«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

“Os ciúmes e as fofocas destroem as comunidades”, diz o Papa Francisco

Domenico Agasso Jr.
Vatican Insider
23-01-2014
Papa Francisco celebra na capela da Casa Santa Marta

Os cristãos devem fechar as portas a ciúmes, invejas e fofocas que dividem e destroem as nossas comunidades. A exortação foi feita pelo Papa na manhã desta quinta-feira, 23, na missa presidida na Santa Marta, no sexto Dia de Oração pela Unidade dos Cristãos, segundo indicou a Rádio Vaticano.

A reflexão do Papa começou pela primeira leitura do dia, que fala da vitória dos israelitas sobre os filisteus, graças à coragem do jovem Davi. A alegria da vitória transformou-se logo em tristeza: o Rei Saul, invejoso porque as mulheres louvaram Davi, que matou Golias, mandou executá-lo. Então “essa grande vitória, afirma o Papa, começa a converter-se em derrota no coração do rei” no que se insinua, como acontece com Caim, “o verme dos ciúmes”. E assim como Caim com Abel, o rei decide assassinar Davi.

“É o que o ciúme faz em nosso coração – observou o Papa –, é uma inquietude cruel: não toleramos que um irmão ou irmã tenha algo que não temos”. Saul, “ao invés de louvar Deus, como fizeram as mulheres de Israel, preferiu fechar-se e ficar lamentando consigo mesmo”.

“O ciúme leva a matar. Foi pela porta da inveja que o diabo entrou no mundo. A Bíblia diz: ‘Pela inveja do diabo o mal entrou no mundo’. O ciúme e a inveja abrem as portas para o mal. Também divide a comunidade. Uma comunidade cristã, quando alguns dos seus membros sofrem de ciúme, de inveja, acaba dividida: uns contra os outros. É um veneno forte. É um veneno que encontramos na primeira página da Bíblia com Caim”.

No coração de uma pessoa atingida pela inveja e pelo ciúme, destaca novamente o Papa, acontecem “duas coisas muito claras”. A primeira coisa é a amargura: “A pessoa invejosa e ciumenta é amarga: não sabe cantar, não sabe louvar e não conhece a alegria, sempre se fixa ‘no que a outra pessoa tem eu não tenho’. Semeia sua amargura e a difunde em toda a comunidade. Estes são os semeadores de amargura, e o segundo comportamento que leva à inveja e ao ciúme, são as fofocas. Porque quando uma pessoa não tolera que outra tenha algo que ela não tem, tenta ‘rebaixá-la’, falando mal dela. E o instrumento são as fofocas. A murmuração divide a comunidade, destrói a comunidade, é a arma do diabo”.

“Quantas belas comunidades cristãs – exclamou o Papa – andavam bem até que o verme da inveja contagiou um de seus membros e com ele, a tristeza, o ressentimento e as fofocas”. “Uma pessoa que está sob a influência do ciúme e da inveja, afirma Francisco, mata”, como disse o apóstolo João: “Quem odeia seu irmão é um homicida”. E “o ciumento, o invejoso, começa a odiar o irmão”.

Portanto, conclui: “Hoje, nesta missa, rezemos por nossas comunidades cristãs para que a semente do ciúme não seja semeada entre nós; que a inveja não penetre em nossos corações e possamos ir avante, louvando o Senhor, com alegria. É uma graça muito grande, a graça de não cair na tristeza, no ressentimento, nos ciúmes e na inveja”.

Tradução de André Langer.

Fonte: Instituo Humanitas Unisinos - Notícias - Sexta-feira, 24 de janeiro de 2014 - Internet: clique aqui.

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