiria a uma dissolução do euro, ou quer pagar o preço de manter vivo o euro?”, resumiu Stiglitz. “Penso que o preço que eles vão pagar se o euro se desintegrar será maior do que o preço que vão pagar para manter o euro. Espero que percebam isso, mas podem não perceber”, arrematou.


Fonte: Instituto Humanitas Unisinos - Notícias - Terça-feira, 12 de junho de 2012 - Internet: http://www.ihu.unisinos.br/noticias/510316-resgate-aos-bancos-espanhois-nao-vai-funcionar-diz-stiglitz

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