«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Se não estamos em guerra, o que será isso?

Polícia mata uma pessoa a cada 3 horas no país
que mata um policial todo dia

Arthur Stabile

Entre 2009 e 2016, ações das policiais militar ou civil mataram 21.897 pessoas.
No mesmo período, 2.994 agentes do Estado morreram,
segundo anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Uma pessoa morre a cada três horas e um policial foi assassinado por dia no Brasil entre 2009 e 2016. Os números no período de oito anos registraram 21.897 vítimas fatais de violência policial, enquanto 4.224 agentes morreram.

O anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública [clique aqui para baixar este relatório] apresenta crescimento em larga escala na violência policial. Há um salto de 194% em homicídios praticados por policiais, enquanto suas mortes em trabalho ou folga subiram 165,5% no período.

Em 2009, 2.177 pessoas morreram em intervenções policiais, seja praticada por polícias militares ou civis, contra 4.224 no ano passado. São 7,5 casos por dia, um a cada 3 horas e 12 minutos. [Se isso não for uma guerra, o que será, então???]

O aumento também se dá no total de vítimas policiais: foram 264 no primeiro ano do balanço, contra 437 em 2016. Um agente morreu por dia no Brasil nos últimos oito anos, um a cada 23 horas e 24 minutos.

Com base nos dados de 2016, o principal perfil da letalidade das polícias é de homens (99,3% dos casos), entre 12 e 29 anos (81,8%) e negros (76,2%). Houve crescimento de 25,8% entre 2015 e 2016.

Homens e negros também são os principais atingidos quando policiais são as vítimas: são a maior parte (98,2%) e também negros (56% das vezes, frente a 43% de brancos). Dois grupos etários se equivalem no levantamento, os de entre 40 e 49 anos (32,7%) e de 30 a 39 anos (30,9%).

O horário com mais ataques contra membros da força armada do Estado é de noite (38,7% das vezes), também com aumento neste período de 12 meses: 17,5%, comparando os 372 mortos de 2015 com 437 em 2016.

Fonte: Ponte – Terça-feira, 31 de outubro de 2017 – Internet: clique aqui.

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