«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

INCERTEZAS E APREENSÕES COM O MOMENTO POLÍTICO

José Álvaro Moisés*
Vandalismo e violência nas manifestações do Rio de Janeiro

Não estou seguro que os responsáveis pelo País - incluindo meus colegas da universidade, como os cientistas políticos - estão se dando conta completamente das implicações e das consequências do retorno da violência na vida pública brasileira. Só não está vendo quem não quer que o clima de mal-estar com o funcionamento de algumas instituições democráticas - e também com o governo de Dilma Rousseff e do PT - está dando lugar a inúmeras iniciativas de ação direta que, antes de se apoiar no diálogo, na negociação e nas instituições de representação, adotam a violência como forma de protesto e de expressão válida.
A morte de um jornalista, depredações do patrimônio público e privado, ônibus queimados, abusos das polícias despreparadas, crimes das milícias e pânico da população - tudo está dando sinais de que, aos poucos, em diferentes esferas da vida social e política, o conflito legítimo de sociedades complexas como a nossa está sendo tratado como se a única solução fosse o uso da força, da violência e do desprezo pela lei. Não digam, por favor, que governos de esquerda ou seus opostos estão sabendo o que fazer nem que os partidos de qualquer orientação estão sendo capazes de tirar a população da sua perplexidade.
Rostos cobertos em manifestações são sinal de reconhecimento de que se quer praticar atos ilegais, anti-humanos, da mesma forma que a prática da corrupção política mostra o desprezo pelas necessidades do povo e por regras de competição eleitoral equânime. Ambos são crimes contra a democracia. Mesmo sem exagerar o diagnóstico, o que está ocorrendo no Brasil contemporâneo assusta. O que têm a dizer os líderes da situação e da oposição sobre as incertezas do momento? 
* José Álvaro Moisés é professor de ciência política da USP.
Fonte: O Estado de S. Paulo - Metrópole - Quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014 - Pg. A15 - Internet: clique aqui.

Um comentário:

  1. Padre, a sua bênção!
    Colaboro sugerindo esses 2 sites para o senhor:
    http://www.midiasemmascara.org/
    https://www.google.com.br/#q=verde+a+nova+cor+do+comunismo
    Salve Maria!

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