«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Bispo pede perdão por padre condenado por crimes sexuais

LEANDRO MARTINS
DE RIBEIRÃO PRETO

O bispo de Franca (400 km de SP), dom Pedro Luiz Stringhini [foto ao lado], divulgou nota na qual pede perdão, em nome da diocese, em razão do episódio envolvendo o padre José Afonso Dé, 76, que foi condenado a prisão por estupro e atentado violento ao pudor. O religioso aguarda julgamento de recurso em liberdade.


No texto enviado à Folha pelo bispo, Stringhini disse que a notícia da condenação do padre causou "profundo sofrimento, tristeza e perplexidade". O bispo afirma que a Diocese de Franca "acolhe com respeito a decisão da Justiça".


O padre Dé foi condenado pela 2ª Vara Criminal de Franca a 60 anos e oito meses de prisão por estupro e atentado violento ao pudor após ser denunciado pelo Ministério Público pela suposta prática de crimes sexuais contra oito coroinhas que o ajudavam na paróquia São Vicente de Paulo.


Na nota, o bispo diz que segue o exemplo do papa Bento 16 ao pedir perdão pelo caso - em junho do ano passado, em missa na praça São Pedro, no Vaticano, o papa implorou perdão pelos escândalos de pedofilia da Igreja Católica.


"SOFRIMENTO"


"Lamento o transtorno e sofrimento que esse episódio, desde o ano passado, trouxe aos fiéis católicos, à Igreja e à sociedade francana. Em nome da diocese, a exemplo do papa Bento 16, humildemente peço perdão a todos e reafirmo meu propósito de envidar esforços para que a Igreja diocesana prossiga com fidelidade e ardor sua missão", diz Stringhini, no texto.


O bispo segue dizendo que, publicamente, reafirma sua confiança no clero da Diocese de Franca.


"Reconheço a perseverança, a dedicação e o testemunho de vida dos padres, diáconos permanentes (casados) e diáconos transitórios (futuros sacerdotes); e o esforço que eles têm demonstrado no serviço generoso ao povo a eles confiado."


Em referência direta ao padre Dé, Stringhini diz que oferece "orações e amizade" e que deseja que o religioso possa "encontrar, no silêncio interior, conforto e direção por meio de uma vida de oração e meditação".


O CASO


Em abril do ano passado, o padre Dé [foto ao lado] foi denunciado pelo Ministério Público à Justiça por suposta prática de crimes sexuais contra oito coroinhas que o ajudavam.


O caso também chegou a ser investigado por integrantes da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Pedofilia, no Senado.


A defesa do padre alega, desde o início das investigações, que Dé é inocente. Após a condenação em primeira instância, o padre aguarda julgamento de recurso em liberdade.


A Folha não conseguiu ouvir Dé nesta quinta-feira [10/11/11]. Em declarações anteriores, o padre havia dito que pode ter sido mal interpretado por ser afetivo.


Fonte: FOLHA.COM - 10/11/2011 - 18h39 - Internet: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1004828-bispo-pede-perdao-por-padre-condenado-por-crimes-sexuais.shtml

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