«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

sábado, 2 de abril de 2011

Lobby tenta barrar veto a aromatizantes nos cigarros


GRACILIANO ROCHA
DE PORTO ALEGRE

Restrição à exposição dos maços nos pontos de venda também é combatida por produtores de fumo e pela indústria do tabaco

Agricultores e a indústria do fumo tentam barrar novas restrições à exposição e à venda de cigarros, além da proibição do uso de aromatizantes e açúcares nos derivados de tabaco no país.

As medidas estão sendo discutidas em duas consultas públicas promovidas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e estão de acordo com a Convenção Quadro (tratado internacional antitabagismo do qual o Brasil é signatário).

O lobby do cigarro atua em duas frentes. De um lado, tenta convencer o Planalto a obrigar a Anvisa a recuar de novas restrições; de outro, trabalha para retardar a conclusão das consultas.
Autoridades de saúde afirmam que, combinadas, a alteração do sabor do cigarro e a proibição da exposição podem reduzir o consumo.

O Sinditabaco (associação das indústrias de cigarro) alega que as restrições trarão prejuízos para 1 milhão de agricultores familiares, fecharão postos de trabalho e permitirão que o cigarro contrabandeado ganhe terreno.

Para retardar a conclusão das consultas públicas, agricultores e empregados da indústria preencheram cerca de 200 mil formulários com sugestões à Anvisa - que não pode implementar novas restrições sem analisar todo o material produzido durante o debate. As fichas devem ser entregues hoje ao órgão.

Empresas do setor bancaram a impressão dos formulários e montaram uma operação logística para distribuí-los e depois recolhê-los entre produtores nos Estados do Sul, que concentram mais de 90% da produção brasileira.

"Queremos postergar o resultado dessas consultas para esclarecer alguns pontos, como o dos ingredientes. Mudar o sabor do cigarro não tem nenhuma relação com a questão da saúde", diz Benicio Werner, presidente da Afubra (entidade nacional de agricultores de fumo).

Para o presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas, Carlos Salgado, a proibição de ingredientes é benéfica, porque muitos jovens se iniciam no tabagismo fumando cigarros mentolados, de sabor mais palatável.

CAMPANHA

No front político, deputados e senadores do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, do Paraná e da Bahia (maiores produtores) pressionam o governo. O chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, se comprometeu a receber os políticos e representantes do setor fumageiro.

Um dos instrumentos de pressão é o forte apoio que Dilma Rousseff teve nas cidades que lideram a produção de fumo. Na campanha do ano passado, a petista conquistou até 80% no eleitorado das regiões fumageiras.
"Eu fazia campanha com o programa do [José] Serra na mão, mostrando aos colonos que ele era contra o tabaco, e que a Dilma tinha se comprometido a apoiar os produtores. Passou a eleição, mudou tudo", diz o deputado Sérgio Moraes (PTB-RS).

Procurada pela Folha, a Anvisa não se manifestou.

Fonte: Folha de S. Paulo - Quarta-feira, 30 de março de 2011 - Pg. C10 - Internet: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/saude/sd3003201102.htm

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Leia com atenção e reflita!

  • Cigarro, charutos e cachimbos causam mais mortes prematuras do que a soma das mortes provocadas por AIDS, cocaína, heroína, álcool, acidentes de trânsito, incêndios e suicídios.
  • Um terço das mortes por câncer são ocasionadas pelo uso de cigarros.
  • Para se fabricar apenas 300 cigarros, se destrói uma árvore.
  • Na fumaça do cigarro são encontradas cerca de 4700 substâncias tóxicas diferentes, que poluem o ar e causam doenças mesmo nos não fumantes.
  • 90% dos fumantes começaram a fumar entre os 5 e 19 anos de idade, induzidos pela publicidade e pelo exemplo de ídolos, pais e amigos.
  • A grande maioria dos ex-fumantes (95%) deixou de fumar por autodecisão, em grande parte motivados por aconselhamento médico convincente.
  • A Organização Mundial de Saúde considera o tabaco o maior agente de poluição doméstica ambiental do mundo!
Fonte: http://www.nacachaca.com/curiosidades-sobre-o-cigarro/

2 comentários:

  1. quero que se foda , eu pago tabaco e para fumar , nao é para guardar , bitch

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  2. Cada pessoa é responsável pelas opções que realiza. No entanto, a publicidade do cigarro, o acesso ao mesmo, bem como o uso do cigarro perto de outras pessoas deve, de fato, ser restringidos!
    A liberdade de alguns jamais pode ser um atentado contra a saúde e o bem-estar de todos os demais! Afinal, o cigarro é droga e como tal deve merecer nossa atenção e repúdio!

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