«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Enchentes no Brasil [Uma história antiga e trágica!]

Caroline Faria

Entendendo as enchentes

Todo rio ou corpo d’água tem uma área em todo seu entorno que costuma inundar em determinadas épocas do ano ou quando há um índice de precipitação muito grande aumentando a vazão e causando um transbordamento.

Portanto, essas inundações, também chamadas de enchentes, são muito comuns e são fenômenos naturais que ocorrem em todos os corpos d’água.
O problema é que com a construção de cidades à beira de rios, que não respeitam este limite natural de transbordamento, este fenômeno natural pode causar transtornos e até se tornar muito perigoso.

Outro fator que contribui para o agravamento das enchentes, principalmente nas grandes cidades, é o fato de que a maior parte do solo é impermeabilizada pelo asfalto e concreto, diminuindo a quantidade de água que poderia ser infiltrada e aumentando ainda mais a vazão dos corpos d’água.

Junta-se a isto, o fato de que a maioria da população das grandes cidades ainda joga lixo nas ruas entupindo os sistemas artificiais de escoamento projetados pelas prefeituras, e temos um quadro típico do período de chuvas no Brasil: dezenas de cidades alagadas e pessoas desabrigadas.

A questão é que uma vez instalada a cidade torna-se muito complexo sanar estes problemas. Uma cidade como São Paulo, por exemplo, que tem altos índices pluviométricos e ainda é a uma das maiores manchas urbanas do mundo, possui a maior parte de seu solo impermeabilizado, e ainda uma grande quantidade de pessoas de baixa renda que não possuem acesso às condições adequadas de destinação de seus resíduos. Tendo estes o destino quase sempre certo, de leitos de rios ou bueiros.

Ou seja, a questão das enchentes no Brasil, ou em qualquer lugar do mundo onde haja falta de planejamento, deixa de ser uma questão puramente ambiental (de condições de precipitação, ou vazão de corpos d’água) e passa a ser também, social, econômica, estrutural e até mesmo política.

Só este ano mais de 190 mil pessoas foram afetadas por enchentes apenas na região nordeste do país, tendo sido gastos mais de 540 milhões de reais.

Outro fator que agrava a situação das enchentes são as mudanças climáticas. Com o desequilíbrio do clima algumas regiões que possuíam um clima regular, permanecem a maior parte do ano sem receber chuva que, depois, cai de maneira torrencial causando as enchentes.

Em alguns lugares ainda, têm ocorrido enchentes pela necessidade de abertura repentina de vertedouros em determinadas barragens devido ao fato de estas se encontrarem acima do seu limite de armazenamento.

Fonte: InfoEscola - Geografia>Hidrografia - 25/04/2008 - Internet: http://www.infoescola.com/hidrografia/enchentes-no-brasil/

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