«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

terça-feira, 1 de outubro de 2019

Um domingo especial para a Bíblia

Papa institui domingo dedicado à Bíblia

Ecclesia
30-09-2019

O Papa Francisco anunciou ontem a instituição de um
“Domingo da Palavra de Deus”,
celebração anual nas comunidades católicas que visa
promover a “familiaridade” com a Bíblia
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PAPA FRANCISCO
assinando sua Carta Apostólica sob forma de Motu Proprio "Aperuit illis",
dia 30 de setembro de 2019 - memória de São Jerônimo

Celebração anual vai assinalar-se pela primeira vez a 26 de janeiro de 2020.

A Bíblia não pode ser patrimônio só de alguns e, menos ainda, uma coletânea de livros para poucos privilegiados”, escreve, na carta apostólica “Aperuit illis” (Abriu-lhes o entendimento).

Para ler, baixar e imprimir a íntegra dessa
Carta Apostólica sob forma de Motu Proprio “Aperuit illis”,
clique aqui.

A celebração vai acontecer no III Domingo do Tempo Comum do calendário litúrgico, visando “a celebração, reflexão e divulgação da Palavra de Deus”.

“O dia dedicado à Bíblia pretende ser, não ‘uma vez no ano’, mas uma vez por todo o ano, porque temos urgente necessidade de nos tornar familiares e íntimos da Sagrada Escritura e do Ressuscitado, que não cessa de partir a Palavra e o Pão na comunidade dos crentes”, precisa o Papa.

A celebração anual vai ser assinalada pela primeira vez a 26 janeiro 2020, num momento em que decorrem tradicionalmente iniciativas que visam o diálogo entre confissões cristãs e com o mundo judaico.

“Não se trata de mera coincidência temporal: a celebração do Domingo da Palavra de Deus expressa uma valência ecumênica, porque a Sagrada Escritura indica, a quantos se colocam à sua escuta, o caminho a seguir para se chegar a uma unidade autêntica e sólida”, explica Francisco.

Este domingo da Bíblia já tinha sido sugerido no final do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, em novembro de 2016.

Escutar as Sagradas Escrituras para praticar a misericórdia: este é um grande desafio lançado à nossa vida. A Palavra de Deus é capaz de abrir os nossos olhos, permitindo-nos sair do individualismo que leva à asfixia e à esterilidade enquanto abre a estrada da partilha e da solidariedade”, escreve o Papa.

Francisco sublinha a importância da proclamação das leituras bíblicas, durante as celebrações litúrgicas, e das homilias, com recomendações aos sacerdotes.
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PAPA FRANCISCO
em procissão com o Evangeliário, livro que contém os textos dos Santos Evangelhos
lidos em dias festivos e Solenidades

“Não se pode improvisar o comentário às leituras sagradas. Sobretudo a nós, pregadores, pede-se o esforço de não nos alongarmos desmesuradamente com homilias enfatuadas ou sobre assuntos não atinentes”, aponta a carta apostólica.

O texto destaca que a Bíblia não é “uma coletânea de livros de história nem de crônicas”, assinalando a importância da “Tradição”.

“Antes de se tornar um texto escrito, a Sagrada Escritura foi transmitida oralmente e mantida viva pela fé dum povo que a reconhecia como sua história e princípio de identidade no meio de tantos outros povos. Por isso, a fé bíblica funda-se sobre a Palavra viva, não sobre um livro”, escreve o Papa.

Francisco encerra a carta apostólica com votos de que este “domingo dedicado à Palavra faça crescer no Povo de Deus uma religiosa e assídua familiaridade com as Sagradas Escrituras”.

Simbolicamente, o documento é dado a conhecer na Memória litúrgica de São Jerônimo e início do 1600º aniversário da morte do responsável pela “Vulgata”, a mais conhecida tradução para o latim da Bíblia.

Fonte: Instituto Humanitas Unisinos – Notícias – Terça-feira, 1 de outubro de 2019 – Internet: clique aqui.

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