«Quando devemos fazer uma escolha e não a fazemos, isso já é uma escolha.» (William James [1842-1910]: filósofo e psicólogo norte-americano)

Quem sou eu

Jales, SP, Brazil
Sou presbítero da Igreja Católica Apostólica Romana. Fui ordenado padre no dia 22 de fevereiro de 1986, na Matriz de Fernandópolis, SP. Atuei como presbítero em Jales, paróquia Santo Antönio; em Fernandópolis, paróquia Santa Rita de Cássia; Guarani d`Oeste, paróquia Santo Antônio; Brasitânia, paróquia São Bom Jesus; São José do Rio Preto, paróquia Divino Espírito Santo; Cardoso, paróquia São Sebastião e Estrela d`Oeste, paróquia Nossa Senhora da Penha. Sou bacharel em Filosofia pelo Centro de Estudos da Arq. de Ribeirão Preto (SP); bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. da Assunção; Mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (Itália); curso de extensão universitária em Educação Popular com Paulo Freire; tenho Doutorado em Letras Hebraicas pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente, realizo meu Pós-doutorado na PUC de São Paulo. Estudei e sou fluente em língua italiana e francesa, leio com facilidade espanhol e inglês.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Aumento do abismo social na América Latina preocupa

Deborah Berlinck
O Globo
16-11-2013
Enrique García - Presidente da CAF

Os líderes da América Latina que se preparem: uma pesquisa do Fórum Econômico Mundial sobre tendências para 2014, junto a 1.500 especialistas de diversas áreas, coloca o aumento da disparidade entre ricos e pobres como principal problema da região, seguida de preocupações com crescimento econômico e educação. Quanto ao Brasil, cerca de 41% dos consultados apontaram problemas econômicos e financeiros como as “questões mais urgentes”.

Por outro lado, a pesquisa indica que o Brasil “é o país que vai atrair o foco na região”, por ser hoje o segundo maior mercado emergente, atrás da China. Mas, como outros países, da América Latina, tem um grande desafio pela frente:

"De maneira geral, problemas de desigualdade na América Latina não melhoraram, o que não ajudou a incentivar as pessoas e tem manchado nossa reputação no mundo" - constatou o boliviano Enrique García, presidente do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF - sigla em espanhol de Corporación Andina de Fomento), que preside o conselho do Fórum para a agenda latino-americana.

Já com relação à China, só 10% dos entrevistados apontaram problemas econômicos como uma preocupação. Sem surpresa, para a Grécia, 99% citaram a crise como principal tendência. A economia americana também preocupa muitos: 65%. E a do Reino Unido, ainda mais, 83%.

[Alguns resultados preocupantes]:
  • Na América do Norte, sobretudo nos Estados Unidos, o crescimento do fosso entre ricos e pobres preocupa 60% dos entrevistados
  • contra 64% na América Latina e na Ásia
  • 86% na Itália
  • 89% na Espanha
  • A pesquisa, chamada de “Outlook on the Global Agenda”, também constata que governos e população estão cada vez mais dissociados. A crise de legitimidade de governos e instituições é uma das dez tendências identificadas para 2014
"As pessoas, principalmente os jovens, perderam a crença em políticas econômicas", afirmou John Lipsky, professor do School of Advanced Internacional Studies e um dos envolvidos na pesquisa.

Outras tendências são verificados pelo estudo do Fórum Econômico Mundial são:
  • crescimento da tensão social na América do Norte, nas sociedades do Oriente Médio e na África; 
  • aumento de ataques cibernéticos; 
  • falta de ação para o combate às mudanças climáticas; 
  • expansão da classe média na Ásia; 
  • crescimento da importância das megacidades; e 
  • aumento da desinformação na internet.
Fonte: Instituto Humanitas Unisinos - Notícias - Sábado, 16 de novembro de 2013 - Internet: http://www.ihu.unisinos.br/noticias/525720-forum-economico-mundial-aumento-do-abismo-social-na-america-latina-preocupa

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.