«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Não seja ingênuo, alguém lhe segue!

Máquinas digitais: hora de desconectar?

Entrevista com Douglas Rushkoff
Professor de Teoria dos Meios e Economia Digital da Universidade do Estado de Nova York. Um dos grandes teóricos do mundo digital.

Juan Iñigo Ibánez

Redes sociais mobilizam nosso lado réptil-primitivo, 
para que troquemos a política pelo consumo.
DOUGLAS RUSHKOFF

“Para o Facebook somos o produto, não o cliente”, repete o teórico da mídia estadunidense Douglas Rushkoff desde 2011. Embora o episódio Cambridge Analytica e o comparecimento de Mark Zuckerberg perante o Senado norte-americano tenham abalado a opinião pública, o que realmente chamou a atenção deste escritor e documentarista de 57 anos foi “como as pessoas ficaram surpresas”. “O plano de negócios do Facebook – assegura ele, falando do subúrbio novaiorquinho de Hastings-on-Hudson, onde reside – sempre foi extrair dados da atividade das pessoas, para vendê-los em seguida”.

As críticas do professor de Teoria dos Meios e Economia Digital da Universidade do Estado de Nova York à empresa de Mark Zuckerberg podem ser estendidas também à maioria das grandes companhias fundadas em tempos de economia digital. Em seu último livro, Throwing Rocks at the Google Bus: How Growth Became the Enemy of Prosperity [Atirando pedras no ônibus do Google: como o crescimento converteu-se no inimigo da prosperidade], editado pela Penguin Books nos Estados Unidos, o teórico de meios argumenta que empresas como Amazon, Netflix ou iTunes acabando utilizando a rede – que a seu ver prometia ser mais uma ferramenta de utilidade pública que uma plataforma comercial – para reviver as piores práticas do capitalismo industrial — agora, porém, “funcionando com esteroides digitais”.

Pioneiro e entusiasta da cibercultura, participante do movimento Occupy Wall Street e ativista da democracia de código aberto, Rushkoff é doutor em Novos Meios e Cultura Digital pela Universidade de Utrecht (Holanda).

Em 2013, o MIT – Massachusetts Institute of Tecnology, o incluiu – junto com Niall Ferguson e Steven Pinkerentre os dez intelectuais mais influentes do mundo. Considerado por muitos o mais fiel herdeiro das ideias de Marshall McLuhan e Neil Postman, é o responsável por cunhar termos como “nativos digitais”, “meios virais” e “moeda social”.

Eis a entrevista.
Tradução do título da obra:
"Atirando pedras no ônibus do Google:
como o crescimento converteu-se no inimigo da prosperidade"

Como se explica o mea-culpa realizado por Mark Zuckerberg perante o Senado norte-americano, ao assumir a falta de maior responsabilidade sobre o modelo de negócios do Facebook?

Douglas Rushkoff: Os jovens desenvolvedores abandonam a escola para iniciar suas empresas, com pouco ou nenhum conhecimento dos impactos políticos e sociais dos produtos que querem construir. Zuckerberg afirmou que não tinha ideia de que sua plataforma afetaria nossa sociedade e nossas eleições da maneira como fizeram. Se ele conhecesse algo sobre a economia política dos meios, não seria tão ignorante. Mas o Facebook é dirigido por alguém que só se formou na escola secundária.

No ano passado, o Facebook revelou os países que mais usaram sua nova modalidade de “interações” e o México se encontrava em primeiro lugar, em nível mundial. Como se relacionam as “interações” e as “curtidas” com o uso que a empresa poderia estar fazendo de nossos dados?

Rushkoff: Facebook usa a “aprendizagem automática” para determinar o que funciona e o que não funciona com você. Quanto mais informação tenham sobre você, maior a precisão com que poderão prever e manipular seu comportamento. Os botões de interação são como um dispositivo de votação instantâneo. São como um “grupo focal” mecânico. Estão fazendo as perguntas que lhe faria um psicólogo que tentasse hipnotizá-la.

