«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

domingo, 27 de janeiro de 2019

Quando o que importa é lucrar!

Pe. Telmo José Amaral de Figueiredo*
Vaca coberta de lama em Brumadinho depois do rompimento da barragem da Vale
Foto: Douglas Magno/AFP

Todos ficamos perplexos com a notícia que mais uma barragem com detritos oriundos de mineração no Estado de Minas Gerais havia se rompido! Desta vez, a tragédia abateu-se sobre a região de Brumadinho.

Esse episódio, que poderá ser mais calamitoso que aquele de Mariana, também no Estado de Minas Gerais, é uma tragédia anunciada. Tragédia, que caminha para tornar-se o maior desastre humanitário do Brasil, aconteceu na última sexta-feira (25 de janeiro) depois que a Mina do Feijão se rompeu e despejou aproximadamente 12 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério de ferro em Brumadinho.

O Procurador Geral de Justiça de Minas Gerais, Sérgio Tonet, disse em entrevista coletiva que a barragem que se rompeu já era investigada. “Mesmo ela não estando no rol daquelas 50 barragens em risco, o Ministério Público (MP) de Minas Gerais na Promotoria de Brumadinho e também o Centro de Apoio das Promotorias de Justiça do Meio Ambiente instaurou um procedimento específico pra investigar aquela barragem”, disse Tonet.
Lama no bairro Alberto Flores, em Brumadinho, depois do rompimento da barragem da Vale
Foto: Paula Paiva Paulo/G1

POUCA FISCALIZAÇÃO

Mesmo após o desastre da barragem de Mariana, o Brasil mantém uma estrutura precária de fiscalização de suas barragens. Dados do Relatório de Segurança de Barragens de 2017, publicado no ano passado, apontam que Agência Nacional de Mineração (AMN) é responsável pela fiscalização de 790 barragens de rejeito espalhadas pelo País. O trabalho de fiscalização, porém, limitou-se a apenas 211 vistorias ocorridas em 2017, o que equivale a 27% dessas instalações.

O levantamento de 2017 traz uma lista de 45 barragens que, segundo 13 órgãos de controle, teriam situação preocupante, “por possuírem algum comprometimento importante que impacte a sua segurança”. A barragem de Brumadinho, da Vale, no entanto, não aparece nesta relação e nem mesmo é citada no relatório. Para se ver a deficiência desse tipo de controle!
André Luiz Almeida Mendonça - Advogado-Geral da União

DE QUEM É A CULPA PELA TRAGÉDIA?

O advogado-geral da União, André Mendonça, afirmou que a mineradora Vale é a responsável pelo rompimento da barragem em Brumadinho (MG). O desastre matou ao menos 34 [hoje, domingo, já são 37 as mortes confirmadas!], e há mais de 250 pessoas desaparecidas.

Há uma responsabilidade pelo que aconteceu. A responsável por isso, pelo risco do próprio negócio, é a empresa Vale. O que nós precisamos ver nesse momento é aguardar as apurações, os levantamentos dos órgãos técnicos, para verificar a extensão desse dano e como serão adotadas as medidas de responsabilidade”, disse Mendonça após participar de reunião no Palácio do Planalto do gabinete de crise que trata do caso.

O ministro da AGU (Advocacia-Geral da União) disse ainda que as responsabilidades podem ser nas esferas civil, administrativa e até criminal.
Um cachorro é visto no meio da lama na comunidade de Parque da Cachoeira,
afetada pela lama depois do rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho.
Foto: Mauro Pimentel/AFP

PROBLEMA ANTIGO & INFORMALIDADE

O cenário nacional das barragens é marcado pela informalidade. O Brasil possuía, até dezembro de 2017, nada menos que 24.092 barragens cadastradas pelos órgãos fiscalizadores, englobando todo tipo de barragem. Do total de barragens cadastradas, apenas 13.997 (ou 58%) possuem algum tipo de ato de autorização (outorga, concessão, autorização, licença, entre outros) e estão regularizadas. Pelas informações dos órgãos reguladores, 4.510 barragens (ou 18,7% do total cadastrado) submetem-se à Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB). “As demais 18.324 (ou 76% das barragens cadastradas) não possuem informações suficientes para dizer se elas se submetem ou não à PNSB”, informa o relatório.

