«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Estados Unidos: Católicos que voltam para a Igreja


Aceprensa
11 de julho de 2012
Reportagens


Mark M. Gray - cientista social e político
Nos EUA há 22 milhões de ex-católicos, em comparação a 75 milhões de pessoas que se consideram católicos. Antes se costumava dizer que, se não fosse pela imigração, os católicos americanos não seriam mais de 23% da população dos EUA. Mas agora é de observar que este valor também permanece estável graças aos 5 milhões de ex-católicos que voltam para a Igreja a cada ano.


Center for Applied Research in the Apostolate (CARA), Georgetown University, é um centro de pesquisa que realiza estudos empíricos para melhor entender o que acontece na Igreja Católica nos EUA. Um de seus principais investigadores é Mark M. Gray, doutor em Ciências Políticas e Mestrado em Ciências Sociais pela Universidade da Califórnia, Irvine.


Gray estudou um fenômeno no qual, normalmente, não prestam atenção os meios de comunicação: os católicos que abandonam a fé e, após alguns anos, voltam à prática religiosa. Do primeiro fenômeno costuma-se dar notícia, do segundo, quase nunca. Entre outras razões, porque os dados não são sempre fáceis de se encontrar.


Neste caso, Gray teve de cruzar dados de múltiplas fontes. Os mais importantes são uma série de pesquisas do Pew Forum on Religion & Public Life, realizadas com 20.031 católicos que participam da missa dominical nas paróquias de todo o país. Ele também usou uma pesquisa nacional com 1.504 americanos, publicada no início de junho passado, e o banco de dados do CARA.


Os dados obtidos das pesquisas do Pew Forum servem a Gray para estimar que, entre aqueles que frequentam a missa aos domingos, 13% são batizados que abandonaram a prática religiosa e retornaram mais tarde (equivalente a 2,3 milhões de pessoas). Depois Gray faz uma equivalência a partir de dados do CARA e concluiu que o número de pessoas que retornam é de 4,7 milhões por ano. A estes deve-se acrescentar cerca de 360.000 hispânicos de outra pesquisa.


No total, Gray estima que em 2012 retornarão para a prática religiosa algo acima de 5 milhões de batizados; equivalente a 9% da população adulta católica. Esta se situa, atualmente, em 97 milhões de pessoas (americanos ou não) em todo o país. Desses 97 milhões, 75 milhões (mais os 5 milhões que regressam por ano) se consideram católicos em relação àqueles que já não se identificam como tal.


Aqueles que abandonam a prática religiosa, o fazem em torno dos 20 anos de idade. Entre os que regressam há pessoas de todas as idades, mas o maior grupo, de longe, é dos que têm entre 25 e 34 anos. Normalmente, o retorno é motivado pelo matrimônio ou porque os filhos pequenos recebem algum sacramento.


A perda de fiéis é muito difundida em os EUA. Segundo uma pesquisa realizada pelo Pew Forum on Religion & Public Life, quase metade dos americanos mudaram de confissão  ou deixaram suas crenças (cf. Aceprensa, 09/03/2011).


O abandono afeta todas as confissões religiosas, em menor ou maior grau. Mas, como mostrado Gray, em seu blog, a "taxa de retenção" dos católicos (ou seja, daqueles que o continuam sendo) é melhor do que a de todas as denominações protestantes
  • A dos católicos é de 68%
  • Atrás deles estão: os batistas (60%), 
  • luteranos (59%), 
  • pentecostais (50%), 
  • metodistas (46%), 
  • episcopais [anglicanos] (45%), 
  • presbiterianos (41%) ...
Em vez disso, têm uma "taxa de retenção" melhor do que os católicos
  • hindus (84%), 
  • judeus (76%), 
  • muçulmanos (76%), 
  • greco-ortodoxos (73%) e 
  • os mórmons (70%).
Os ateus são os que têm a  "taxa de retenção" mais baixa (30%). Como diz Gray, "se você pensa que é difícil ser um pai católico ... Prove ser um pai ateu! Cerca de 70% dos americanos que foram criados sob o ensinamento de que Deus não existe, acabam por se tornar membros de uma religião quando adultos. "


Tradução do espanhol por: Pe. Telmo José Amaral de Figueiredo.


Fonte: Noticias Jóvenes - Instituto de Ciencias de la Comunicación - Internet: http://noticiasjovenes.com/index.php?name=News&file=article&sid=45690&theme=Printer - Acesso em: 25/07/2012 - às 16h05.

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