«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

"A globalização foi um fracasso. É uma máscara para um monopólio escondido."

Religión Digital
17-01-2014
O cardeal hondurenho Óscar Andrés Rodríguez Maradiaga (foto abaixo) denunciou, nesta sexta-feira, “o cansaço democrático” que a América Latina sofre, onde os cidadãos estão “cansados” de ir às urnas para “depois não conseguir resultados”.

Em um encontro com jornalistas em Berlim, Rodríguez Maradiaga, salesiano e presidente da Cáritas Internacional, considerou que a política na América Latina converteu-se em uma “indústria”, onde o principal é o lucro pessoal da classe dirigente e não a busca do bem comum.

Esta situação gerou “uma corrupção que é incrível”, acompanhada de uma grande “impunidade” e aprofundou a “desigualdade” que fratura o continente, “um dos maiores problemas” da América Latina.
Dom Óscar Andrés Rodríguez Maradiaga - Presidente da Cáritas Internacional
“Isto leva à tentação de outro tipo de liderança”, argumentou Rodríguez Maradiaga e deu como exemplo a Venezuela, um sistema que também “é um grande fracasso” já que, na sua opinião, é tão somente “a mesma corrupção com outra cara”.

“Quando virá a Primavera Latino-americana?”, perguntou o cardeal hondurenho fazendo um paralelismo com o que aconteceu nas revoluções que começaram em 2011 no mundo árabe.

Na sua opinião, os protestos massivos do ano passado no Brasil não representam o começo dessa “Primavera Latino-americana”, já que “após a violência” não surgiu nada.

Rodríguez Maradiaga assinalou, assim mesmo, que os Objetivos do Milênio, as oito áreas – pobreza, saúde, educação e gênero, entre elas – nas quais a comunidade internacional se comprometeu a introduzir melhorias substanciais entre 2000 e 2015, “não foram alcançados”.

“Não se conseguiu reduzir a pobreza pela metade nem que a educação fosse universalizada”, completou o salesiano.

O cardeal apontou a este respeito que “é bonito fixar objetivos”, mas que depois os governos não se envolveram.

“Fala-se muito pouco na América Latina dos Objetivos do Milênio. Os governos não o fazem porque seria uma fonte de frustração”, acrescentou.

Na sua opinião, a solução passa por uma “mudança do modelo de desenvolvimento”, já que a “globalização foi um fracasso que não serviu para melhorar a vida dos milhões de pessoas que vivem na pobreza.

“A globalização foi um fracasso. A única coisa que se globalizou foi o mercado. A globalização é uma máscara para um monopólio escondido”, indicou Rodríguez Maradiaga, que considera que o setor bancário global e os meios de comunicação estão concentrados “em muito poucas mãos”.

Tradução de André Langer.

Fonte: Instituto Humanitas Unisinos - Notícias - Segunda-feira, 20 de janeiro de 2014 - Internet: clique aqui.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.