Esse é um problema de muitas décadas em nosso país, não começou ontem e não encontrará solução tão cedo, pelo visto!
Barragem de detritos de mineração da companhia Vale se rompe - Brumadinho (MG)

NOVA LEI NÃO AVANÇA

Desde o rompimento da barragem de Mariana, em 2015, que deixou 19 mortos, especialistas em meio ambiente de Minas Gerais batalham pela aprovação de uma lei específica para barragens que seja mais rígida no que diz respeito à segurança. Minas tem pelo menos 400 barragens, sendo que 37 delas são de rejeitos e não têm garantia de estabilidade, segundo informou a Associação dos Observadores do Meio Ambiente de Minas Gerais – uma ONG que acompanha os avanços da legislação sobre o tema.

“Entre idas e vindas, não conseguimos avançar com a Lei de Segurança das Barragens que ficou para a próxima legislatura”, explicou Leonardo Ivo, presidente da associação e especialista em gestão ambiental. “A única coisa que temos hoje é a lei para o licenciamento das barragens.”

O rompimento em Mariana em novembro de 2015 gerou dúvidas sobre a eficiência do Plano Nacional de Segurança de Barragens. A política criada em 2010 prevê que as empresas devem apresentar plano de ação de emergência, de segurança da barragem e fazer inspeções e revisões periódicas.

Em 2016, uma comissão foi formada no Senado para debater o assunto. O diagnóstico mostrou que a lei precisava mudar, mas um projeto que tornava mais rígida a segurança de barragens e que previa punições e mais rigorosas foi arquivado no Senado sem nem chegar a ser votado. Na Câmara, outras cinco propostas estão paradas. Portanto, aí está! Os nossos senadores e deputados federais, mais uma vez, sendo omissos, lentos e ineficientes na aprovação de leis mais rígidas e melhores!
Vale do município de Brumadinho (MG) antes da tragédia
Vale do município de Brumadinho após a tragédia

BARRAGENS ARRISCADAS, MAS MAIS BARATAS

A grande maioria das plantas de exploração conta com barragens de resíduos chamadas de “a montante”, ou seja, em que os resíduos resultantes da exploração do minério são acumulados em várias camadas que vão se empilhando ao longo do tempo. Existem tecnologias mais modernas para o tratamento dos resíduos, mas elas são mais caras. Seria a tecnologia de disposição de rejeitos a seco. No Estado, a questão é agravada porque as barragens estão muito próximas de áreas povoadas.

Professor de engenharia geotécnica da Coppe/UFRJ, Maurício Ehrlich explica que esse tipo de barragem é construído em vales, comuns na paisagem mineira. Conforme ela se enche de resíduos, é fechada. Uma nova camada de resíduos é acumulada por cima e, assim, sucessivamente. O método não é usado apenas no Brasil e tampouco é ilegal. Mas é considerado de maior risco.

“São várias questões, desde a drenagem da água, passando pela inclinação do terreno, disposição dos rejeitos”, explica Ehrlich. “É mais difícil de controlar, mais sujeito a surpresas, justamente porque se constrói por cima dos rejeitos não é tão consolidado.”

Segundo o promotor de Justiça Guilherme de Sá Meneghin, que atuou no caso do rompimento da barragem de Mariana, não se pode falar em acidente. “Do ponto de vista penal, não é um acidente, não é algo imprevisível e incontrolável”, explicou. “É um crime, um desastre causado pelo homem, fruto da irresponsabilidade de quem comandou e operou a barragem.”

Clique sobre a imagem e o vídeo lhe mostrará o que aconteceu:


A VIDA HUMANA CEIFADA

O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais confirma que resgatou o 34º corpo [hoje, domingo, já estão confirmadas 37 mortes!] em meio a lama que vazou da barragem Mina do Feijão, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O número oficial, divulgado na tarde deste sábado (26 de janeiro), ainda não contabiliza os corpos encontrados dentro de um ônibus. Portanto, o número de 37 mortos tende a aumentar! Não pode ser considerado definitivo.

O levantamento revela que 176 pessoas foram resgatadas com vida. Deste total, 23 estão hospitalizadas em hospitais da capital, de Brumadinho, Ibirité, Sarzedo e Betim. Até o momento, 296 pessoas seguem desaparecidas, sendo funcionários da Vale e terceirizados da companhia.
Bombeiros tentam encontrar pessoas em meio à lama - centenas seguem desaparecidos

QUAL DEVE SER O IMPACTO DO DESASTRE?

