«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

RESPEITO À DIVERSIDADE OU DITADURA IDEOLÓGICA?

Qual é a diversidade que querem ensinar na escola?

Anna Fusina

Denunciada na Itália a distribuição de livretos que definem os romances heterossexuais como violência e a religiosidade como um valor negativo
Gianluigi Gigli - deputado italiano

Na sessão parlamentar de 19 de fevereiro, os deputados italianos Gianluigi Gigli e Mario Sberna protestaram contra a publicação de três livretos didáticos intitulados "Educar para a diversidade na escola". O material foi editado pelo Instituto Bech e pelo Departamento para a Igualdade de Oportunidades, que depende da presidência do Conselho de Ministros da Itália.

Os dois parlamentares enfatizam que o conteúdo dos livretos, publicados com o selo da "Presidência do Conselho de Ministros - Departamento para a Igualdade de Oportunidades", propõe explicitamente "tornar as escolas mais abertas e receptivas, escolas de igualdade de oportunidades, que permitam e promovam o desenvolvimento saudável de todas as crianças independentemente da sua orientação sexual, além de fornecer aos professores as ferramentas para aprofundar as várias questões relacionadas com a homossexualidade, a fim deles próprios se tornarem educadores contra a homofobia".

Gigli e Sberna denunciam que, para os autores dos três livretos, "a igualdade de oportunidades consiste em ensinar a todos os alunos, do ensino fundamental ao ensino médio, que a família pai-mãe-filhos é apenas um ‘estereótipo da publicidade’; que os dois gêneros, masculino e feminino, são apenas uma abstração; que ler romances em que os protagonistas são heterossexuais é uma violência; que a religiosidade é um valor negativo. Os autores do material chegam ao ridículo de censurar as histórias infantis tradicionais porque elas apresentam, ‘de maneira limitante’, apenas dois sexos em vez de seis gêneros”. Gigli e Sberna observam ainda que os livretos propõem problemas de matemática que se baseiam em novos modelos de famílias homossexuais.

Na opinião dos dois parlamentares, os três livretos denunciados se alinham com iniciativas anteriores de “reeducação”, propostas pelo mesmo departamento, voltadas a profissionais da informação, funcionários de escolas e alunos de todos os níveis, ignorando, deliberadamente, a liberdade e as escolhas educativas das famílias dos estudantes.

Gigli e Sberna destacam que, "em face dos protestos e pedidos de explicações, o Ministério da Educação afirmou não saber nada sobre esta iniciativa nem ter aprovado de forma alguma a produção desse material didático”. Além disso, “o subsecretário do Ministério da Educação, Gabriele Toccafondi, declarou, em 15 de fevereiro, que é muito grave o fato de os livretos terem sido elaborados e distribuídos nas escolas sem a aprovação do Departamento para a Igualdade de Oportunidades e sem que o Ministério da Educação soubesse de nada”.
Mario Sberna - deputado italiano

Toccafondi acrescentou que o responsável pelo material, que agiu autonomamente ao produzi-lo e distribuí-lo em nome do Departamento para a Igualdade de Oportunidades, parece querer impor uma visão cultural unilateral, espalhando preocupação e confusão em todo o sistema de ensino, e que uma questão tão sensível requer atenção especial ao conteúdo e à linguagem utilizada, especialmente ao ser apresentada a crianças e adolescentes de todas as idades.

Em face desta situação, Gianluigi Gigli e Mario Sberna solicitaram que o presidente do Conselho de Ministros da Itália explique:

- como responderá ao alarme educacional gerado em muitas famílias pela iniciativa desautorizada de um departamento dependente da presidência do Conselho de Ministros;

- como garantirá que o mesmo departamento se limite às suas atribuições institucionais e não se arrogue a tarefa de “reeducar” os italianos, especialmente os estudantes, no “politicamente correto” e no “pensamento único das associações LGBT”;

- se irá substituir urgentemente o diretor do departamento responsável pelo abuso de função e pela tentativa de substituir a autoridade política em uma iniciativa que envolve aspectos extremamente importantes da vida social e âmbitos muito sensíveis do processo educativo das novas gerações;

- quem autorizou o uso de fundos europeus para financiar a iniciativa indevida do referido diretor e, caso este tenha agido sem autorização, se irá ressarcir a despesa que provocou injustificadamente;

- se o contrato com o Instituto Bech será rescindido imediatamente por utilizar a sua relação com a administração pública para fins obviamente ideológicos.

