«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

sábado, 9 de abril de 2011

Alta tecnologia representa 2% das vendas para a China


FABIANO MAISONNAVE
DE PEQUIM

Estudo revela que commodities são 87% da pauta nos últimos dez anos
A três dias da visita de Dilma, Ipea mostra a deterioração do perfil de exportações do Brasil com o gigante asiático

Cada vez mais dependente da China, o Brasil vem perdendo espaço na exportação de produtos de maior valor agregado, revela estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) divulgado a três dias da visita da presidente Dilma Rousseff ao principal parceiro comercial do país.

O estudo mostra que 87% do que foi exportado à China nos últimos dez anos se refere a commodities, contra 58% do total para o restante do mundo.

Na outra ponta, somente 2% do total exportado à China se refere a produtos de alta tecnologia, enquanto que para o restante do mundo esse índice chegou a 8%. Já os produtos de média intensidade tecnológica respondem por 7% na pauta chinesa e 25% nas vendas para o restante do mundo.

As importações brasileiras vindas da China têm o perfil oposto, com elevada participação de alta tecnologia nos últimos dez anos.

Nesse período, a participação da China no comércio exterior brasileiro avançou rapidamente, passando de 3,3%, do total, em 2001, para 15,2%, em 2010, o segundo ano em que o gigante asiático figurou como maior parceiro comercial.

INVESTIMENTOS

O Ipea vê ainda que os recentes investimentos chineses em petróleo, minério de ferro e soja servem para a China "conseguir acesso a extração e produção de recursos naturais e energia (petróleo, cobre e ferro), para suprir sua demanda interna e alimentar o ritmo de expansão de seu crescimento".

De acordo com Eduardo Pinto, coautor do estudo, esses investimentos podem ser benéficos se gerarem investimentos em infraestrutura e transferência de tecnologia.

Mas, para isso, é preciso impedir que as empresas chinesas exportem apenas matéria-prima a partir do Brasil.

"Apenas negociações pontuais não bastam, é preciso avançar com urgência nas definições de estratégias, pois a mão que afaga (empréstimos, investimento, superavit comercial) pode ser aquela que direciona os vínculos externos da economia brasileira para uma dinâmica empobrecedora", conclui o estudo.

Fonte: Folha de S. Paulo - Mundo 2 - Sábado, 9 de abril de 2011 - Pg. 1 - Internet: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft0904201108.htm

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