A Vale afirma que a lama não é tóxica. “O material dentro da barragem já era razoavelmente seco e consequentemente não tem esse poder de se deslocar por grandes regiões. A parte ambiental deve ser muito menor, e a tragédia humana terrível”, disse o presidente da mineradora.

Mas especialistas afirmam que há danos ambientais graves, como a contaminação do solo e da água por minério fino que fica na sobra dos rejeitos. O tamanho e a extensão do impacto ainda são difíceis de ser medidos.

Estima-se que a lama percorra 200 km de área e chegue ao rio São Francisco. Ela está descendo a Serra dos Dois Irmãos, que é rica em Mata Atlântica, deve cair no rio Paraopeba, que abastece um terço da região metropolitana de Belo Horizonte, e desaguar no rio São Francisco.

Mas nesse caminho a lama tem que passar pela Usina Hidrelétrica de Retiro Baixo e, por isso, espera-se que essa usina reduza a quantidade de lama que chegará ao rio São Francisco.


Assista este vídeo com imagens que falam por si mesmas, clique:


O QUE A JUSTIÇA FEZ ATÉ AGORA?

A Justiça mineira determinou o bloqueio de R$ 5 bilhões da mineradora Vale. A medida, segundo o órgão, é para garantir a adoção de medidas emergenciais em defesa do meio ambiente. A Justiça já havia determinado bloqueio de R$ 1 bilhão, após pedido da Advocacia-Geral do Estado.

Os recursos vão ser usados para ajudar as vítimas e na redução de danos. A primeira decisão liminar também exigiu da Vale:
* Estancar o vazamento em até 5 dias.
* Iniciar a remoção do volume de lama.
* Mapear danos para elaborar plano de recomposição da área.
* Adotar medidas para evitar contaminação de nascentes.
* Controlar proliferação de pragas e vetores de doenças.

O inquérito aberto pela Polícia Federal vai investigar a autoria e a materialidade do crime e recolher documentos, fazer interrogatórios e eventuais buscas. A corporação informou que o inquérito tem 30 dias para ser concluído. A Polícia Civil de Minas Gerais também instaurou um inquérito.

O Ibama multou a vale em R$ 250 milhões e a Secretaria de Meio Ambiente de Minas Gerais (Semad) impôs outra multa de R$ 99 milhões. Resta saber se, após tantos recursos jurídicos que a Vale irá interpor, ao final, pagará ou não alguma dessas multas!

VOCÊ PODE AJUDAR?

Diante da tragédia ocorrida em Brumadinho (MG), a arquidiocese de Belo Horizonte (MG) inicia campanha solidária para arrecadar roupas, alimentos e água, destinados aos atingidos pelo rompimento da barragem. As doações podem ser entregues no seguinte endereço:
Rua Além Paraíba, 208 – Lagoinha – Belo Horizonte (MG)
Contato: (31) 3423-2187 e 3422-7141.

Também é possível doar pela conta:

Vicariato Episcopal para a Ação Social e Política
Banco do Brasil
Agência: 3494-0
Conta Corrente: 26227-7
DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO

Segue, logo abaixo, mensagem do arcebispo dom Walmor Oliveira de Azevedo:

Minas está de luto

Mais uma “abominação da desolação”, como disse Jesus no Evangelho de Marcos, referindo se aos absurdos nascidos das ganâncias e descasos com o outro, com a verdade e com o bem de todos: mais uma barragem rompida em Minas Gerais, agora em Brumadinho, Região Metropolitana de Belo Horizonte. A Arquidiocese de Belo Horizonte une-se a cada um dos atingidos, compartilhando suas dores. Nossas comunidades de fé, especialmente às que servem ao Vale do Paraopeba, estejam juntas, para levar amparo, ajuda, a todos que sofrem diante de tão lamentável tragédia.

Os danos humanos e socioambientais são irreparáveis e apontam para uma urgência, já tão evidente: é preciso repensar modelos de desenvolvimento que desconsideram o respeito à natureza, os parâmetros de sustentabilidade.  Uma triste coincidência: nesta sexta-feira, dia 25, quando uma barragem se rompe no coração da nossa amada Brumadinho, entrou em pauta, no Conselho da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, autorização para a retomada da mineração na Serra da Piedade. Uma tragédia se efetiva e outra se anuncia.

A Arquidiocese de Belo Horizonte defende, incansavelmente, de modo inegociável, a natureza, obra do Criador, compreendendo que o ser humano, as plantas e os animais devem viver em completa harmonia, pois são todos habitantes do planeta, a Casa Comum.

