«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

sábado, 28 de maio de 2011

Aumento súbito de investimento no país é "suspeito", diz FMI


PATRÍCIA CAMPOS MELLO
ENVIADA ESPECIAL AO RIO
Colaborou PEDRO SOARES, do Rio


Para o economista-chefe do fundo, governo deveria taxar esse tipo de fluxo de capital

O economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Olivier Blanchard [foto ao lado], afirmou ontem que o aumento súbito do investimento estrangeiro direto no Brasil é "suspeito" e que o governo deveria taxar esse tipo de fluxo de capital.

"Os números de investimento estrangeiro no Brasil são bastante suspeitos. O investimento começa a subir muito justamente quando ele fica de fora do imposto (IOF)Talvez esse dinheiro não seja mesmo investimento", disse Blanchard ontem, após seminário sobre fluxos de capital.

O governo elevou a cobrança de IOF sobre fluxos de capital de curto prazo para desestimular a entrada dessas aplicações, que têm levado à valorização do real.
A suspeita é que alguns investidores estão fazendo investimentos diretos de longo prazo para driblar o IOF.

No acumulado do ano, de janeiro a abril, a entrada líquida de investimento estrangeiro direto no Brasil foi de US$ 22,985 bilhões - o valor é quase três vezes maior que o fluxo que ingressou no país no mesmo período do ano passado.

Para Blanchard, o próximo passo do governo deveria ser aumentar o alcance das medidas "e começar a taxar o investimento direto".

O economista deixou claro que o FMI vê com bons olhos o uso de taxação para desestimular a entrada excessiva de capitais estrangeiros, que podem causar sobrevalorização da moeda e perda de competitividade da indústria. Mas afirmou que, provavelmente, o Brasil e outros países "não estão usando esses instrumentos da forma mais eficiente".
"Se estiverem dispostos a adotar uma ampla gama de controles de capital, aí sim funciona", avaliou.

MUDANÇA

A posição é uma mudança e tanto para o fundo, que até pouco tempo condenava o uso de instrumentos que restringissem a entrada ou saída de capitais estrangeiros.

No ano passado, o FMI passou a "aceitar" o uso instrumentos de controle, desde que antes fossem esgotadas todas as outras opções, como medidas de política fiscal e macroeconômica.

"Nós mudamos nossa posição. Não necessariamente o controle de capital tem de ser só o último recurso - às vezes é preciso adotá-lo como primeira linha de defesa", disse Blanchard.

Fonte: Folha de S. Paulo - Poder - Sábado, 28 de maio de 2011 - Pg. A12 - Internet: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po2805201118.htm

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