«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

País tem 3,5 milhões de crianças e adolescentes fora da escola, diz IBGE


Do G1, em São Paulo

Metade deste índice é composta por jovens de 15 a 17 anos. 
Apesar de alto, número mostra queda em relação à pesquisa anterior.

O Brasil tem mais de 3,5 milhões de crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos fora da escola. Destes, metade corresponde a jovens de 15 a 17 anos. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2011, divulgada nesta sexta-feira (21), e mostram uma queda em relação à pesquisa anterior, de 2009, quando foram registrados 3,7 milhões de crianças e adolescentes fora da escola.

O estudo investiga dados sobre população, migração, educação, emprego, família, domicílios e rendimento. Foram ouvidas 358.919 pessoas em 146.207 domicílios. Segundo o IBGE, a população residente em 2011 no país era de 195,2 milhões.
De acordo com a pesquisa, o país tinha em 2011 um total de 45,5 milhões pessoas de 4 a 17 anos, idade correspondente aos ciclos da pré-escola, ensino fundamental e ensino médio. Destas, 42 milhões estavam na escola, e 3,5 milhões estavam fora.
O percentual de jovens de 15 a 17 anos frequentando a escola em 2011 foi de 83,7% da população nesta faixa etária. Dos 10,5 milhões de jovens desta idade, 8,8 milhões estão na escola. Isso indica que o restante (16,3%), correspondente a 1,7 milhão de jovens desta idade, estão fora da escola. O número representa a metade do total de brasileiros de 4 a 17 anos fora da escola, que é de 3,5 milhões.

Na comparação com a pesquisa anterior, de 2009, houve uma queda no número de jovens de 15 a 17 anos na escola. Em 2009, a taxa de escolarização da população desta faixa etária foi de 85,2%, ou seja, 8,8 milhões de jovens estudando e 1,5 milhão fora da escola.
a taxa de escolarização das crianças de 6 a 14 anos de idade foi de 98,2% em 2011, um aumento de 0,6 ponto percentual em relação a 2009.

Na faixa etária de 4 e 5 anos, correspondente à pré-escola, o país tem 77,4% das crianças inseridas. Já na faixa etária de 6 a 14 anos, que correponde às idades do ciclo de ensino fundamental, a taxa é de 98,2%. A queda na faixa etária de 15 a 17 anos (83,7%) mostra já uma evasão dos jovens na idade esperada para os estudantes cursarem o ensino médio. O índice cai bruscamente na faixa etária seguinte, 18 a 24 anos (28,9%), que é a idade esperada para o jovem estar na faculdade.

Fonte: Portal G1 - Vestibular e Educação - 21/09/2012 - 10h02 - Atualizado em 21/09/2012 - 14h39 - Internet: http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2012/09/pais-tem-35-milhoes-de-criancas-e-adolescentes-fora-da-escola-diz-ibge.html
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IBGE: 83,2% dos universitários cursam faculdades privadas

CIRILO JUNIOR

As universidades particulares respondem pela maior parte das matrículas no ensino superior, mas perderam espaço, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2011, divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Atualmente, 83,2% dos estudantes do 3º grau estão inseridos em faculdades do setor privado. Em 2009, essa participação chegava a 86,7%, o que mostra que a rede pública ganhou espaço nesse segmento. Ao todo, 6,6 milhões de pessoas compunham o ensino superior em 2011.

Nos ensino fundamental e médio, a rede pública segue com amplo domínio. Na rede básica, os alunos matriculados em escolas comandadas pelos governos seguem respondendo por 87% do total de estudantes, mesmo patamar registrado em 2009.

Já no ensino médio, a rede pública ganhou participação. Se em 2009 era responsável pela instrução de 86,4% dos alunos, a mais recente avaliação do IBGE verificou que as escolas públicas matriculam 87,2% do total de estudantes que cursam da 5ª a 9ª séries.
Já no nível do maternal e jardim de infância, estavam situados 83,5% de um total de 4 milhões de alunos matriculados.

