«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

Um testemunho de esperança

 A Igreja na América Latina e Caribe em tempos de assembleia

Antonio Carlos de Melo Sá

Vulgo “Toninho Kalunga”, é católico-leigo orionita da Diocese de Osasco, engajado no Santuário São Luís Orione, em Cotia (SP). Atualmente, participa, em nível nacional, da formação e articulação de núcleos de cristãs e cristãos engajados na vida política da sociedade, ligados aos movimentos sociais, sindicais e das pastorais sociais 

Um dos grandes legados que deixará Papa Francisco: uma Igreja preocupada com os mais fracos e indefesos, defensora da vida e promotora da justiça

Fui escolhido pelo núcleo do qual participo, na articulação nacional da Teologia da Libertação, chamado POLÍTICA E RELIGIÃO e indicado pelo Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB), que é o organismo dentro da estrutura da CNBB que representa os leigos e leigas da Igreja Católica como sendo um dos noventa e quatro delegados brasileiros para participar da Primeira Assembleia Eclesial da América Latina e Caribe. 

Com o propósito de ajudar na reflexão e, com mais vontade ainda, de ajudar a explicar o que está acontecendo na Igreja Católica neste momento, resolvi escrever este artigo. Desde já, agradeço as valiosíssimas contribuições dos meus irmãos e irmãs:

a) o teólogo doutorando Emerson Sbacelloti,

b) a minha irmãzinha professora Cidinha de São José do Rio Preto (SP),

c) o grande amigo padre Paulo Adolfo do CEFEP,

d) a queridíssima professora da PUC-Campinas e Teóloga (com T maiúsculo mesmo) Ivenise Santinon,

e) o incentivador e companheiro padre Manuel Joaquim de Londrina e, finalmente,

f) a minha amada Irmã Marcia, salesiana, tão amável que junto com Cidinha, me ajudaram a achar o português perdido em minhas palavras (risos).

Este artigo continua aberto a correções e melhoria de entendimento nestes dois propósitos. 

Primeiro, vamos destrinchar algumas palavras, para ajudar na compreensão geral:

1. A primeira delas é SÍNODO.

A etimologia/origem da palavra SÍNODO, vai nos ajudar a compreender os fatos que estão em andamento na Igreja Católica. A palavra sínodo é uma palavra de origem grega e é composta, ou seja, ela mistura duas palavras: “syn” (“com”) e “hodós” (“caminho”). Portanto, sínodo significa “caminhar com”, ou “caminhar juntos”.

2. CELAM: Conselho Episcopal Latino-Americano, é uma entidade da Igreja Católica. Para facilitar nosso entendimento, o CELAM é a CNBB da América Latina. Se a CNBB agrega os bispos brasileiros, a CELAM por sua vez, agrega os bispos dos 22 países da América Latina e Caribe. É o CELAM que convoca as Conferências Episcopais, até então, eram realizados apenas com os bispos. Agora, elas são mais amplas, agregando padres, religiosos e religiosas, leigos e leigas.

Pronto, agora, como diria o personagem Odorico Paraguaçu, vamos botar de lado os entretantos e vamos aos finalmentes. 

Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe - Local da Assembleia

Aconteceu entre os dias 21 a 28 de novembro passado, a Primeira Assembleia Eclesial da América Latina e Caribe. E por que esse encontro foi diferente dos outros cinco encontros anteriores convocados pela Conferência Episcopal da América Latina e Caribe (CELAM)? 

Porque esta foi a primeira experiência com as características da SINODALIDADE da Igreja Católica, com a compreensão ampliada pelo Papa Francisco. Isso significou que, desta vez, houve a participação do conjunto de representes da Igreja Católica, ou seja, além dos bispos, – por isso, chama-se sínodo dos Bispos, – também foram participantes deste encontro: padres, religiosos/as e leigos/as. Ou seja, ao invés de ser uma reunião EPISCOPAL foi uma reunião ECLESIAL. 

A palavra episcopal provém de epíscopo, cuja etimologia/origem é do grego: episkopos. Ela é fruto da união de duas palavras: a raiz skep (= olhar) com o prefixo epi (= em cima, sobre). Portanto, o epíscopo (= bispo) é alguém que supervisiona, que está atento, zeloso e responsável por aquilo que está sendo observado por ele.

Já, a palavra eclesial vem da palavra grega ekklesia, que significa assembleia. Esse substantivo provém do verbo grego ekkaleô (= chamar para fora), denota a assembleia popular dos cidadãos da polis grega, isto é, as pessoas qualificadas para participarem das decisões importantes da sociedade daquela época. 