Fonte: ZENIT.ORG - Roma, 25 de Fevereiro de 2014 - Internet: clique aqui.
___________________________________________________________
A ideologia LGBT quer se tornar ditadura
Redação

Ditado em um documento do Departamento Contra a Discriminação Racial do Ministério da Igualdade de Oportunidades na Itália, as condições para limitar a liberdade de imprensa e de expressão dos jornalistas

A intenção ideológica das associações LGBT está se tornando mais e mais invasiva, a ponto de querer prejudicar a liberdade de imprensa e de expressão, obrigando os jornalistas a mudar o significado das definições, dos discursos e dos argumentos.

Conforme relatado pelo site da La Manif pour Tous Itália, UNAR, o Departamento Nacional Contra as discriminações raciais do Ministério da Igualdade de Oportunidades publicou em dezembro do ano passado um documento dirigido aos jornalistas intitulado: "Diretrizes para uma informação respeitosa das pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transexuais".

De acordo com este documento:

I: O sexo é uma característica anatômica, mas cada um escolhe ser homem ou mulher “independentemente do sexo anatômico de nascimento".

II: Diante dos "Coming out" (sair do armário, ndt) , ou seja, das pessoas que revelam suas próprias preferências sexuais, é preciso ressaltar os aspectos positivos como a coragem de quem se faz visível.

III: Considerar o termo "lésbica" um elogio.

IV: Sempre com relação ao “feminino”, se um transexual se sente mulher o jornalista tem que transcrever ‘a trans’ e não ‘o trans’.

V: Em vez de falar de prostitutas ou prostitutos use-se melhor a expressão "profissionais do sexo trans".

VI: Educar os leitores a um parecer benevolente sobre o "casamento homossexual" ou sobre “outra instituição ad hoc para o reconhecimento dos direitos LGBT”. A ideia básica é inculcar que "o casamento não existe in natura, enquanto que a homossexualidade existe in natura”. E ainda “os três conceitos: tradição, natureza, procriação são indícios de homofobia”

VII: É proibido falar de "casamento tradicional", e, em contraste de “matrimônio gay”, traduzindo como “matrimônio entre pessoas do mesmo sexo”.

VIII: Sobre o tema da adoção é proibido argumentar que a criança "precisa de uma figura masculina e de uma feminina como condição fundamental para a integridade do equilíbrio psicológico". É proibido falar de "barriga de aluguel", expressão "pejorativa", que deve ser substituída pela mais elegante "gestação de apoio".

IX: Quando nas transmissões são tratadas estas questões, os que conduzem, não são obrigados ao contraditório porque “Não existe uma espécie de consenso pré-determinado, objetivo, além do qual se torna imprescindível o contraditório”.

X: Os fotógrafos em suas reportagens aos “Gay Pride” (orgulho gay) são convidados a evitar imagens de pessoas “reluzentes e nuas”.

Também sobre o tema do "dever de crônica” que obriga a publicar todas as declarações, mesmo aquelas “de políticos e de representantes das instituições” não totalmente de acordo, que os discursos contrários à ideologia do gênero sejam colocados entre aspas, sublinhados como errados, contrapostos àqueles de representantes das organizações LGBT, que serão prontamente entrevistados. Se recomenta também uma “especial atenção no título”.


Fonte: ZENIT.ORG - Roma, 27 de Fevereiro de 2014 - Internet: clique aqui.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.