«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Fim da era dos Shoppings-Centers

RAUL JUSTE LORES
EDITOR DE “MERCADO”


Nas cidades norte-americanas mais sofisticadas, charmoso é bater perna

Os governos têm sido os maiores patrocinadores dos shoppings por estas terras. Insegurança, sujeira e calçadas estreitas e cheias de obstáculos acabam convencendo muita gente de que shopping é um oásis urbano.


Mas a iluminação artificial, os corredores monótonos que obrigam você a sempre andar mais que o necessário, as ruidosas praças de alimentação e o ar-condicionado constante são insustentáveis em tempos de economia de energia.


Esses caixotões já estão com os dias contados onde nasceram. Dezenas deles foram demolidos ou reconvertidos nos últimos anos nos subúrbios americanos.


Nas cidades mais sofisticadas norte-americanas, charmoso é bater perna, seja na Magnificent Mile, em Chicago, seja na Madison, em Chelsea, ou seja na Quinta Avenida, em Nova York (você se lembra de algum shopping em Manhattan?).


Aqui, a Oscar Freire é uma solitária sobrevivente no comércio de luxo ao ar livre. Seus lojistas copatrocinaram, junto com a prefeitura, a reforma das calçadas, o enterramento da fiação e a instalação de bancos, algo conhecido internacionalmente como "business improvement districts", áreas onde as melhorias são bancadas por empresas. Nova York tem 66 delas, mas aqui isso é raro.


Essa "shoppingficação" dos Jardins autorizada pela prefeitura ameaça boa parte do comércio de rua do bairro. Já vimos esse drama antes. Comércios fechados, imóveis encalhados, calçadas vazias, que geram mais insegurança e mais gente dentro de casa. Se os shoppings continuarem fechados para a cidade, São Paulo precisa decidir se eles são realmente bem-vindos.


Fonte: Folha de S. Paulo - Cotidiano - Domingo, 18 de dezembro de 2011 - Pg. C3 - Internet: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidiano/15559-nas-cidades-norte-americanas-mais-sofisticadas-charmoso-e-bater-perna.shtml

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