Rezemos pelas vítimas desta tragédia, unidos ao coração de cada pessoa e de todas as famílias que sofrem, renovemos, mais uma vez, o nosso compromisso com a solidariedade. É urgência minimizar a dor dos atingidos por mais esse desastre ambiental, sem se esquecer de acompanhar, de perto, a atuação das autoridades, na apuração dos responsáveis por mais um triste e lamentável episódio, chaga aberta no coração de Minas Gerais. A justiça seja feita, com lucidez e sem mediocridades que geram passivos, com sentido humanístico e priorizando o bem comum, com incondicional respeito e compromisso com os mais pobres. Minas Gerais está de luto.

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte

* Observação: o conteúdo deste artigo não é original do autor. O mesmo serviu-se de material publicado pela imprensa brasileira, cujos links na internet estão relacionados abaixo. Do autor são, apenas, alguns breves comentários.

Fontes originárias do conteúdo deste artigo:

1ª) O Estado de S. Paulo – links consultados: clique aqui; e aqui.

2ª) Portal de notícias G1 – links consultados: clique aquiaquiaqui; e aqui.

3ª) Hoje em Dia – Minas Gerais – link consultado: clique aqui.

4ª) Folha de S. Paulo – link consultado: clique aqui.

5ª) Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB: clique aqui.


«Mineradoras preferem aumentar 
margem de lucro»,
diz deputado que previu tragédia

Paula Reverbel

Deputado estadual João Vítor Xavier (PSDB-MG) quer entregar
projeto para Jair Bolsonaro
JOÃO VÍTOR XAVIER
Deputado Estadual de Minas Gerais pelo PSDB

As empresas mineradoras impediram, em ao menos duas ocasiões, a aprovação de projetos de lei iriam tornar mais rígidas as normas para exploração, de acordo com o deputado estadual João Vítor Xavier (PSDB), presidente da Comissão de Minas e Energia da Assembleia de Minas Gerais (ALMG).

Em julho do ano passado, a comissão rejeitou um texto que havia sido considerado ideal pelo Ministério Público, pelo Ibama, por mais de 50 ONGs e pelo corpo técnico da ALMG. A proposta contou ainda com a participação dos autores do projeto “Mar de Lama Nunca Mais”, iniciativa popular, que reuniu mais de 50 mil assinaturas depois da tragédia de Mariana.

“Foi barrado por pressão das mineradoras, tenho certeza absoluta”, disse Xavier ao jornal O Estado de S. Paulo. “Elas preferem aumentar a margem de lucro a aumentar a margem de segurança”, completou.

Quando seu projeto estava para ser derrotado, o deputado alertou para a iminência de novas tragédias. “Não estou dizendo que poderemos ter novas rupturas. Por tudo o que vi, eu não tenho dúvidas de que teremos rupturas”, previu, em 5 de julho de 2018.

O projeto perdeu por três votos a um – o de Xavier. Dois dos que votaram contra nem pertenciam à comissão, segundo o tucano. Foram indicados por seus partidos, substituindo titulares que faltaram, prática permitida pelo regimento da ALMG.

Depois da derrota, Xavier reapresentou o seu texto, que está nos estágios iniciais de tramitação. Ele afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo que gostaria de se encontrar com o presidente Jair Bolsonaro, para que o mandatário encampe a ideia em nível nacional.
Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais - Belo Horizonte

Projeto obrigava mineradora a adotar processos a seco

O projeto defendido por Xavier obriga as empresas mineradoras a adotarem processos a seco – que custa mais caro e é usado em vários países do mundo –, ao invés de praticar mineração com água, que torna as barragens necessárias.

O texto também:
a) veta montar barragens a menos de 10 km de distância de zonas povoadas,
b) proíbe que secretários de Estado ou governadores liberem sua construção – sem passar por processo ambiental com audiências – e
c) impede que uma barragem tenha sua altura aumentada.

“Essas barragens caem porque são verdadeiros lagos que as empresas vão empilhando”, disse Xavier. Segundo ele, as mineradoras apresentam projetos para aumentar a altura de barreiras que já existem. “Uma que é aprovada inicialmente para ter 10 metros, quando você vai ver, está com 100 metros de altura. Isso que aconteceu em Mariana”, explicou.

Fonte: O Estado de S. Paulo – Brasil – Sábado, 26 de janeiro de 2019 – 19h17 (Horário de Verão – Brasília – DF) – Internet: clique aqui.

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