Três bispos do Pará ameaçados de morte, todos de origem estrangeira, passaram os dez dias da assembleia geral da CNBB sob proteção policial.
o espanhol d. José Luís Azcona Hermoso, da prelazia de Marajó, e
o italiano d. Flávio Giovenale, da diocese de Abaetetuba,
foram constantemente vigiados por cinco agentes de segurança, que se revezavam dia e noite.
A reportagem é de José Maria Mayrink e publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo, 13-05-2011.
D. Azcona disse que entrou na lista dos marcados para morrer por denunciar o tráfico de mulheres, drogas e armas em Marajó. Na diocese de Abaetetuba, disse d. Giovenale, a ameaça de morte vem dos traficantes, pois a região está na rota das drogas.
O bispo-prelado do Xingu, d. Erwin Kräutler, tem sempre policiais à sua volta. A proteção foi imposta pelo governo estadual, que alega ter informações de que, sem esse cuidado, ele seria assassinado. O bispo, austríaco naturalizado brasileiro, sempre denunciou a violência contra índios por causa da disputa de terra. Foi em seu território que pistoleiros mataram a missionária norte-americana naturalizada brasileira Dorothy Stang, em fevereiro de 2005.
Fonte: Instituto Humanitas Unisinos - On-Line - 13/05/2011 - Internet: http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=43235
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.