No início de 2014 ficamos sabendo que o Facebook havia comprado a patente para desenvolver as lentes de realidade virtual Oculus VR. Em 2016, a empresa lançou seu primeiro protótipo. Qual sua opinião sobre uma empresa acusada de negociar com os dados dos usuários excursionar pelo campo da realidade virtual?

Rushkoff: O Facebook quase perdeu a plataforma de telefones inteligentes. Chegaram aos telefones muito tarde, e muitos temiam que a companhia não os alcançasse. Ao comprar a Oculus Rift, asseguram-se de que, se a realidade virtual converter-se num grande negócio (embora eu creia que isso não ocorrerá), então estarão participando da corrida.

Mas eles ainda não sabem o que fazer com isso. Talvez jogos. O que é certo é que criarão um entorno muito mais controlado para manipular as pessoas, e poderão observar muitas dessas decisões insignificantes que tomamos costumeiramente. Obterão muita informação sobre nossas formas de movimentar-nos através desses entornos.

Que tipos de medida os governos devem tomar para controlar o que empresas como o Facebook poderiam fazer, através da realidade virtual, com nossos dados? Ainda dá tempo de regular isso?

Rushkoff: A Europa é melhor nisso do que a América do Norte. Nos Estados Unidos acredita-se que impedir uma corporação de fazer algo é como dizer a Deus que se cale. O mercado é a sabedoria do universo, que se expressa nos assuntos humanos. Controlar uma empresa é considerado uma afronta à natureza.

O problema com a regulação é que as empresas que supostamente estão reguladas são com frequência as que terminam escrevendo as regras. E as escrevem de modo a garantir seus próprios monopólios. Creio que o mais fácil é converter as plataformas tecnológicas mais gigantescas – as que todos usam – em bens públicos.

Em seu último livro, Throwing Rocks at the Google Bus, você afirma que a Amazon proporciona o exemplo mais claro de como – contrariamente ao sonho da economia colaborativa que muitos imaginaram ser possível no início da internet – os velhos valores corporativos foram amplificados graças à rede. Que tipos de prática as grandes empresas surgidas em tempos de economia digital, como a Amazon, executaram?

Rushkoff: Elas destroem as empresas com que trabalham. Exploram seus trabalhadores, conhecidos como os “turcos mecânicos” da Amazon. Pagam uma ninharia para que façam o trabalho com os computadores, inclusive porque não têm como denunciar, se quem os contrata decide não pagar. Exercem o controle do monopsônio [também chamado “monopólio do comprador”] para pagar menos e exigir mais. Não ajudam as pequenas empresas a intercambiar valor entre elas.

Convertem-se na única plataforma e aproveitam seu monopólio para expulsar as pequenas empresas do negócio. É uma má estratégia a longo prazo, porque se ninguém tem dinheiro, não podem gastá-lo na Amazon.

Como a Amazon afetou a indústria do livro?

Rushkoff: O que a Amazon fez de mais notável foi prejudicar editores e autores. Pagam por livro menos que as livrarias normais. Preferem perder dinheiro com a venda de livros para que as outras livrarias se arruínem. É um conceito difícil de entender: venderão livros abaixo do custo com o objetivo de fazer com que outras livrarias fechem. Não lhes importa o ganho de seus livros. Querem ser um monopólio. E assim, quando forem os livreiros mais importantes do mundo, poderão finalmente impor suas condições aos editores. Podem estabelecer preços, controlar a distribuição e cortar da lista de livros os que não estejam de acordo com eles. É muito assustador, na verdade. O plano, a longo prazo, é que todos os autores trabalhem diretamente para a Amazon. É o que já propõem, de fato, a alguns escritores.