Esta é uma novidade dentro da Igreja Católica em seus mais de dois mil anos de história. Na verdade, é uma novidade que já aconteceu! No livro de Atos dos Apóstolos, já houve um tempo em que a Igreja foi plenamente SINODAL. Conforme podemos constatar em Atos 2,42-47.

Mas o que significa sínodo? 

Então, sínodo, proveniente do grego, significa no caminho, caminhar juntos, em sentido mais amplo. Com o tempo, essa palavra acabou sendo mais utilizada para se referir às assembleias de bispos ou religiosos. Esta Primeira Assembleia foi convocada pelo CELAM, a pedido, na verdade foi a mando, do Papa Francisco. Então, para que o “caminhar juntos”, ou seja, o ato de pensar os destinos da Igreja na América Latina e no Caribe, não ficasse, somente, para os bispos, Papa Francisco, em nome da sinodalidade, propôs uma ASSEMBLEIA, juntando aos bispos: leigos/as, religiosos/as e padres. 

Esta assembleia aconteceu no Santuário Nossa Senhora de Guadalupe, Cidade do México. Tratou-se, mais propriamente, de uma resposta a um chamado do Papa Francisco para que os católicos revisitassem a Conferência de Aparecida, ocorrida em 2007, e experimentassem uma nova forma de organizar suas Dioceses, Paróquias e Comunidades, num grandioso processo de escuta. 

Os Sínodos: Conferências Episcopais anteriores 

Antes, de tempos em tempos, principalmente após o Concílio Vaticano II, os bispos, arcebispos e cardeais se reuniram para organizar a vida da Igreja nas diversas partes do mundo. Na América Latina, a primeira reunião dessa natureza aconteceu em 1955, no Rio de Janeiro, Brasil. Depois, em 1968 a reunião aconteceu em Medellín, Colômbia. Onze anos depois, em 1979, ocorreu em Puebla, México. Em 1992, foi realizada a 4ª Conferência Episcopal da América Latina e Caribe, em Santo Domingo, na República Dominicana. Em 2007, foi a vez do 5ª Conferência Episcopal da América Latina e Caribe, que aconteceu no Santuário de Nossa Senhora Aparecida, no Brasil. 

Então, o que seria a 6ª Conferência Episcopal da América Latina e Caribe, promovida pelo CELAM, mudou para a 1ª Assembleia Eclesial da América Latina e Caribe. Este encontro contou com a participação de mil delegados e delegadas, de todo o continente americano, mas focado nos países da América Latina e Caribe. O Brasil participou com 314 delegados, com as vagas distribuídas conforme as vinculações eclesiais, sendo 64 bispos distribuídos proporcionalmente ao número de dioceses dos 19 regionais da CNBB, 63 vagas para padres e diáconos, 63 vagas para religiosos e institutos seculares distribuídas segundo os diferentes carismas, 94 indicações para leigos/as. Honrosamente, eu estava entre esses 94 delegados leigos. 

Todos nós (do núcleo dos leigos e leigas) fomos indicados pelo CNLB - Conselho Nacional do Laicato do Brasil, que foram, por sua vez, encaminhados através das pastorais, movimentos e organismos católicos. Além dos leigos e leigas, foram delegados também, evidentemente, bispos, padres, diáconos, religiosas e religiosos. Assim, a delegação brasileira foi a maior delegação presente nessa assembleia. 

Interior do Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe, Padroeira do México, na Cidade do México - 21 a 28 de novembro de 2021

Como aconteceu essa 1ª Assembleia

Como já informado, essa Assembleia aconteceu no México, no santuário de Nossa Senhora de Guadalupe. Do total de mil delegados inscritos, apenas setenta participaram presencialmente do encontro, todos os demais, incluindo nós do Brasil, participamos virtualmente. O encontro foi subdividido em 50 grupos menores com uma média de 20 pessoas em cada um, as quais se reuniram para discutir, através de um link com login que permitia a entrada nas respectivas salas.

Ali, se discutiu e se encaminhou as propostas de um processo anterior que foi chamado de processo de escuta, que aconteceu no segundo semestre deste ano. Dioceses, paróquias, e comunidades foram convidadas a participar em toda a América Latina e Caribe. No Brasil, mais de sete mil pessoas participaram, sendo ouvidas e oferecendo suas contribuições nesse processo de escuta. Se considerarmos que temos quase 150 milhões de católicos, esse número foi muito baixo. Mas essa questão nem de longe é a mais importante! O mais importante foi a experiência construída, o aprendizado proposto e a coragem em realizar um sínodo com a participação efetiva dos leigos e leigas.