Ao todo, havia 53,8 milhões de estudantes em 2011, dos quais 78,4% eram responsabilidade da rede pública. Nas regiões Norte e Nordeste, essa proporção ultrapassou os 80%, enquanto as regiões Sudeste e Centro-Oeste tiveram participação de 75%.

Fonte: Portal TERRA - Educação - 21 de setembro de 2012 • 10h01 - Internet: http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/0,,OI6168491-EI8266,00-IBGE+dos+universitarios+cursam+faculdades+privadas.html
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Crítica oportuna...

Dados da Pnad não representam a realidade da educação, diz especialista

Agência Brasil

PRISCILA CRUZ - Movimento Todos pela Educação
Apesar dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2011, divulgada na última sexta-feira (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontarem pequenos avanços na área de educação, a melhoria é muito lenta para o patamar de qualidade em que o Brasil se encontra.

A opinião é da diretora-executiva do Movimento Todos pela Educação (MTE), Priscila Cruz, advogada que atua na defesa da educação de qualidade há 10 anos. Segundo ela, o critério usado pelo IBGE para definir analfabetismo não leva em conta o nível de proficiência dos alunos em leitura e escrita.
"Alfabetização é muito mais do que escolarização. 
O IBGE olha os jovens e adultos com mais de 15 anos, aqueles que têm quatro anos ou mais de escolaridade já é considerado alfabetizado. Mas como a gente tem uma qualidade de educação muito ruim no Brasil, o que acontece é que tem muita criança de 11, 12 anos, jovem que está no ensino médio com 15, 17 anos, que ainda é analfabeto. Infelizmente isso ainda é uma realidade no nosso país", explica Priscila.

Ela disse que uma das metas do MTE é que toda criança esteja plenamente alfabetizada aos 8 anos de idade, o que não ocorre atualmente. "A Prova ABC (uma parceria da ONG Todos pela Educação com o Instituto Paulo Montenegro, a Fundação Cesgranrio e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) mostrou que, das crianças de 8 anos no Brasil, só metade é plenamente alfabetizada. É um dado bem diferente do IBGE. É diferente fazer a prova e testar ou perguntar quantos anos de estudo tem e ela ser considerada alfabetizada".

Priscila admite que houve avanços. Porém, eles ocorrem muito devagar. "A gente vem melhorando só que num ritmo muito lento. Se a gente tivesse num patamar mais alto, melhorar lentamente não seria tão ruim. A gente está num patamar muito baixo e melhorando muito lentamente, vai demorar muito pra gente conseguir garantir o direito de todos os alunos a ter educação de qualidade".

A diretora da ONG aponta que, apesar de 98,2% da população de 6 a 14 anos, correspondente ao ensino fundamental, estarem na escola, se for levado em conta desde a educação infantil até o ensino médio, o Brasil tem 3,8 milhões de crianças e jovens fora da escola. A situação é pior entre os adolescentes de 15 a 17 anos, que deveriam estar no ensino médio. Nessa faixa etária, a taxa de escolarização caiu de 85,2% em 2009 para 83,7% em 2011.

"O ensino médio vive uma crise de identidade: esses alunos não vêem sentido nesse ensino médio, acabam evadindo, saem antes do tempo de se formarem e a gente está perdendo esses jovens. São jovens que, na sociedade atual, século 21, sociedade do conhecimento, não concluíram nem o ensino médio, é ter aí um extermínio de jovens", alerta Priscila.

A diretora-executiva do Movimento Todos pela Educação lembra que existem experiências de outros países e também dentro do Brasil que apontam caminhos a serem seguidos para melhorar o desempenho dos alunos: 

  • "Acho que tem de investir em professor: eles são muito mais formados para serem teóricos da educação. 
  • Tem que ter um maior número de escolas em tempo integral
  • tem que ter avaliações que realmente ajudem os gestores a formularem suas políticas e incorporar a avaliação como ferramenta para avançar".

Fonte: Portal TERRA - Educação - 23 de setembro de 2012 • 16h42 • atualizado às 17h28 - Internet: http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/0,,OI6174630-EI8266,00-Dados+da+Pnad+nao+representam+a+realidade+da+educacao+diz+especialista.html


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