«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Ganhos dos grandes bancos crescem 28% em 2010


Os grandes bancos brasileiros (Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco, Caixa, Santander, Safra, Banrisul e BNB) lucraram R$ 44,7 bilhões no ano passado. O volume é 28,1% maior que o resultado das instituições em 2009, quando obtiveram lucro líquido de R$ 39,4 bilhões. Os dados são de levantamento preparado pela Austin Rating.

A reportagem é de Roberta Scrivano e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 23-02-2011.

Luís Miguel Santacreu, analista da Austin Rating, explica que os bons resultados do ano passado ocorreram sobretudo pelo aumento nas carteiras de crédito e pela diminuição do saldo de provisão dos bancos (ou seja, dinheiro que reservam para cobrir perdas com calote). "A combinação desses dois fatores contribuiu fortemente para os resultados dos bancos", avalia Santacreu.

Outro fator que colabora historicamente para os bons resultados dos bancos, diz Fabio Gallo, professor de finanças da Fundação Getúlio Vargas (FGV), são as tarifas cobradas pelas instituições nos produtos oferecidos aos clientes. "Não é só o crédito, embora o peso seja realmente grande para os bons resultados", comentou Gallo.

O analista da Austin Rating concorda com o comentário do professor Gallo. "As receitas de serviços dos bancos também cresceram no ano passado. Isso mostra que há um portfólio de produtos diversificados, fato que colabora com o aumento do lucro", completou.
Santacreu salientou que as medidas tomadas pelo governo no fim do ano para reduzir o volume de crédito de longo prazo à pessoa física não impactaram os dados de 2010. "Justamente porque foram no fim do ano e os números de 2010 já estavam garantidos", comenta.

Em 2010, o melhor resultado foi obtido pelo Itaú Unibanco (R$ 13,3 bilhões). No ano anterior, o banco havia ficado em segundo lugar no ranking de melhores lucros líquidos (com R$ 10 bilhões). O Banco do Brasil, que liderava a listagem em 2009 (lucro de R$ 10,1 bi), passou para o segundo lugar neste ano, com ganho de R$ 11,7 bilhões. O Bradesco manteve-se na terceira posição, com lucro de R$ 10 bilhões em 2010 e R$ 8 bilhões em 2009.

Futuro

O crédito foi o carro-chefe do ano passado, afirmam especialistas em finanças. Com as medidas governamentais para conter o volume de empréstimos, no entanto, a tendência é de que o volume de concessão de crédito desacelere no decorrer de 2011, fato que pode impactar no resultado dos bancos.

"Os dados dos bancos relativos ao primeiro trimestre deste ano mostram que 2011 será diferente do ano passado", considera Santacreu. Ele esclarece que acredita que as carteiras de crédito continuarão crescendo, mas de forma menos robusta.

Projetar de quanto será o crescimento dos bancos é tarefa impossível, diz o analista da Austin. "É muito cedo para dizer o que vai ocorrer com o resultado das instituições", comenta.
Gallo concorda. "Há diversos fatores macroeconômicos que podem impactar nos bancos", comenta.
Evolução da taxa básica de juros (Selic) e inflação são as duas principais variáveis a serem observadas antes de tentar prever o que ocorrerá com os bancos. "Eles continuarão crescendo, óbvio. Mas creio que, neste ano, o ritmo será mais lento que o do ano passado", estima o professor da FGV.

Fonte: O Estado de S. Paulo - Dia 23 de fevereiro de 2011 - Internet: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110223/not_imp683213,0.php

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