«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Mais endividados do que nunca!

Rombo nas contas já chega a R$ 169 bilhões

Rachel Gamarski e Eduardo Rodrigues

Segundo ministro Eliseu Padilha, limites orçamentários do governo estão prestes a estourar; meta fiscal prevê déficit de R$ 170,5 bilhões no ano
ELISEU PADILHA
atual Ministro-Chefe da Casa Civil do Governo Federal

Faltando menos de cinco meses para o fim do ano, as contas do governo já estão no limite. Nesta quarta-feira, 10 de agosto, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que a programação orçamentária do governo para este ano já atingiu um saldo negativo de R$ 169 bilhões, dos R$ 170,5 bilhões previstos na meta fiscal deficitária de 2016.

“Os limites orçamentários do governo federal estão próximos de estourar e ainda temos cinco meses pela frente até o fim do ano”, disse Padilha, ao responder a uma pergunta sobre a disposição do governo em socorrer os Estados do Nordeste. Ele participava de evento ao lado do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

Em meio a este cenário, o mercado já aposta no descumprimento da meta fiscal de 2016, apesar de ter sido previsto um rombo muito maior do que o que vinha sendo projetado pela equipe econômica da presidente afastada Dilma Rousseff. Para o economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito, o déficit do governo será maior do que o planejado. Ele ressalta que a equipe econômica comandada por Henrique Meirelles acabou concedendo aumentos que o mercado “não imaginava”, como o reajuste dos servidores. “Se olharmos o mercado e os ativos, parece que está tudo bem, mas é pela liquidez lá fora. Tem aquele ditado: ‘a paciência tem limite’”, disse.

O economista avaliou ainda que, mesmo que o governo resolva aumentar impostos após o impeachment para recuperar parte das receitas, o efeito em 2016 será muito pequeno.

Sem reserva

A meta fiscal que prevê um déficit de até R$ 170,5 bilhões este ano tinha uma “reserva” de R$ 18,1 bilhões para absorver possíveis frustrações nos planos, como receitas não concretizadas. Mas esse fôlego foi embora no mês passado, quando o governo resolveu usá-la para evitar contingenciamento de recursos do orçamento – ou seja, cortes de gastos. Na ocasião, o governo precisou usar R$ 16,5 bilhões dessa reserva, sendo que R$ 10,774 bilhões foram decorrentes de expectativas de receita não concretizadas.

O ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, já havia indicado o receio em torno de um eventual estouro da meta. Em julho, ele disse que o governo começava a se preocupar com as receitas que estavam caindo mais do que o esperado, o que, consequentemente, atrapalha no cumprimento da meta fiscal. [Isso é balela! O governo sabe muito bem que a arrecadação de impostos vem caindo vertiginosamente deste o ano passado! Portanto, isso era já previsto! O problema é a máquina federal que engole muito mais que arrecada e o pagamento de uma soma imensa de juros!]

“A meta é realista e não embute folgas. Hoje há, por exemplo, muitas dúvidas sobre a efetividade da estimativa de receitas de R$ 20 bilhões com a repatriação de recursos do exterior. Só saberemos efetivamente em novembro esse valor”, afirmou, na ocasião. “A equipe econômica já se preocupa um pouco com a meta porque a arrecadação preocupa bastante.” [E o aumento de gastos, não preocupa o governo?]

Para 2017, Perfeito vê um cenário parecido com o deste ano, caso o governo não promova um aumento efetivo de imposto ou a economia tenha uma recuperação considerável. “Ou se aumenta a atividade econômica ou imposto. E isso está travado no momento”, destacou. [Uma coisa está mais clara do que nunca: governo que não quer economizar, aumenta os impostos!]

A programação orçamentária à qual se referiu o ministro da Casa Civil é referente ao ano completo de 2016, ou seja, hoje o governo tem apenas R$1,5 bilhão para suprir riscos fiscais. Outra alternativa seria uma arrecadação maior. Por exemplo com a repatriação de recursos de brasileiros no exterior, programa que prevê uma anistia a quem declarar recursos enviados ilegalmente ao exterior. Mas o governo prefere não fazer estimativas sobre esse resultado.

Fonte: O Estado de S. Paulo – Economia & Negócios – Quinta-feira, 11 de agosto de 2016 – Pág. B6 – Internet: clique aqui.

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