Você mencionou numa entrevista anterior que empresas como a Uber estão realmente usando seus motoristas como “pesquisadores de desenvolvimento”, e assim preparam o terreno para o negócio real: treinar o algoritmo para as viagens que os veículos automatizados farão no futuro…

Rushkoff: Ao longo da história da humanidade, e certamente desde a era industrial, as novas tecnologias fazem com que certas habilidades humanas tornem-se obsoletas. Então, as pessoas procuram outro trabalho. Agora mesmo está ocorrendo em múltiplos setores: alimentos, medicamentos, educação, transportes, recursos, energia e inclusive entretenimento e arte.

O importante a ser lembrado, ao analisar esses problemas, é enxergar o que as empresas de fato pretendem ao excluir o trabalho humano. É realmente mais barato? É melhor? Não. Simplesmente elimina os humanos da equação. A longo prazo, a consequência disso é que não sobrarão seres humanos para comprar os bens e serviços.

Em 1988, Isaac Asimov previu, numa entrevista à BBC, que graças aos computadores, em poucos anos, cada pessoa seria capaz de aprender em seu próprio ritmo, de forma autodidata e durante toda a vida. Você crê que, em certa medida, isso se cumpriu?

Rushkoff: Sim e não. A rede oferece enormes possibilidades educativas, desde a Wikipédia até o aprendizado à distância. Mas elas certamente não representam a cultura em rede dominante hoje em dia. E em muitos casos está sendo utilizada para minar o impacto mais subversivo e verdadeiramente humano da educação. Uma aula ou uma biblioteca digital online oferece uma grande oportunidade a quem não as teve antes, mas também prescinde do fator humano: o intercâmbio vivo de ideias e valores. Um bibliotecário humano é muito mais que uma base de dados.

Todos tinham os mesmos pensamentos otimistas sobre a televisão logo que ela apareceu. Ia ser a grande educadora. Supunha-se que em particular a televisão a cabo desencadearia uma nova revolução na educação. Contudo, nada disso aconteceu. Nenhuma mídia promoverá valores por si mesma. Ela só pode expressar os valores daqueles que a estão desenvolvendo. Neste momento, esses são os valores dos especuladores, razão pela qual as soluções educativas que vemos se desenvolvendo são as que têm modelos de negócios ampliáveis.

Há alguns dias, o [jornal] New York Times voltou a publicar um artigo sobre a tendência, entre os executivos do Google, de inscrever seus filhos em escolas Waldorf*. Parece que ali aprendem a tecer, interagem com a natureza, mas sobretudo não é permitido que se exponham a monitores e são proibidos de usar gadgets. O que isso revela a você?

Rushkoff: Escrevi sobre isso há anos, quando as pessoas sequer acreditavam que fosse verdade. Para mim, significa que são hipócritas. Como os executivos de televisão e publicidade dos anos 1980, que não deixavam seus filhos ver televisão. É porque sabem que esses meios foram intencionalmente desenhados para frustrar a cognição, fazer com que as pessoas tenham medo, sejam burras e sintam-se sós e desesperadas. Isso não é teoria da conspiração. Os designers de interfaces das principais empresas tecnológicas do Vale do Silício estudam “captologia” em Stanford. Leem livros sobre o funcionamento das máquinas caça níqueis de Las Vegas para desenhar algoritmos que viciem.

As tecnologias digitais estão desenhadas especificamente para viciar, criar comportamentos obsessivos e fazer com que as pessoas prefiram as experiências digitais às reais. Os que fazem esse trabalho sabem que é muito ruim e insano, e com razão querem proteger suas famílias dos possíveis danos.
Waldorf School na Filadélfia - Estados Unidos:
primazia do aprendizado individualizado, mesmo que em grupo, contato com a natureza, com as artes,
os animais... Tudo, exceto, coisas tecnológicas!!!

Algumas pessoas apontam a simplicidade moralista, a agressividade e a irritação diante de opiniões contrárias que as pessoas demonstram na internet. Há alguma relação entre a forma como essas plataformas foram configuradas e a ascensão online, nos últimos anos, de grupos como ultra-direita [alt-right] nos Estados Unidos?

