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Mostrando postagens de julho, 2018

Ei, veja só isto...

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E se o candidato que você detesta ganhar a eleição? Frei Betto Frade dominicano, teólogo, escritor e ativista de movimentos populares O fato é que lidamos mal com a democracia.  Exceto quando seus ventos  sopram a favor de nossos interesses ELEIÇÕES: dependendo do resultado, vamos da alegria e exultação ao ódio, à raiva, ao desencanto!!! Praticar a democracia não é nada fácil. Uma roda de amigos conversava sobre preferências eleitorais. Fiz a pergunta: E se Bolsonaro for eleito presidente? Houve repúdio geral: “ Saio do país ”, disse um; “ Ditadura de novo, nem pensar !”, reagiu outro. Um terceiro surpreendeu a todos ao declarar que talvez vote nele. E se Lula for candidato e ganhar? Novas reações de apoio e rejeição. “ Nenhum governo fez tanto para o povo brasileiro como o PT ”; “ Seria legitimar a corrupção ”, falou outro. O fato é que lidamos mal com a democracia. Exceto quando seus ventos sopram a favor de nossos interesses. Se o candida...

O que Jesus diria ? ? ?

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O que diria hoje Jesus aos candidatos e eleitores brasileiros? JUAN ARIAS Jornalista Os políticos que hoje buscam apoio de pastores e padres poderiam se enquadrar no perfil dos “falsos profetas” "Cristo retirando os vendilhões do Templo" - Pintor: El Greco Pintura a óleo em tela de 1600 - National Portrait Gallery - Londres Mais de 80% dos brasileiros que irão em outubro às urnas são de fé cristã, entre católicos e evangélicos. Os ateus quase não existem neste país. Os candidatos às eleições presidenciais ou são de origem cristã ou fingem, pois todos eles procuram igualmente neste momento as bênçãos de bispos e pastores , prostrando-se em templos e catedrais, já que um punhado de votos bem vale uma missa. Mas esses mesmos políticos que procuram proteção sob os altares talvez não gostassem de escutar algumas frases, duras como pedras, pronunciadas há quase 2.000 anos por Jesus Cristo contra “os falsos profetas”, de quem dizia: “Vêm a vós disfarçad...

Que crise é esta? Como sair dela?

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BRASILIO SALLUM JR. Professor titular do departamento de Sociologia da Universidade de São Paulo Seguramente, há que reduzir o arbítrio das instituições judiciais e transformar o vigor republicano que delas provém em reformismo democrático LUIZ WERNECK VIANNA Como responder a isso? As crises políticas são muito difíceis de analisar, mesmo quando encerradas. Que dizer, então, quando ainda estão em curso? Nas crises se quebram as hierarquias que estruturam a vida política . Os atores – chefes de poder, lideranças, partidos, movimentos sociais, etc. – não conseguem ter uma razoável antevisão de como cada um vai agir e reagir diante dos posicionamentos dos outros. Aumenta muito a incerteza, já presente nos momentos normais da política . E quanto à crise política atual ? Acho que não há dúvida de que ela está pondo em jogo a democracia de 1988 . Mas de que maneira, se todos a defendem? Alguma força maléfica a está atacando desde fora? Ou o funcionamento de su...

Eleições 2018 – tudo velho, tudo na mesma!

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João Domingos Não há novidade entre os candidatos. Os “novos” preferiram ficar fora   A velha polarização entre candidatos do PT versus PSDB poderá ser repetir, novamente, nestas eleições de 2018 - Será o "sujo falando do mal lavado!" As convenções partidárias mal começaram, o candidato favorito está preso e inelegível [ por enquanto... ], a novela da definição dos vices encontra-se em sua fase mais aguda. Mas, diante do quadro que se apresenta neste instante na política brasileira, pode-se dizer que a tendência da disputa presidencial é um repeteco da final PT versus PSDB . Arriscar a previsão com base em quê? Em pelo menos três dados atuais. O primeiro deles é que Geraldo Alckmin conseguiu reunir em torno de si o conjunto partidário dos sonhos de qualquer candidato que pense em ganhar competitividade. Os partidos que compõem o Centrão juntaram-se a PSD, PTB, PV, PPS e ao PSDB de Alckmin . Juntos, eles vão garantir cerca de 42,5% do tempo de propaganda ...

17º Domingo do Tempo Comum – Ano B – Homilia

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Evangelho: João 6,1-15 Naquele tempo: 1 Jesus foi para o outro lado do mar da Galileia, também chamado de Tiberíades. 2 Uma grande multidão o seguia, porque via os sinais que ele operava a favor dos doentes. 3 Jesus subiu ao monte e sentou-se aí, com os seus discípulos. 4 Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus. 5 Levantando os olhos, e vendo que uma grande multidão estava vindo ao seu encontro, Jesus disse a Filipe: «Onde vamos comprar pão para que eles possam comer?» 6 Disse isso para pô-lo à prova, pois ele mesmo sabia muito bem o que ia fazer. 7 Filipe respondeu: «Nem duzentas moedas de prata bastariam para dar um pedaço de pão a cada um». 8 Um dos discípulos, André, o irmão de Simão Pedro, disse: 9 «Está aqui um menino com cinco pães de cevada e dois peixes. Mas o que é isso para tanta gente?» 10 Jesus disse: «Fazei sentar as pessoas». Havia muita relva naquele lugar, e lá se sentaram, aproximadamente, cinco mil homens. 11 Jesus tomou os p...

Agora, entendo o Brasil!

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A pauta do Brasil é rediscutir o Estado brasileiro & 2019, a crise que agrupará todas as crises Entrevista com Rudá Ricci * Cientista Social e Político Patricia Fachin e Ricardo Machado Os principais temas da vida política, social e econômica brasileira analisados por um dos melhores cientistas políticos da atualidade RUDÁ RICCI Elaborar um projeto de Estado é a principal pauta política a ser discutida no Brasil daqui para frente, defende o cientista político Rudá Ricci na entrevista a seguir, concedida pessoalmente à IHU On-Line na semana passada, no Instituto Humanitas Unisinos - IHU, no Campus Unisinos Porto Alegre (RS). Na avaliação dele, “no Brasil nós nunca tivemos uma noção muito clara do papel do Estado” , e com exceção do governo Getúlio Vargas, do embate entre direita e esquerda nos anos 60 e do regime militar, nunca se discutiu a República no país . “O que estou tentando dizer é que, fora aqueles três períodos, não discutimos mais o E...