«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

domingo, 30 de março de 2014

Como o Facebook quer dominar o mundo

VINDU GOEL

THE NEW YORK TIMES

Empresa compra fábrica de drones e lança projeto para conectar dois terços da Terra
Drone da empresa Ascent - alimentado por energia solar (ficou 2 semanas no ar)

Fique atento, Google. O Facebook vem lutando pelo título de 'O melhor lugar do mundo para trabalhar". E o seu arsenal inclui drones não tripulados, satélites e óculos de realidade virtual.

Na quinta-feira, Mark Zuckerberg, presidente do Facebook, anunciou a criação de um laboratório com 50 especialistas em aeronáutica e cientistas espaciais para pesquisar de que maneira pode ser possível acessar a Internet por meio de drones movidos a energia solar e outras "aeronaves de conectividade".
Para começar, o Facebook comprou a Ascent, uma pequena empresa britânica cujos fundadores ajudaram a criar as primeiras versões de um drone movido a energia solar, o Zephyr.
"Queremos chegar a novas formas de conectividade que reduzam o custo", disse Yael Maguire, diretor de engenharia do novo Facebook Connectivity Lab. "Queremos descobrir se existem meios de o céu oferecer acesso à Internet."
É o segundo anúncio ambicioso feito pelo Facebook nesta semana e o terceiro no ano. Na terça, a companhia disse ter gasto US$ 2 bilhões na compra da Oculus VR, empresa que desenvolveu óculos de realidade virtual para jogos. No mês passado, a rede social anunciou a compra do WhatsApp, aplicativo que permite o envio de mensagens grátis, por US$ 19 bilhões. Já o novo laboratório faz parte do projeto Internet.org, de Zuckerberg, cujo objetivo é levar a Internet aos dois terços desconectados da população mundial.
Trabalhando com parceiros como Qualcomm e Nokia, o Facebook pretende explorar tecnologias para comprimir os dados de Internet, reduzir custo de celulares e estender as conexões para pessoas que não podem ter acesso ou vivem em lugares de difícil alcance. Os satélites podem propiciar o acesso à Internet para áreas pouco povoadas com conexões online irregulares e de custo alto.
O céu não é o limite
 O Facebook imagina drones que podem permanecer no ar por meses, até anos, a mais de 19 quilômetros acima do solo - bem acima de outros aviões e do clima muito variável. Para tornar a rede mais eficiente, disse Maguire, os drones mandariam dados um para o outro usando lasers antes de enviá-los para a terra. "Você precisa criar uma Internet no céu", disse Maguire. "Queremos seguir em inúmeras direções - algumas arriscadas que podem não funcionar". Segundo o executivo, o objetivo de conectar o mundo à Internet é importante para o Facebook e a empresa está determinada a concretizá-lo.
Para Matthew Eastwood, analista da consultoria IDC, o Facebook quer chegar a uma população que nunca deu lucro a provedoras de comunicação. "É preciso lhes dar crédito por pensarem diferente das operadoras".
As iniciativas do Facebook trazem à mente os esforços da sua rival do Vale do Silício, a Google, que está tentando levar a Internet para áreas remotas por meio de uma rede de balões voadores. A companhia também desenvolveu carros que dispensam o motorista, adquiriu empresas de robótica e criou numa série de projetos científicos que não parecem ter relação com suas atividades principais mantidas por anúncios.
"Quanto mais penso a respeito - drones e realidade virtual e o volume excessivo de dinheiro que pagaram pelo WhatsApp - acho que estão tomando decisões em lugar de uma sólida prática comercial implementada", disse Brian Blau, analista da empresa de pesquisa Gartner. "Às vezes acho que o Facebook tenta apenas não ficar por baixo do vizinho". Ou talvez do Google.
Maguire disse que não queria roubar ninguém do Google quando adicionava à sua lista 40 outros engenheiros espaciais, designers de aviões e magos das comunicações a laser à sua equipe. "Você não vai encontrar esses conhecimentos especializados nas comunidades tradicionais baseadas na Internet. Achamos que os talentos vêm de outras áreas".
TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO.
Fonte: O Estado de S. Paulo - Economia - Sábado, 29 de março de 2014 - Pg. B22 - Internet: clique aqui.

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