Rushkoff: Essas plataformas foram concebidas para provocar respostas simplistas, impulsivas e primitivas — sub-reptícias. Estas são menos reflexivas que as reações dos mamíferos, e muito menos que as das comunidades de humanos.

Nossas emoções e condutas mais humanas provêm de uma parte do cérebro chamada neocórtex. É a parte que as plataformas digitais tratam de evitar a todo custo. A captologia é a ciência de driblar o neocórtex e chegar diretamente no tronco do encéfalo. Essa é a parte que diz “matar ou morrer”. Se essa é a parte do cérebro que está ativa online, ela fomentará esse tipo de comportamento primitivo.
Tradução do título da obra:
"Choque de presente: quando tudo acontece agora"

Você incluiu os efeitos das tecnologias digitais no conceito de “choque de presente”. Como se poderia vincular essa ideia à nossa propensão a crer em fake news e pós-verdade?

Rushkoff: Minha ideia de “choque de presente” se referia à ênfase que as tecnologias digitais aplicam ao momento presente. Mas não ao presente real, e sim a uma instantaneidade e avalanche de dados e escolhas que fazem com que pareça que temos de estar alertas o tempo inteiro. É muito desorientador. Isso nos leva a desejar algo familiar. Qualquer coisa com uma forma familiar, seja ou não verdadeira. Odiamos o caos. Preferiríamos que uma pessoa malvada governasse o mundo a que ninguém o governasse. Isso é mais familiar e seguro.

No ano passado, veio a público a notícia de que o governo mexicano estava usando o software Pegasus para espionar jornalistas através de seus telefones celulares. Que potencial têm esses aparatos para intrometer-se em nossa privacidade?

Rushkoff: Nossos dispositivos têm capacidade de conseguir acesso total a nossas vidas. Tudo. E não somente às coisas que você sabe sobre si mesmo, que tipo de sexo gosta, como se masturba, que drogas usa, mas também às coisas que não sabe sobre si. Essa é a parte mais perigosa. Podem usar macrodados (Big Data)** para saber o que provavelmente fará no futuro. Eles sabem, antes de você, se ficará doente, se se divorciará, se mudará de sexo… qualquer coisa.

A única coisa que impede as empresas de explorar essa capacidade é o medo da lei ou seu sentido ético. Mas até o momento não as vejo preocupadas com nenhum desses aspectos.

Frequentemente nos chegam notícias de novos protótipos robóticos que fazem piruetas e se movem com incrível agilidade por terrenos acidentados. Qual é, na sua opinião, a característica humana que os robôs nunca poderão adquirir ou imitar?

Rushkoff: É precisamente esse o tema de dois dos meus livros, de modo que talvez possa responder um pouco mais brevemente. Que significa ser humano? Podemos ver isso da perspectiva da consciência, da inteligência, da biologia, da espiritualidade, da arte ou do amor? Em que diferem os humanos dos animais em cada um desses aspectos, como diferem dos computadores? Como você pode ver, é um grande conjunto de problemas.

Penso haver uma diferença entre informática e pensamento. Creio que os computadores podem resolver muitos dos problemas que um cérebro humano pode resolver, mas não creio que sejam conscientes de que estão resolvendo os problemas, do mesmo modo que uma pá não sabe que está cavando. Então, quando decidimos substituir a humanidade por computadores, temos que perguntar: por que se incomodar, se as máquinas nem sabem que estão lá?

No início dos anos 1990, em São Francisco, você foi testemunha de como surgiu a cultura rave, junto com o otimismo tecno e a espiritualidade psicodélica. A promessa parecia ser de que a tecnologia e os valores do humanismo se uniriam, numa simbiose promissora. Como crê que poderíamos voltar ao ethos original desse renascimento digital, sem que ele implique um retiro perpétuo nas montanhas ou o ingresso numa espécie de idade pré-digital?