Essa porta aberta por Papa Francisco é algo fantástico. A ação do Espírito Santo pôde ser sentida e os resultados dessa 1ª Assembleia Eclesial serão sentidos por toda a Igreja Católica. É um momento para celebrar e agradecer a Deus.

Muitas pessoas têm me falado que não ficaram nem sabendo dessas propostas. E é verdade. A pandemia do novo coronavírus atrapalhou muito esse processo de escuta e a participação mais efetiva da comunidade católica. Mas, isso tem de ser perguntado aos bispos e padres de cada diocese e comunidade, pois eles certamente sabiam.

Plenário presencial da 1ª Assembleia Eclesial da América Latina e  Caribe

O clericalismo se fez sentir

Aqui, reside um dos pontos que surgiu com muita força neste encontro. O clericalismo, que é essa força oculta, que, não raramente, faz uma profunda e obscura oposição ao Papa Francisco. Se a informação sobre o processo de escuta não chegou à sua comunidade é porque temos, das três, uma:

1ª) a pandemia atrapalhou a comunicação, ou

2ª) você está participando pouco da sua comunidade, o que em tempos de pandemia é compreensível, ou

3ª) seu padre e bispo são adeptos do clericalismo. Aliás, guarde bem essa palavra. 

Enfim, houve dificuldades para os cristãos-leigos/as participarem desse processo anterior de escuta, seja porque houve boicotes, seja porque as condições pandêmicas dificultaram aprofundar esse processo. Penso que este último fator tenha sido o preponderante. Contudo, o que tivemos foi uma amostra fabulosa do que pensa e como age a Igreja na América Latina e Caribe.

Na Assembleia, como eu já disse, estávamos divididos em grupos, em cada grupo havia uma diversidade muito interessante de pessoas. No meu grupo, havia gente do Paraguai, Argentina, Costa Rica, Peru, Brasil (eu e a companheira Guadalupe), República Dominicana, Chile e México. Sendo, apenas, 4 mulheres e 12 homens, destes, dois eram bispos, dois padres e dois diáconos. O formato proposto era o do método “Ver, Julgar e Agir”. Mas isso não foi aplicado. 

Para que esse formato se sustentasse, seria necessária uma boa análise de conjuntura anterior, e o que tínhamos era mais um modelo de instrução para podermos ir às salas. Então, isso acabou engessando muito o debate, e foi difícil compreender a proposta. A participação dos delegados nesses grupos era 100% virtual, ou seja, para participar, era necessário ter internet. 

O fato de não se estar presencialmente nos grupos foi outro fator que impediu, muito, compreender o processo. Justamente, por isso, as dioceses deveriam ter incentivado a participação do povo de Deus. Esse processo de escuta aconteceu de abril a outubro deste ano. 

Plenário da 1ª Assembleia Eclesial da América Latina e Caribe

Pontos positivos dessa 1ª Assembleia

Do meu ponto de vista, esse encontro ensinou muito. Foi um encontro corajoso e sincero. Muitas coisas boas aconteceram e discussões importantes foram abertas. Essa é uma porta que não se fecha mais. O que aconteceu ali, foi algo profundo (apesar das limitações) e gerará repercussões fortíssimas na Igreja.

Dentre as muitas discussões, uma delas é essencial para que o processo sinodal aconteça em nossa Igreja, ou seja, é necessário e urgente erradicar o clericalismo. A partir daí, as mulheres, por exemplo, poderão ocupar o seu legítimo espaço de poder e de decisão dentro da Igreja e, assim, serem protagonistas dentro e fora dela. 

O Espírito Santo soprou como brisa suave na Assembleia Eclesial e revelou-nos que precisamos trazer a religiosidade dos indígenas, dos afrodescendentes e inculturar nossa fé, ainda mais, estudar sua teologia. E, a partir da realidade dos pobres, dos índios e índias, dos negros e negras, e dos jovens, reavivar a beleza de nossa fé. 

Precisamos ir aonde estã0 os jovens, os moradores das periferias e dos condomínios, os gays e os ateus. Neste ponto, talvez precisemos dar uma atenção especial aos que já estão dentro da Igreja, pois muitos estão mais perdidos, aqui dentro, do que os que estão lá fora!

