«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

No Brasil, 3,4 milhões de jovens entre 18 e 24 anos não trabalham nem estudam


Rafael Targino
Em São Paulo

Um estudo do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) mostra que 3,4 milhões de jovens brasileiros entre 18 e 24 não estudam e tampouco trabalham. Isso é mais do que toda a população do Estado do Rio Grande do Norte, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Esse contingente representa 14,6% do total de 23,2 milhões de jovens da época referência da pesquisa –baseada na Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 2008. O estudo foi publicado no começo deste ano no boletim “Na Medida”, disponível no site do Inep.

O percentual de jovens “desocupados”, que não estudam e não trabalham, vem se mantendo constante desde 2001 – sempre em torno dos 15%. No entanto, o número dos que não trabalham, mas estudam, vem caindo aos poucos: saiu de 12,6% em 2001 e chegou a 10,5% em 2008.

No mesmo período, houve aumento na fatia dos jovens que terminaram o ensino médio, mas não se interessaram pelo ensino superior. No ano-recorte da pesquisa, esse número significa cerca de 1,2 milhão de pessoas. A maioria delas, mulheres: 43,5% das jovens eram casadas e, dentro desse percentual, 68,4% tinham pelo menos um filho.

Segundo o Inep, parte da “inatividade” dessas mulheres significa que essa ausência pode ser temporária, já que boa parte dos filhos são pequenos. Entre os homens, o cenário é inverso: quase todos (95%) são solteiros e, desse total, 66% moram com os pais.

Para Wanda Engel, superintendente do Instituto Unibanco, um dos problemas é que o ensino médio não se torna interessante para os alunos – e não os estimula a continuar nos estudos.
“Numa sociedade agrícola, bastava quatro anos de escolaridade para as novas gerações. Numa sociedade industrial, oito anos. Na moderna sociedade do conhecimento, ou você tem 11 anos ou não tem chance nenhuma”, diz. “Um bom ensino médio garante o passaporte mínimo no mercado de trabalho ou continuidade nos estudos.”

Fonte: UOL - Educação - 06/04/2011 - Internet: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2011/04/06/no-brasil-34-milhoes-de-jovens-entre-18-e-24-anos-nao-trabalham-nem-estudam.jhtm

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