O mais provável é que façamos isso por necessidade. Simplesmente seremos pobres demais para participar desta sociedade industrial digital. Precisaremos de casa e comida, e para isso teremos de voltar a aprender os conceitos básicos. Isso nos fará trabalhar com nossas mãos e com as outras pessoas. Aprenderemos a trabalhar juntos. Olharmo-nos nos olhos, tomar decisões juntos e colaborar.

A outra possibilidade é que a geração que cresce agora simplesmente compreenda que os humanos estão à beira da extinção, e que a sobrevivência requer desconectar-se dessas máquinas, acabar com a escravidão adotada para fabricá-las e romper com o controle mental que nos liga a elas.

Que papel teriam os artistas e os humanistas nesse renascimento digital?

Rushkoff: Os artistas rompem mitos. Ao admitir que o que fazem é artifício, revelam o artifício à sua volta. Seu papel sempre foi explorar o significado de nossa existência: romper as ilusões que se colocam no caminho, sejam elas o medo, o mercado, a dominação ou as leis. A arte pode ajudar a nos demonstrar que os humanos são especiais, inexplicáveis e dignos de existir. Que há neste mundo algo além do valor utilitário. Que o mundo é mais complexo do que aquilo que nossos cálculos algum dia resolverão. Penso que os humanistas são os que tentam convencer-nos de que nossa arte realmente possui essa capacidade. Essa arte verdadeira é mais que entretenimento ou cuidados paliativos. Essa arte é o caminho a seguir.

Traduzido do inglês por Inês Castilho.

N O T A S

* A Pedagogia Waldorf é uma abordagem pedagógica baseada na filosofia da educação do filósofo austríaco Rudolf Steiner, fundador da antroposofia. A pedagogia procura integrar de maneira holística o desenvolvimento físico, espiritual, intelectual e artístico dos alunos. O objetivo é desenvolver indivíduos livres, integrados, socialmente competentes e moralmente responsáveis. As escolas e professores possuem grande autonomia para determinar o currículo, metodologia e governança. Existem atualmente mais de 1092 Escolas Waldorf no mundo e cerca de 1857 jardins de infância, localizados em mais de 64 países [inclusive no Brasil], sendo assim um dos maiores movimentos educacionais independentes do mundo (Fonte: Wikipédia].

** Big Data: em tecnologia da informação, o termo Big Data refere-se a um grande conjunto de dados gerados e armazenados, e que os aplicativos de processamento de dados tradicionais ainda não conseguem lidar em um tempo tolerável. Seu surgimento está relacionado com o aumento exponencial da quantidade de dados gerados a cada minuto no mundo. O Big Data representou uma nova era na sociedade moderna, onde os dados se tornaram cada vez mais valiosos, mudando a forma como a economia e a ciência observam os processos e extraem valor desse caos de dados. Personal Data: dados pessoais, facilmente relacionados ao conceito da Internet das coisas, são dados obtidos através de aparelhos de uso pessoal ou coletivo, tais como smartphones, geladeiras, televisões, carros, etc. Esse tipo de dado mostra as preferências pessoais de um determinado indivíduo através do estudo de padrões, por meio do uso do Personal Data é possível desenvolver metodologias personalizadas de interação com o cliente, de maneira a tornar a relação com o produto menos mecanizada e robotizada. Social Data: dados coletados de redes sociais ou ambientes de interação entre usuários, geralmente demográficos e comportamentais, ou seja, ditam um padrão de um determinado grupo com as mesmas característica. O Social Data é muito utilizado na análise de campanhas de marketing, de maneira a oferecer um serviço ou produto mais personalizado de acordo com diferentes segmentos (Fonte: Wikipédia).

Fonte: Outras Palavras – Quarta-feira, 29 de agosto de 2018 – Internet: clique aqui.

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