«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

sábado, 12 de novembro de 2011

Demanda por energia no Brasil vai crescer mais que a da China

TATIANA FREITAS
DE SÃO PAULO


Expansão será de 2,2% ao ano até 2035, ante 2% no país asiático, afirma agência de energia
Gás e energia nuclear ganham relevância; uso da biomassa para gerar energia vai bater o do petróleo em 2025
A demanda por energia no Brasil vai crescer a um ritmo mais acelerado do que na China nas próximas décadas.


Segundo relatório anual da IEA (Agência Internacional de Energia), divulgado nesta semana, a demanda por energia no Brasil vai crescer 2,2% ao ano, entre 2009 e 2035.
Ao final do período, a demanda alcançará 421 milhões de toneladas de óleo equivalente (unidade que mede, de forma unificada para as diferentes fontes, a capacidade de geração de energia).


O percentual de crescimento é bem superior à média mundial, de 1,3% ao ano, e até à da China, de 2%. A expansão brasileira somente perde para a Índia, que verá a demanda aumentar 3,1% ao ano.


NOVAS FONTES
O gás natural terá um importante papel no desafio de atender à crescente demanda. A IEA estima que o consumo crescerá 6% ao ano no país, em resposta à maior oferta de gás com a exploração das reservas do pré-sal.


A demanda por energia nuclear também terá um forte crescimento, de 5,1% ao ano, e o uso da biomassa, o que inclui a cana-de-açúcar [foto ao lado] para a produção de combustíveis e geração de energia, crescerá 2,6% ao ano. A taxa é bem superior ao aumento da procura por óleo, de 0,8%.


Com isso, já em 2025 a procura por biomassa, ao atingir 121 milhões de toneladas de óleo equivalente, ultrapassará a de óleo, que será de 115 milhões de toneladas.
As projeções da IEA consideram crescimento econômico anual médio de 3,6% para o Brasil e para o mundo e assumem que os recentes compromissos políticos dos governos serão implementados, ainda que cautelosamente.


O percentual de fontes de energia renováveis na geração de energia subirá de 3%, em 2009, para 15% em 2035 em todo o mundo, graças a subsídios às fontes alternativas, que passarão de US$ 66 bilhões, em 2010, para quase US$ 250 bilhões em 2035.


No entanto, a IEA considera que a era dos combustíveis fósseis ainda está longe do fim, embora a sua predominância tenda a declinar.


O percentual deles no consumo global de energia cairá de 81% para 75% no período.
Contudo, as dificuldades para aumentar a oferta manterão o preço do petróleo elevado, em US$ 120 o barril em 2035.


Segundo a IEA, a dinâmica do mercado de energia será cada vez mais determinada por países não membros da OCDE, sendo responsáveis por 90% do aumento da procura por energia até 2035.


Apesar de ter um crescimento anual inferior ao do Brasil, a China consolidará a sua posição de maior consumidor mundial. Em 2035, os chineses consumirão 70% mais energia do que os EUA.


Fonte: Folha de S. Paulo - Mercado2/Commodities - Sábado, 12 de novembro de 2011 - Pg. 3 - Internet: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/8455-demanda-por-energia-no-brasil-vai-crescer-mais-que-a-da-china.shtml

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