Nossos jovens, sejam eles crentes ou não, precisam saber que existem documentos, tais como uma Carta Encíclica Laudato Si’ (abaixe, leia e/ou imprima este documento, clicando aqui), outra Carta Encíclica intitulada Fratelli Tutti (abaixe, leia e/ou imprima este documento, clicando aqui), os quais foram escritos para dialogar com o povo, como um todo, e com eles, de modo especial e particular. Há uma mensagem aguardando que mensageiros possam distribuí-la. Aos que quiserem, como sugestão, leiam os documentos:

a) Exortação Apostólica Pós-sinodal Cristo Vive: aos jovens e todo o povo de Deus (para baixar, ler e imprimir, clique aqui); e

b) Exortação Apostólica Pós-sinodal Querida Amazônia: ao povo de Deus e a todas as pessoas de boa vontade (para baixar, ler e imprimir, clique aqui).

PAPA FRANCISCO assina a versão oficial da Carta Encíclica Fratelli Tutti junto ao túmulo de São Francisco, na cripta da Basílica Inferior de S. Francisco, em Assis (Itália)
Desafios e missão a partir dessa Assembleia 

A Assembleia Eclesial de Nossa Senhora de Guadalupe (México) guarda mistérios ainda não compreendidos. Particularmente, creio que ainda virá um documento final, assinado por Papa Francisco, do qual fará parte as doze prioridades e dos vinte e nove pontos que orientarão a missão da Igreja na América Latina e Caribe. 

Esse encontro trouxe temas essenciais e, evidentemente, não conseguimos enxergar outros. Por exemplo, uma parcela da Igreja, se esteve presente, não se manifestou. A ala contrária ao Papa Francisco não teve a ousadia de se expor. O clericalismo não se defendeu, os conservadores da defesa da Doutrina acima do Evangelho também não se expuseram. A Igreja do submundo, ali ficou! 

É necessário estar atento e forte. As mulheres conseguiram quebrar tabus, mas permanecem sem o sacramento da Ordem e sequer conseguimos debater abertamente para que sejam diaconisas. Embora tenham sido apontados caminhos, eles ainda não foram trilhados. A juventude ganhou prioridade número 1, mas não se fala em protagonismo. 

Grupos de Reflexão, via videoconferência, da 1ª Assembleia Eclesial da América Latina e Caribe - 21 a 28 de novembro de 2021

Resultados dessa 1ª Assembleia Eclesial 

Abaixo, segue as 12 PRIORIDADES que foram decididas pelos delegados, no encontro. Mas é importante salientar que são, ao todo, 41 ações e desafios evangelizadores e que vamos inserir nessa mesma carta. Aqui, reside uma preocupação e creio que esta seja uma tarefa das pastorais e movimentos sociais de dentro da Igreja compreender e assumir. 

Esses desafios, são o arcabouço que nasce da escuta de mais de 70 mil católicos que culmina com a escolha de 12 prioridades, sem que as outras sejam descartadas. Todos e todas nós, católicos e não católicos, somos convidados e convidadas a mergulhar nesses mistérios e nessa revelação que o Espírito Santo inspirou a cada um e a cada uma de nós! Vale muito ler e compreender cada uma dessas propostas. 

Vale a pena orar e pedir discernimento a Deus para saber qual é a sua missão dentro dessas propostas.

Vamos, agora, em nossas comunidades, grupos, pastorais e movimentos dialogar, compreender, orar e meditar sobre cada uma delas. Você é a parte mais importante desse processo de escuta. É a partir deste momento que estaremos recebendo o convite para sermos discípulas/os missionárias/os desta Igreja em Saída e, como gosta de dizer Papa Francisco, ir às periferias geográficas e humanas, para que lá possa contribuir com o projeto salvífico de nosso Deus. 

Como diz a canção, “a Verdade não cabe nestas margens estreitas demais”. Por isso, não se atenha apenas às doze prioridades. Pode ser que você não se encontre nelas. Convido você a jogar suas redes em águas mais profundas, certamente, ali, nos quarenta e um desafios e orientações pastorais, você vai entender e se identificar com o significado de ser pescador de homens e mulheres! 

Eis o NOSSO chamado:

PRIORIDADES


Abaixo, seguem as outros vinte e nove pontos discutidos. Decidi incluí-los para enriquecer, ainda mais, o campo de reflexão e ação para a nossa Igreja.


Observação: Edição e revisão final do artigo realizada por Pe. Telmo José Amaral de Figueiredo (Diocese de Jales – SP).

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