«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

quinta-feira, 5 de agosto de 2021

“Estamos à deriva”

 Análises rapidinhas, mas fundamentais! 

Abaixo, são reproduzidas diversas manifestações de pessoas entendidas sobre a crise tremenda pela qual passa o nosso Brasil

 “Estamos à deriva do ponto de vista da economia”

“Por causa da turbulência política, que está encomendada (com a proximidade das eleições). A gente está numa situação única. Qual é o projeto da política econômica hoje? Qual é o plano? Não existe plano. Não existe porque não existe plano de governo.

O único objetivo do governo é evitar o impeachment, conseguir chegar até o final do mandato e eventualmente ser um candidato competitivo.

Mas isso não dá espaço para planejar a política econômica. Ao contrário. Abre espaço para o populismo fiscal. Na falta do que fazer, o que a gente vê hoje é a tentativa de arrumar subterfúgios no Orçamento para engordar o Bolsa Família no ano que vem e tentar combater a impopularidade. Isso não tem nada a ver com planejamento econômico ou um plano de retomada do crescimento. Nós estamos à deriva do ponto de vista da economia” – Luís Eduardo Assis, ex-diretor de Política Monetária do Banco Central – O Estado de S. Paulo, 05-08-2021. 

Estrutura de renda absolutamente concentrada

“A elevação de juros pega as famílias e setor público mais endividados. A dívida pública subiu mais do que R$ 1 trilhão no ano passado. Sem falar no impacto dos juros altos para a desigualdade.

Porque a pandemia também serviu para aumentar o fosso entre as pessoas de renda mais alta e das pessoas que ganham menos.

Isso tem um impacto que vai muito além da retomada da economia. É um impacto duradouro, que vai reverberar pelos próximos anos. Porque é uma estrutura de renda absolutamente concentrada” – Luís Eduardo Assis (foto ao lado), ex-diretor de Política Monetária do Banco Central – O Estado de S. Paulo, 05-08-2021.

 

Golpe capenga e cafona

Bolsonaro caminha com rapidez em direção à tentativa de golpe. Disso já sabíamos. Um golpe tão capenga e cafona quanto foi a live do dia 29 de julho: hacker falso, fraudes falsas, códigos de programação falsos, analista de inteligência falso e nenhuma prova.

Quem imaginava que o golpe de 2022 viria com uma rebelião policial-militar bem orquestrada se depara com um golpe propagado pelo tio do WhatsApp ensandecido que ocupa a Presidência da República” –

Thiago Amparo, advogado – Folha de S. Paulo, 05-08-2021. 

 


Erro feio

“O modelo de governança eleitoral no Brasil —nos ensina Vitor Marchetti na revista Dados em 2008— se consolidou como um elo independente entre Judiciário e eleições, blindando, em certa medida, a administração das eleições da política cotidiana.

O golpe de Bolsonaro mirou nas eleições, mas acertou a Justiça Eleitoral, que nada mais é do que o STF e o STJ de toga eleitoral.

E não há pedra que doa mais no calo do corporativismo judicial do que atacar o sistema de Justiça” – Thiago Amparo (foto ao lado), advogado – Folha de S. Paulo, 05-08-2021.

 

 Processo viciado


A hipótese de eleições regulares com Bolsonaro na disputa, quando o acirramento extremista resta como única chance de sobrevivência, já não existe mais. Mesmo que se cale a partir de hoje, tudo que fez para implodir a legitimidade e confiança das eleições basta para viciar o processo. Não só politicamente, mas, juízes nos ouçam, juridicamente também” - Conrado Hübner Mendes (foto ao lado), professor de direito constitucional da USP, doutor em direito e ciência política – Folha de S. Paulo, 05-08-2021.

 

 Tragédia brasileira


“Com tantos fascistas saindo descaradamente do armário, está cada vez mais difícil ter esperança no amanhã e enxergar um fim para a tragédia brasileira”
Mirian Goldenberg (foto ao lado), antropóloga e professora da Universidade Federal do Rio – Folha de S. Paulo, 05-08-2021. 

 Dizer não

“Analisando as diferentes fases, percebo que o que mais me ajuda a sobreviver é colocar o foco nos meus projetos de vida, escutar e cuidar de quem eu amo, enfrentar meus medos e inseguranças, respeitar meus limites, dizer não e ter a coragem de “ser eu mesma”. O que você está aprendendo em meio à tragédia brasileira?” – Mirian Goldenberg, antropóloga e professora da Universidade Federal do Rio – Folha de S. Paulo, 05-08-2021.

 

 Agonia


“A principal agonia talvez seja a de constatar que Bolsonaro não reúne mais condições de realizar qualquer grande transformação, a não ser provocar uma tragédia. A boa notícia é que em história nada é inevitável” – William Waack (foto ao lado), jornalista – O Estado de S. Paulo, 05-08-2021.

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