«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Ultimato a cristãos nigerianos e Hungria a caminho da ditadura

Wálter Fanganiello Maierovitch

O ano de 2012 começa com perseguições aos cristãos do norte da Nigéria e com o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, 48 anos e no cargo desde abril de 2010, a esmagar  a democracia, com controle de jornais, televisões, perseguições a juízes, fim da autonomia do Banco Central e abertura para comportamentos  antissionistas. Tudo, aliás,  com base na nova constituição da Hungria (foi excluída a expressão República da Hungria) que acaba de entrar em vigor.

Na Nigéria, o governo do presidente Goodluck Jonathan não consegue impedir as ações terroristas de extremistas islâmicos conhecidos por Boko Haram [foto acima] e que se apresentam como ligados à rede da Al Qaeda-Central,  fundada e já dirigida pelo eliminado Osama Bin Laden.

Só em 2011, os terroristas da Boko Haran mataram 500 cristãos. A última tragédia ocorreu no dia de Natal, com 49 mortos e dezenas de feridos. No dia de Natal, os Boko Haram colocaram bombas em diversas igrejas Católicas e, em pleno culto, detonaram os explosivos.

Ontem, o porta-voz dos milicianos do Boko Haram deu um ultimato às comunidades cristãs que vivem no norte da Nigéria. Em dialeto hausa, avisou que os cristãos terão 3 dias para deixar todo o norte da Nigéria e serão massacrados caso não obedeçam ao ultimato.

Esse grupo de fanáticos, – que pratica atos de terror encapuzados e fortemente armados –, é chamado pela população nigeriana de Boko Haram, que significa, na língua hausa, “proibição à educação ocidental”.

O grupo Boko Haram atua na Nigéria desde 2009.

No sábado passado, o governo decretou estado de emergência no norte do país.

Para o secretário da Action Congresso of Nigéria, Alhaji Lai Mohamed, nada vai adiantar enquanto a sociedade civil não se engajar na guerra contra o terror dos milicianos do Boko Haram.

Os parlamentares que se manifestam contrários ao Boko Haram são considerados traidores, o que significa condenação à morte pelos extremistas.

O húngaro Viktor Orban é conhecido pela luta que conduziu à derrubada do regime comunista no seu país.

Pela segunda vez (a primeira faz dez anos), Orban, – que se apresenta como social-democrata–, chegou à condição de chefe do governo do seu país. Ele também já foi europarlamentar.

O seu segundo mandato de premier começou em abril de 2010 após derrotar nas eleições uma coalizão oposicionista.

Com a nova carta Constitucional, Orban pode se perpetuar no poder. Para isso, com a modificação constitucional, precisará apenas de 1/3 dos votos dos parlamentares. No momento, ele pressiona pelo afastamento de 300 magistrados dados como incômodos ao regime. Pelas novas regras constitucionais, toda a mídia está sob direto controle do governo, que tem poderes para proibir publicações e cassar as autorizações para circulações.

Orban já virou preocupação para a União Européia. O parlamento Europeu, em 16 de janeiro próximo, promete uma ofensiva contra as inclinações autoritárias de Orban e em resposta aos cerca de 100 mil húngaros que saíram em protesto pelo centro de Budapeste no final de semana.

Para Martin Schultz, que será o próximo presidente do euro-parlamento, a nova Constituição da Hungria afronta  os princípios fundamentais da constituição da União Européia. Assim, ele pedirá que se aplique a sanção prevista no artigo 7º. Do Tratado de Lisboa, ou seja, a suspensão do direito de a Hungria votar.

Fonte: TERRA.COM.BR - Sem Fronteiras - 4 de janeiro de 2012 - Internet: http://maierovitch.blog.terra.com.br/2012/01/04/ultimato-a-cristaos-nigerianos-e-hungria-a-caminho-da-ditadura/

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